Os times do São José EC e da Academia Manthiqueira estão bem perto de garantir suas vagas para a terceira fase do campeonato paulista da segunda divisão, a chama “bezinha”.
Isto porque as duas equipes venceram seus jogos de ida das oitavas de final do torneio e atuando como visitantes.
O Manthiqueira jogou em Osasco no Estádio José Liberatti e de virada bateu o SKA BRasil por 3 a 1. E o time de Guará ainda perdeu um pênalti quando a partida estava 1 a 0 para o adversário.
O destaque da equipe foi o bom atacante Miquéias que marcou 2 gols e já é um dos vices artilheiros do campeonato com 6 gols anotados.
Já o São José teve mais problemas mas conseguiu uma boa vitória por 3 a 2 sobre a Itapirense jogando no Estádio Francisco Vieira em Itapira.
A Águia do Vale abriu 2 a 0 no placar mas permitiu o empate do adversário. Mas teve forças para fazer o o gol da vitória e voltar para casa com o dever cumprido.
Juninho, autor do terceiro gol foi o melhor jogador do time.
Agora, na quarta feira dia 25/11 acontecerão os jogos de volta.
As 15:00 no Estádio Dario Rodrigues Leite em Guará o Manthiqueira poderá até perder por 2 gols de diferença que mesmo assim se classificará.
As 17:00 no Estádio Martins Pereira o São José tem a vantagem de poder até perder por 1 gol de diferença que seguirá no campeonato.
A competição começou com 35 clubes e agora são 16 que continuam no torneio. A partir do dia 25 ficarão apenas 8 clubes.
Os 2 melhores – campeão e vice – subirão para Série A-3 do campeonato paulista de 2021.
Ruben Fontes Neto, do site da Federação Paulista de Futebol
Torneio estadual brasileiro com o maior número de participantes, a Segunda Divisão Sub-23 do Campeonato Paulista é também um dos maiores desafios entre os treinadores, já que tem suas particularidades como a limitação de idade dos atletas. Entre os comandantes, quem tem se destacado nas últimas edições é Ricardo Costa. Em 2020, ele estará no comando do São José e tentará dar sequência nos seus bons resultados já que nas últimas quatro edições conquistou o acesso por Portuguesa Santista, EC São Bernardo e Marília.
Natural de Campinas, Ricardo Costa não tem histórico como futebolista. A preparação para se tornar técnico começou na universidade. Ele se formou em Educação Física na PUC Campinas e começou a trabalhar em comissões técnicas na parte física. “Comecei como preparador físico na base do Santo André. Passei pelo Guarani, trabalhei com o Evaristo Piza. Fui para o Japão e quando voltei, tive um convite para ser técnico do Itapirense, na base. Minha primeira experiência como técnico no profissional foi no Velo Clube, em 2009”, diz sobre o seu início.
Foi em 2015, porém, que o nome de Ricardo Costa passou a ser mais reconhecido. “Quando comecei a ter uma boa estrutura de trabalho foi no EC São Bernardo. Naquele ano montamos um time bom”, conta. Na temporada 2015, Costa deixou o clube do ABC quando já tinha a classificação para a fase de acesso assegurada. Sem ele, que optou por ir para a base do Mirassol, o clube terminou em quarto e permaneceu na divisão.
Respaldado pela campanha de 2015, Ricardo Costa foi contratado pela Portuguesa Santista em 2016. Com apenas uma derrota em 26 partidas, o clube santista não só garantiu o acesso como também foi o campeão. No ano seguinte, o técnico retornou ao EC São Bernardo e o acesso do clube que havia escapado dois anos antes foi conquistado. As campanhas de destaque seguiram nos anos seguintes. Pelo São José, chegou na semifinal em 2018 e perdeu o acesso para o Comercial ao sofrer um gol já nos acréscimos do segundo tempo, enquanto em 2019 voltou a comemorar a subida, desta vez dirigindo o Marília.
Questionado sobre se seria o principal técnico da divisão, Ricardo Costa não se esquiva de se colocar como um dos mais reconhecidos. “Eu acho que pelos resultados sim. Nesses últimos cinco anos dentro da divisão venho em destaque grande. Todo mundo fala que quando pegamos o time, somos favoritos”, afirma. “Mas tem outros grandes profissionais, como Betão Alcântara, que está no Vocem, o Sérgio Caetano, do XV de Jaú…”, avalia. China, Jorge Parraga, Paulinho McLaren e Lelo são alguns dos outros técnicos que trabalharão no campeonato (confira a lista completa no final da matéria). A ausência será Pinho. Aos 75 anos e com acessos nesta década por Barretos, Cotia e Comercial, ele comandaria o América, mas a pandemia de covid-19 fez ele se afastar da disputa.
Desafios
Ricardo Costa aponta a Segunda Divisão Sub-23 como um campeonato diferente dos demais e mais desafiador. “Todo ano os atletas se renovam por conta da idade, então a montagem do elenco nunca é fácil. A gente joga e já avalia atletas para o outro ano. Trabalhamos para subir, lógico, mas trabalhamos também pra montar equipe para o ano seguinte”, diz. “É mais fácil montar um time na Série A3 do que na Segunda Divisão. Lá já tem atletas que conhecem a divisão”, completa.
Por conta da juventude dos atletas que disputam a Segunda Divisão, Costa aponta também que é preciso trabalhar a questão técnica dos jogadores. “A questão de trabalho é a mesma, não muda tanto, mas o trabalho que fazemos no Sub-23 é uma continuação de base. Tem que orientar mais, falar mais e estar em cima dos atletas”, fala. “Além disso, na parte final temos que cobrar muita atenção, porque nem todos viveram decisões em suas carreiras, então a diferença maior é essa”, pontua.
Principal nome da divisão, Ricardo Costa ainda almeja voos maiores, mas não fecha as portas. “Não quero morrer na última divisão, mas quando a gente faz o que gosta, faz independente da divisão. Aqui sustento minha família, estou trabalhando. Me considero novo para a carreira e pelas conquistas eu tenho muito a crescer. Fiz um grande trabalho na Série A3 no Capivariano. Estava praticamente classificado antes da pandemia” disse relembrando do seu último trabalho. Pelo Capivariano, foram 11 jogos até o momento da pausa. O clube era o quarto colocado e ainda disputa o acesso, agora sob o comando de Jardel Bresolin.
Confira abaixo dos os técnicos da Segunda Divisão Sub-23:
América | Antônio Lucas |
Amparo | Ricardo Chuva |
Andradina | Rogério Ferreira (China) |
Araçatuba | Fábio Silverio |
Assisense | Michel Cordeiro |
Atlético Mogi | Valmir Silva |
Bandeirante | André Alves |
Barcelona | Professor Lino |
Brasilis | Juarez Sobreiro |
Elosport | José Antonio Liberato |
Flamengo | Raphael Laruccia |
Francana | Paulinho McLaren |
Grêmio Prudente | Ademir Fesan |
Grêmio São-carlense | Marcus Vunicius |
Guarulhos | Edu Lima |
Independente | Sandro Gomes |
Inter de Bebedouro | Valter Santos |
Itapirense | José Eduardo Clara |
Itararé | Rodrigo Casão |
Jabaquara | Euzebio Gonçalves (Lelo) |
Manthiqueira | Nilmara Alves |
Matonense | João Daniel |
Mauá Futebol | Fernando da Silva |
Mauaense | Tássio Lopes |
Osvaldo Cruz | Paulo Cesar dos Santos |
Rio Branco | Jorge Parraga |
São José | Ricardo Costa |
Ska Brasil | Leandro Mehlich |
Tanabi | Ailton Modesto |
Tupã | Bira Arruda |
União Barbarense | Angelo Foroni |
União Mogi | Cláudio Matosinhos |
União Suzano | Ricardo Papa e João Valim |
Vocem | Betão Alcântara |
XV de Jaú | Sérgio Caetano |
O Vasco da Gama é o time que mais mudou de técnico nos últimos 10 anos.
Com a saída de Ramon Menezes e achegada do português Sá Pinto, foram 21 mudanças no comando técnico do clube cruzmaltino.
Principal rival do Vasco, o Flamengo vem logo na sequencia com 19 trocas.
Confira o ranking abaixo.
1º) Vasco da Gama – 21 mudanças
2º) Flamengo – 20 mudanças
3º) Internacional e Botafogo – 17 mudanças
5º) Fluminense, Cruzeiro e São Paulo – 16 mudanças
8º) Atlético Mineiro – 15 mudanças
9º) Palmeiras – 14 mudanças
10º) Santos – 13 mudanças
11º) Corinthians – 11 mudanças
12º) Grêmio – 10 mudanças
© 2019. Futebol do Vale por Antonio Carmo.