Confira o texto publicado no site www.jogandojuntos.com.br do repórter Valtencir Vicente
O técnico Marcus Tatá, do Handebol Taubaté e da Seleção Brasileira, não poderá comandar a equipe nacional no Mundial do Egito. Ele é um dos quatro integrantes da delegação que contraíram covid-19 durante o período de preparação em Portugal.
Confira no material divulgado nesta terça-feira pela Agência Brasil de notícias.
Na véspera da viagem para o Egito para participar do Mundial de Handebol, a Seleção Brasileira da modalidade sofreu mais duas baixas por causa do novo coronavírus (covid-19). A Confederação Brasileira (CBHb) confirmou, nesta terça-feira (12), através de nota oficial, que o armador Thiagus Petrus e o técnico da equipe Marcus Tatá testaram positivo nos exames feitos na segunda. A dupla não poderá participar da viagem ao país africano. Os auxiliares Giancarlos Ramirez e Leonardo Bortolini comandarão o time. A comissão decidiu não chamar nenhum substituto para a vaga de Petrus.
O grupo nacional, concentrado desde 28 de dezembro em Portugal para um período de treinamentos, embarcariam na última sexta-feira. Mas a programação foi alterada já que, na quinta (6), foram detectados os primeiros cinco casos. O goleiro Leonardo Terçariol (Ferrugem), o supervisor Rafael Akio, o preparador físico Claudio Machado, o fisioterapeuta Daniel Santos e o analista de desempenho Luan Monteiro apresentam sintomas leves, mas seguem cumprindo o isolamento social de acordo com as autoridades sanitárias do país europeu.
Para o lugar do goleiro Ferrugem, foi convocado o experiente Bombom, do Toulouse. Mas a confirmação da viagem dele depende do resultado do teste, previsto para sair na noite desta terça-feira. O restante da equipe está liberado para a viagem à capital egípcia, Cairo, na quarta (13).
O Mundial de Handebol 2021 acontece entre 13 e 31 de janeiro. As partidas do mundial do Egito serão realizadas sem a presença de público devido à pandemia da covid-19. O primeiro jogo dos brasileiros será na sexta-feira, dia 15 de janeiro contra a Espanha. O Brasil está no grupo B, ao lado também de Tunísia e Polônia.
A Federação Paulista de Futebol divulgou neste início de ano as tabelas dos campeonatos paulistas das séries A2 e A3.
O futebol do Vale está nas competições com o EC Taubaté na A2 e o São José EC na A3.
Os dois torneios serão disputados por 16 clubes em cada série com o mesmo regulamento.
Na primeira fase cada time fará 15 jogos em turno único e os 8 melhores se classificarão para a fase de mata-mata.
Os dois melhores de cada divisão sobem ao final dos campeonatos.
O Taubaté tenta voltar a jogar o principal campeonato paulista que não disputa desde 1984. Já o São José tenta subir para a série A2 que disputou pela última vez em 2014.
O Burrão vai estrear fora de casa, provavelmente em Campinas contra o Red Bull Brasil. Seu primeiro jogo no Joaquinzão será na segunda rodada diante da Portuguesa Santista.
Já a Águia do Vale jogará sua primeira partida no Martins Pereira recebendo o Clube Atlético Linense. Na segunda rodada jogará em Capivari contra o Capivariano.
A Série A-2 começará dia 27 de fevereiro e a A-3 uma semana depois.
Toninho Cecílio foi contratado para ser o técnico do Taubaté, enquanto Ricardo Costa que foi campeão com a Águia da Bezinha ano passado, seguirá no comando do São José.
Águia do Vale bateu o Bandeirante de Birigui por 1 a 0 no segundo jogo da decisão.
Foi com muita emoção que o São José EC ficou com o título do Campeonato Paulista Sub-23 da Segunda Divisão de 2020. Depois de perder o jogo de ida da decisão por 2 a 1, a equipe do Vale do Paraíba não desistiu, teve dois jogadores expulsos e com um gol aos 45 minutos do segundo tempo venceu o Bandeirante pelo placar de 1 a 0, no estádio Martins Pereira, em São José dos Campos, na tarde deste sábado (19), e soltou o grito de campeão.
O São José EC jogava por uma vitória simples, isso porque, tinha a vantagem de jogar pelo empate no placar agregado por conta da melhor campanha. Dener Silva, de cabeça, foi o autor do gol do título. Agora, ambas as equipes começam o planejamento para a disputa do Paulistão A3, já que conquistaram o tão sonhado acesso
A partida começou bastante equilibrada, enquanto o Bandeirante tentou segurar a bola no ataque muito por conta da vantagem que tinha no placar agregado, o São José tentava responder em contra-ataques rápidos, apesar de jogar em casa. A melhor chance do time mandante veio aos 32 minutos. Breno arriscou da entrada da área e a bola bateu na marcação. Lucas Lino pegou o rebote e chutou rasteiro, mas parou em uma bela defesa do goleiro Barbato
A resposta do Bandeirante veio dois minutos depois, quando Mendes viu o goleiro Matheus Lopes adiantado e chutou de muito longe, buscando o ângulo, mas a bola acabou explodindo no travessão. Nos minutos finais, o São José ainda teve o volante Gustavo Nicola expulso ao levar o segundo cartão amarelo. Mas a primeira etapa terminou mesmo com o empate sem gols.
Na volta do intervalo, apesar da vantagem, o Bandeirante foi para a cima e nos 10 primeiros minutos do segundo tempo, criou duas chances de abrir o placar. Aos sete minutos, João Vitor arriscou da intermediária e Matheus Lopes fez a defesa em dois tempos. No minuto seguinte, Tatá driblou dois marcadores, invadiu a área e chutou cruzado, mas a bola acabou saindo rente à trave.
Depois disso, o São José foi para o tudo ou nada, afinal com apenas um gol a equipe chegaria ao título. Aos 18 minutos, Dener Germano avançou pela linha de fundo e bateu cruzado, mas o goleiro Barbato conseguiu fazer a defesa com os pés. Já aos 36 foi a vez de Meneghel cobrar falta com perigo e dessa vez o goleiro do Bandeirante espalmou para escanteio.
Do outro lado, o time visitante também teve uma boa chance. Aos 38, Rubim invadiu a área e bateu na saída do goleiro, que conseguiu se recuperar e fazer a defesa. No rebote, Agnaldo apareceu livre na área, mas não conseguiu completar para o gol. Nos acréscimos, o São José teve mais um jogador expulso, mas mesmo seguiu fazendo pressão e depois de tanto tentar, abriu o placar aos 45 minutos. Depois de uma cobrança de falta alçada na área, pelo meio campista Mykael, Dener Santos resvalou na bola e mandou para o fundo das redes. Como precisava apenas de um gol, o time mandante soltou o grito de campeão
FICHA TÉCNICA
São José 1 x 0 Bandeirante
(jogo de ida: 1 x 2)
Data: 19/12/2020
Horário: 17h
Local: Estádio Martins Pereira, em São José dos Campos (SO)
Árbitro: Paulo Sergio dos Santos
Assistentes: Fernando Afonso Gonçalves de Melo e Osvaldo Apipe de Medeiros Filho
São José: Matheus Lopes; Juninho, Raphael, Joaquim e Pavani (Meneghel); Gustavo Nicola, Mykaell e Neto Alexandre (Matheus Morais); Santiago (Bruno Luka), Lucas Lima (Dener Santos) e Breno (Dener Germano). Técnico: Ricardo Costa.
Bandeirante: Barbato; Iury, Léo Cruz, Gabriel Bahia e Felix (Fabio Júnior); Gabriel Rapchan, Pedro Favela e Danilinho; Tatá (Agnaldo), João Vitor (Welbber) e Mendes (Thiago Rubim). Técnico: André Alves.
Gol: Dener Santos, aos 46 minutos do segundo tempo, para o São José.
Cartões Amarelos: Gustavo Nicola e Joaquim (São José) e Agnaldo, Léo Cruz, Rapchan e Welbinho (Bandeirante).
Cartão Vermelho: Gustavo Nicola e Matheus Morais (São José)
Depois de 4 anos amargando a última divisão do futebol de São Paulo, Águia do Vale consegue o acesso.
O São José foi impecável e merecidamente está no Paulistão A3 de 2021. Na tarde deste domingo, o time joseense venceu o Manthiqueira por 4 a 0, no estádio Martins Pereira, em São José dos Campos, pelo jogo de volta das semifinais do Sub-23 Segunda Divisão.
O São José entrou em campo já com uma bela vantagem para garantir o acesso. No confronto de ida o time já havia vencido, de virada, por 2 a 1, em Guaratinguetá. Por isso, poderia até empatar no jogo deste domingo que ainda assim estaria na Série A3 e garantido na final do campeonato deste ano.
O adversário do São José na decisão da Segundona Paulista será o Bandeirante, que na outra semifinal despachou o Grêmio Prudente. O time de Birigui, além de finalista, também garantiu o acesso à Série A3 do ano que vem.
Com bola rolando, o Manthiqueira iniciou a partida pressionando o São José e criou a primeira chance de gol. Logo no primeiro minuto, Miqueias arriscou de fora da área, mas sem direção. Dois minutos depois foi a vez de Elorhan fazer jogada individual e chutar com perigo à meta do goleiro Matheus Lopes.
Contudo, foi o São José que abriu o placar. Aos 11 minutos, Breno dominou, passou pela marcação e chutou na saída do goleiro Giovani. O gol caiu como uma ducha de água fria no Manthiqueira, que ficou mais distante da classificação.
O São José se animou em campo e não demorou para ampliar. Aos 22, Mykaell cobrou escanteio e Neto Alexandre, de cabeça, mandou para as redes. Em desvantagem, o Manthiqueira não teve outra alternativa senão sair para o ataque e antes do intervalo acertou o travessão com Elorham.
No segundo tempo, o São José entrou em campo para controlar a vantagem. Tanto é que diminuiu o ritmo e bloqueou todas as investidas do Manthiqueira. Ainda assim, o time da casa fez o terceiro gol. Aos 26 minutos, Dener Santos foi para a linha de fundo e cruzou para Matheus Morais encher o pé e mandar para as redes.
Com o acesso e a vaga na final já garantidas, o São José ainda teve calma para marcar o quarto gol no Martins Pereira. Aos 30, Lucas Souza saiu em velocidade e foi derrubado dentro da área. Pênalti marcado e convertida por ele mesmo aos 32 minutos, dando números finais ao confronto no Vale do Paraíba.
FICHA TÉCNICA
SÃO JOSÉ 4 X 0 MANTHIQUEIRA
(Ida: Manthiqueira 1 x 2 São José)
Data: 13/12/2020.
Horário: 17h.
Local: Estádio Martins Pereira, em São José dos Campos (SP).
Árbitro: Paulo Cesar Francisco.
Assistentes: Fernando Afonso Gonçalves de Melo e Patrick André Bardauil.
São José: Matheus Lopes; Juninho, Raphael, Joaquim e Pavani; Gustavo Nicola, Mykaell (Bruno Luka) e Neto Alexandre (Meneghel); Santiago (Matheus Morais), Lucas Lima (Lucas Souza) e Breno (Dener Santos).
Técnico: Ricardo Costa.
Manthiqueira: Giovani; Matheuzinho (Júlio), João Victor Esquilo, Vinicius Cachorro e Ruan (Índio); Rodrigo Goiano, Osmar Toró (Douglas) e Matheus Piauí (Lucas Malta); Wendel, Elorhan e Miqueias (Daniel).
Técnico: Augusto Sobrinho.
Gols: Breno, aos 11, e Neto Alexandre, aos 22 minutos do primeiro tempo. Mateus Morais, aos 26, e Lucas Souza, (pênalti) aos 32 minutos do segundo tempo.
Ruben Fontes Neto, do site da Federação Paulista de Futebol
Torneio estadual brasileiro com o maior número de participantes, a Segunda Divisão Sub-23 do Campeonato Paulista é também um dos maiores desafios entre os treinadores, já que tem suas particularidades como a limitação de idade dos atletas. Entre os comandantes, quem tem se destacado nas últimas edições é Ricardo Costa. Em 2020, ele estará no comando do São José e tentará dar sequência nos seus bons resultados já que nas últimas quatro edições conquistou o acesso por Portuguesa Santista, EC São Bernardo e Marília.
Natural de Campinas, Ricardo Costa não tem histórico como futebolista. A preparação para se tornar técnico começou na universidade. Ele se formou em Educação Física na PUC Campinas e começou a trabalhar em comissões técnicas na parte física. “Comecei como preparador físico na base do Santo André. Passei pelo Guarani, trabalhei com o Evaristo Piza. Fui para o Japão e quando voltei, tive um convite para ser técnico do Itapirense, na base. Minha primeira experiência como técnico no profissional foi no Velo Clube, em 2009”, diz sobre o seu início.
Foi em 2015, porém, que o nome de Ricardo Costa passou a ser mais reconhecido. “Quando comecei a ter uma boa estrutura de trabalho foi no EC São Bernardo. Naquele ano montamos um time bom”, conta. Na temporada 2015, Costa deixou o clube do ABC quando já tinha a classificação para a fase de acesso assegurada. Sem ele, que optou por ir para a base do Mirassol, o clube terminou em quarto e permaneceu na divisão.
Respaldado pela campanha de 2015, Ricardo Costa foi contratado pela Portuguesa Santista em 2016. Com apenas uma derrota em 26 partidas, o clube santista não só garantiu o acesso como também foi o campeão. No ano seguinte, o técnico retornou ao EC São Bernardo e o acesso do clube que havia escapado dois anos antes foi conquistado. As campanhas de destaque seguiram nos anos seguintes. Pelo São José, chegou na semifinal em 2018 e perdeu o acesso para o Comercial ao sofrer um gol já nos acréscimos do segundo tempo, enquanto em 2019 voltou a comemorar a subida, desta vez dirigindo o Marília.
Questionado sobre se seria o principal técnico da divisão, Ricardo Costa não se esquiva de se colocar como um dos mais reconhecidos. “Eu acho que pelos resultados sim. Nesses últimos cinco anos dentro da divisão venho em destaque grande. Todo mundo fala que quando pegamos o time, somos favoritos”, afirma. “Mas tem outros grandes profissionais, como Betão Alcântara, que está no Vocem, o Sérgio Caetano, do XV de Jaú…”, avalia. China, Jorge Parraga, Paulinho McLaren e Lelo são alguns dos outros técnicos que trabalharão no campeonato (confira a lista completa no final da matéria). A ausência será Pinho. Aos 75 anos e com acessos nesta década por Barretos, Cotia e Comercial, ele comandaria o América, mas a pandemia de covid-19 fez ele se afastar da disputa.
Desafios
Ricardo Costa aponta a Segunda Divisão Sub-23 como um campeonato diferente dos demais e mais desafiador. “Todo ano os atletas se renovam por conta da idade, então a montagem do elenco nunca é fácil. A gente joga e já avalia atletas para o outro ano. Trabalhamos para subir, lógico, mas trabalhamos também pra montar equipe para o ano seguinte”, diz. “É mais fácil montar um time na Série A3 do que na Segunda Divisão. Lá já tem atletas que conhecem a divisão”, completa.
Por conta da juventude dos atletas que disputam a Segunda Divisão, Costa aponta também que é preciso trabalhar a questão técnica dos jogadores. “A questão de trabalho é a mesma, não muda tanto, mas o trabalho que fazemos no Sub-23 é uma continuação de base. Tem que orientar mais, falar mais e estar em cima dos atletas”, fala. “Além disso, na parte final temos que cobrar muita atenção, porque nem todos viveram decisões em suas carreiras, então a diferença maior é essa”, pontua.
Principal nome da divisão, Ricardo Costa ainda almeja voos maiores, mas não fecha as portas. “Não quero morrer na última divisão, mas quando a gente faz o que gosta, faz independente da divisão. Aqui sustento minha família, estou trabalhando. Me considero novo para a carreira e pelas conquistas eu tenho muito a crescer. Fiz um grande trabalho na Série A3 no Capivariano. Estava praticamente classificado antes da pandemia” disse relembrando do seu último trabalho. Pelo Capivariano, foram 11 jogos até o momento da pausa. O clube era o quarto colocado e ainda disputa o acesso, agora sob o comando de Jardel Bresolin.
Confira abaixo dos os técnicos da Segunda Divisão Sub-23:
América | Antônio Lucas |
Amparo | Ricardo Chuva |
Andradina | Rogério Ferreira (China) |
Araçatuba | Fábio Silverio |
Assisense | Michel Cordeiro |
Atlético Mogi | Valmir Silva |
Bandeirante | André Alves |
Barcelona | Professor Lino |
Brasilis | Juarez Sobreiro |
Elosport | José Antonio Liberato |
Flamengo | Raphael Laruccia |
Francana | Paulinho McLaren |
Grêmio Prudente | Ademir Fesan |
Grêmio São-carlense | Marcus Vunicius |
Guarulhos | Edu Lima |
Independente | Sandro Gomes |
Inter de Bebedouro | Valter Santos |
Itapirense | José Eduardo Clara |
Itararé | Rodrigo Casão |
Jabaquara | Euzebio Gonçalves (Lelo) |
Manthiqueira | Nilmara Alves |
Matonense | João Daniel |
Mauá Futebol | Fernando da Silva |
Mauaense | Tássio Lopes |
Osvaldo Cruz | Paulo Cesar dos Santos |
Rio Branco | Jorge Parraga |
São José | Ricardo Costa |
Ska Brasil | Leandro Mehlich |
Tanabi | Ailton Modesto |
Tupã | Bira Arruda |
União Barbarense | Angelo Foroni |
União Mogi | Cláudio Matosinhos |
União Suzano | Ricardo Papa e João Valim |
Vocem | Betão Alcântara |
XV de Jaú | Sérgio Caetano |
Pelo segundo ano seguido, o atacante Ytalo, do Bragantino, está no topo da lista de artilheiros do Campeonato Paulista. Neste ano inclusive, ele foi líder isolado no quesito.
Os sete gols neste ano igualam o número de 2019, quando Ytalo dividiu a artilharia com Jean Mota (Santos), Diego Cardoso (Guarani) e Rafael Costa (Botafogo). Em 2018, Borja, do Palmeiras, também atingiu sete gols. É a repetição do menor número de um goleador numa edição desde 1916, quando Aparício fez sete pelo Corinthians.
Campeão paulista de 2020, o Palmeiras teve Willian como principal artilheiro, com seis gols.
Na história do Paulistão, o Santos é a equipe que mais vezes teve um jogador como artilheiro da competição. Foram 24 ocasiões. Onze dessas foram com Pelé. Logo depois do Peixe vêm Corinthians com 20, São Paulo, 19, e Palmeiras, 13, incluindo os anos de Palestra Itália.
O jogador maior artilheiro de uma mesma edição foi Pelé. O Rei marcou 58 gols em 1958. Pelé detém também o recorde de mais vezes ter sido o artilheiro do campeonato. Foram 11 vezes. De 1957 a 1965, em 1969 e 1973.
Artilheiros do Paulistão ano a ano:
Ano | Artilheiro | |
1902 | Charles Miller (São Paulo Athletic) | 10 Gols |
1903 | Álvaro (Paulistano) e Herbert Boyes (São Paulo Athletic) | 4 |
1904 | Charles Miller e Herbert Boyes (São Paulo Athletic) | 9 |
1905 | Hermann Friese (Germânia) | 14 |
1906 | Fuller (Germânia) | 6 |
1907 | Léo (Internacional) | 8 |
1908 | Peres (Paulistano) | 6 |
1909 | Bibi (Paulistano) | 9 |
1910 | Herbert Boyes (São Paulo Athletic), Eurico (AA das Palmeiras) e Rubens Sales (Paulistano) | 9 |
1911 | Décio (Americano) | 7 |
1912 | Friedenreich (Mackenzie) | 12 |
1913 | Luiz (AA das Palmeiras), José Pedro, Luiz Alves, Renato e Whately (Mackenzie), e Mesquita (Paulistano) | 3 |
1914 | Friedenreich (Ypiranga) e Neco (Corinthians) | 12 |
1915 | Nazaré (AA das Palmeiras/APEA) e Facchini (Campos Elíseos/LPF) | 13/APEA e 17/LPF |
1916 | Mariano (Paulistano/APEA) e Aparício (Corinthians/LPF) | 8/APEA e 7/LPF |
1917 | Friedenreich (Ypiranga) | 15 |
1918 | Friedenreich (Paulistano) | 25 |
1919 | Friedenreich (Paulistano) | 26 |
1920 | Neco (Corinthians) | 24 |
1921 | Friedenreich (Paulistano) | 33 |
1922 | Gambarotta (Corinthians) | 19 |
1923 | Feitiço (AA São Bento) | 18 |
1924 | Feitiço (AA São Bento) | 14 |
1925 | Feitiço (AA São Bento) | 10 |
1926 | Heitor (Palestra Itália/APEA) e Filó (Paulistano/LAF) | 18/APEA e 16/LAF |
1927 | Araken (Santos/APEA) e Friedenreich (Paulistano/LAF) | 31/APEA e 13/LAF |
1928 | Heitor (Palestra Itália/APEA) e Friedenreich (Paulistano/LAF) | 16/APEA e 29/LAF |
1929 | Feitiço (Santos/APEA) e Friedenreich (Paulistano/LAF) | 12/APEA e 16/LAF |
1930 | Feitiço (Santos) | 37 |
1931 | Feitiço (Santos) | 39 |
1932 | Romeu (Palestra Itália) | 18 |
1933 | Valdemar de Brito (São Paulo) | 31 |
1934 | Romeu (Palestra Itália) | 13 |
1935 | Figueiredo (Ypiranga/APEA) e Teleco (Corinthians/LPF) | 19/APEA e 9/LPF |
1936 | Carioca (Portuguesa/APEA) e Teleco (Corinthians/LPF) | 18/APEA e 28/LPF |
1937 | Teleco (Corinthians) | 15 |
1938 | Eliseu (São Paulo) | 13 |
1939 | Teleco (Corinthians) | 32 |
1940 | Peixe (Ypiranga) | 21 |
1941 | Teleco (Corinthians) | 26 |
1942 | Milani (Corinthians) | 24 |
1943 | Hércules (São Paulo) | 19 |
1944 | Luizinho (São Paulo) | 22 |
1945 | Servílio (Corinthians) e Passarinho (São Paulo Railway) | 17 |
1946 | Servílio (Corinthians) | 19 |
1947 | Servílio (Corinthians) | 19 |
1948 | Cilas (Ypiranga) | 19 |
1949 | Friaça (São Paulo) | 24 |
1950 | Pinga (Portuguesa) | 22 |
1951 | Carbone (Corinthians) | 30 |
1952 | Baltazar (Corinthians) | 27 |
1953 | Humberto Tozzi (Palmeiras) | 22 |
1954 | Humberto Tozzi (Palmeiras) | 36 |
1955 | Del Vecchio (Santos) | 23 |
1956 | Zizinho (São Paulo) | 16 |
1957 | Pelé (Santos) | 17 |
1958 | Pelé (Santos) | 58 |
1959 | Pelé (Santos) | 44 |
1960 | Pelé (Santos) | 34 |
1961 | Pelé (Santos) | 47 |
1962 | Pelé (Santos) | 37 |
1963 | Pelé (Santos) | 22 |
1964 | Pelé (Santos) | 34 |
1965 | Pelé (Santos) | 49 |
1966 | Toninho Guerreiro (Santos) | 24 |
1967 | Flávio (Corinthians) | 21 |
1968 | Téia (Ferroviária) | 20 |
1969 | Pelé (Santos) | 26 |
1970 | Toninho Guerreiro (São Paulo) | 13 |
1971 | César (Palmeiras) | 18 |
1972 | Toninho Guerreiro (São Paulo) | 17 |
1973 | Pelé (Santos) | 11 |
1974 | Geraldo (Botafogo) | 23 |
1975 | Serginho Chulapa (São Paulo) | 22 |
1976 | Sócrates (Botafogo) | 15 |
1977 | Serginho Chulapa (São Paulo) | 32 |
1978 | Juari (Santos) | 29 |
1979 | Luis Fernando (América) | 21 |
1980 | Edmar (Taubaté) | 17 |
1981 | Jorge Mendonça (Guarani) | 38 |
1982 | Casagrande (Corinthians) | 28 |
1983 | Serginho Chulapa (Santos) | 22 |
1984 | Chiquinho (Botafogo) e Serginho Chulapa (Santos) | 16 |
1985 | Careca (São Paulo) | 23 |
1986 | Kita (Inter de Limeira) | 23 |
1987 | Edmar (Corinthians) | 19 |
1988 | Evair (Guarani) | 19 |
1989 | Toninho (Portuguesa) e Toni (São José) | 13 |
1990 | Volnei (Ferroviária), Rubem (Guarani) e Alberto (Ituano) | 20 |
1991 | Raí (São Paulo) | 20 |
1992 | Válber (Mogi Mirim) | 17 |
1993 | Viola (Corinthians) | 20 |
1994 | Evair (Palmeiras) | 23 |
1995 | Paulinho McLaren (Portuguesa) e Bentinho (São Paulo) | 20 |
1996 | Giovanni (Santos) | 24 |
1997 | Dodô (São Paulo) | 19 |
1998 | França (São Paulo) | 12 |
1999 | Alex (Palmeiras) | 12 |
2000 | França (São Paulo) | 18 |
2001 | Washington (Ponte Preta) | 16 |
2002 | Alex Alves (Juventus) | 17 |
2003 | Luis Fabiano (São Paulo) | 8 |
2004 | Vagner Love (Palmeiras) | 12 |
2005 | Finazzi (América) | 17 |
2006 | Nilmar (Corinthians) | 18 |
2007 | Somália (São Caetano) | 13 |
2008 | Alex Mineiro (Palmeiras) | 15 |
2009 | Pedrão (Barueri) | 16 |
2010 | Ricardo Bueno (Oeste) | 16 |
2011 | Elano (Santos) e Liedson (Corinthians) | 11 |
2012 | Neymar (Santos) | 20 |
2013 | William (Ponte Preta) | 13 |
2014 | Alan Kardec (Palmeiras), Léo Costa (Rio Claro), Cícero (Santos) e Luis Fabiano (São Paulo) | 9 |
2015 | Ricardo Oliveira (Santos) | 11 |
2016 | Roger (RB Brasil) | 11 |
2017 | Gilberto (São Paulo) e William Pottker (Ponte Preta) | 9 |
2018 | Borja (Palmeiras) | 7 |
2019 | Jean Mota (Santos), Ytalo (RB Brasil), Diego Cardoso (Guarani) e Rafael Costa (Botafogo) | 7 |
2020 | Ytalo (Bragantino) | 7 |
Texto originalmente publicado no site da Federação Paulista de Futebol
Foi no jogo de estreia de um dos maiores jogadores brasileiros da época em um clássico importante válido pelo Campeonato Paulista de 1942. O estreante vestindo a camisa tricolor era Leônidas da Silva. Tais ingredientes motivaram a torcida a lotar o Pacaembu, e mais do que isso, a transformar o confronto entre São Paulo e Corinthians na partida de maior público da história do estádio com 70.281 espectadores.
Majestoso emocionante
A partida, realizada no dia 24 de maio de 1942, não decepcionou nenhum dos mais de 70 mil torcedores presentes no palco mais tradicional do futebol paulista. Recheado de emoções e jogadas plásticas de ambos os lados, o empate, por 3 a 3, entre São Paulo e Corinthians foi pouco para explicar todas as particularidades do clássico.
Maior personagem em campo, Leônidas da Silva não decepcionou a todos que foram ver o clássico. O jogador, um dos grandes craques do futebol nacional, tinha sido contratado pelo São Paulo pela maior quantia do futebol sul-americano: 200 contos de réis. Na época, o valor se assemelhava a uma verdadeira fortuna, ainda mais que os prêmios das loterias da década de 40 giravam em torno de no máximo de 300 contos de réis.
Os jornais da época relataram um jogo muito aguerrido e movimentado. Enquanto o São Paulo vivia a empolgação de ter contratado um dos melhores jogadores da época por valor recorde, os corintianos vinham motivados em estragar a festa tricolor. Motivação que foi o suficiente para o Alvinegro abrir o placar com Jeronimo, aos 10 da etapa inicial. Após empate de Lola em assistência de Leônidas, as duas equipes terminaram o primeiro tempo empatadas por 1 a 1.
Já na segunda etapa, mais emoção: logo aos 3 minutos, Servílio colocou o Corinthians novamente à frente do placar. A reação tricolor começou com Luizinho e Teixeirinha, virando o jogo a favor do São Paulo. No final da partida, Servílio empatou novamente e deu números finais em um dos grandes clássicos entre São Paulo e Corinthians.
Repercussão na mídia
Já no dia seguinte ao clássico, o grande jogo protagonizado pelas duas equipes recebeu a alcunha de ‘Choque Majestoso’ pelo jornal Gazeta Esportiva. A matéria fazia questão de ressaltar a estreia de Leônidas, o estádio lotado, as viradas e os lances de combatividade de ambos os times. Foi a primeira que faziam referência ao jogo entre São Paulo e Corinthians como ‘Majestoso’, termo utilizado até hoje.
O campeão de 1942 foi o Palmeiras, justamente no ano que precisou mudar de nome de Palestra Itália para Palmeiras.
Ficha técnica:
Corinthians 3 x 3 São Paulo
Competição: Campeonato Paulista de 1942 – 1º Turno;
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo;
Data: 24 de maio de 1942;
Árbitro: Jorge Gomes de Lima “Joreca”;
Público: 71.281 pagantes.
Gols: Jerônimo e Servílio (2) (SCCP); Lola, Luizinho e Teixeirinha (SPFC).
Corinthians: Joel; Agostinho e Chico Preto; Jango, Brandão e Dino; Jerônimo, Milani, Servílio, Eduardinho e Hércules. Técnico: Rato.
São Paulo: Doutor; Fiorotti e Virgílio; Waldemar Zaclis, Lola e Silva; Luizinho, Waldemar de Brito, Leônidas, Teixeirinha e Pardal. Capitão: Fiorotti. Técnico: Conrado Ross.
Em jogo que fechou a 5ª rodada do Paulistão/2020, o Santos ganhou ontem (10/02) do Botafogo de Ribeirão Preto por 2 a 0 na Vila Belmiro.
Então vamos relembrar aqui um outro jogo entre esses dois times. Jogo histórico. Pois foi nele que o Rei Pelé marcou o maior número de gols em uma só partida durante toda sua carreira.
Começou essa semana mais um campeonato paulista da série A1, que é a principal divisão da FPF. O Corinthians defende seu tri-campeonato e os demais times tentar derrubar o Timão.
Os chamados 4 grandes clubes de São Paulo vão em busca de um título, que se já não tem a grande importância de anos anteriores – até o início dos anos 2000 – ainda tem um bom significado para o campeão.
Antigamente vencer o campeonato estadual era muito mais importante que ganhar o campeonato brasileiro, pode acreditar nisso. Sair de uma fila sem títulos era muito bom ganhar o Paulistão, por exemplo.
Foi assim com o São Paulo em 1970, Corinthians em 1977, palmeiras em 1993 e até mesmo para o Santos em 2006, apesar do time santista ter ganho o Brasileiro em 2002 e 2004.
Veja abaixo o maior período que um dos 4 grandes do futebol paulista ficou sem ganhar a competição.
Corinthians – 22 anos – de 1955 a 1976. Voltou a ser campeão em 1977.
Santos – 21 anos – de 1985 a 2005. Voltou a ser campeão em 2006
Palmeiras – 16 anos – de 1977 a 1992 – voltou a ser campeão em 1993
São Paulo – vive seu maior jejum – está sem ser campeão paulista de 2005. Já são, portanto, 14 anos.
Muita gente não sabe. Outros nem se lembram. Mas o atacante Viola, ele mesmo, do Corinthians e tetra-campeão mundial com a Seleção Brasileira em 1994, jogou no São José EC.
Jogou pouco na Águia, e marcou apenas 1 gol. Foi durante o campeonato brasileiro da Série A de 1990. No final do torneio a Águia, depois de fazer péssima campanha foi rebaixada.
Viola surgiu para o futebol quando marcou o gol do título do Corinthians no campeonato paulista de 1988. Foi 1 a 0 em cima do Guarani em Campinas. Ele entrou na prorrogação e fez o histórico gol que o lançou entre os ídolos do Timão. Tinha apenas 19 anos de idade.
Ficou no time até meios de 1990, mas não emplacou. Fez poucos gols e a diretoria resolveu emprestá-lo para o São José que jogava o Brasileiro da Série A, campeonato esse que foi o primeiro torneio nacional ganho pelo Timão em sua história.
No São José fez apenas 10 jogos e o único gol que fez vestindo a camisa da Águia foi na vitória sobre o Vitória da Bahia no dia 28 de outubro por 2 a 1 no estádio Martins Pereira. Ficou devendo futebol.
Para piorar foi expulso na penúltima rodada do campeonato quando o São José perdeu para o Fluminense jogando no Estádio das Laranjeiras no Rio de Janeiro por 1 a 0. Sendo assim nem esteve em campo no último jogo da equipe naquele torneio quando a Águia perdeu para o Flamengo por 3 a 0 e foi rebaixada.
Depois de deixar o São José, Viola foi para o Olímpia também no interior de SP. Voltou ao Parque São Jorge em 1992 e aí sua carreira deslanchou. Em 1995 depois de ter sido campeão paulista e da Copa do Brasil pelo Timão, foi vendido ao Valencia da Espanha. Voltou ao país para jogar no maior rival do Corinthians, o Palmeiras em 1996. Depois rodou por Santos, Vasco da Gama e outros clubes até encerrar a carreira em 2010 no Brusque de Santa Catarina.
Na carreira toda marcou 328 gols.
Relembre na ficha abaixo seu último jogo vestindo a camisa do São José EC.
FLUMINENSE 1 X 0 SÃO JOSÉ
Campeonato Brasileiro Série A – dia 14/11/1990 – penúltima rodada da fase de classificação
Local: Estádio Álvaro Chaves – Laranjeiras – RJ
Árbitro: Marcio Rezende de Freitas
Público: 2.344 pagantes
Gol: Alexandre Torres de pênalti aos 24 minutos do primeiro tempo
Expulsões: Macula do Fluminense e Viola do São José.
Obs: Torres bateu 3 vezes o pênalti. Nas duas primeiras o goleiro do São José, Luiz Henrique defendeu, mas o árbitro mandou voltar alegando que goleiro joseense se mexeu antes da cobrança.
Fluminense: Ricardo Pinto; Marquinhos, Válber, Alexandre Torres e Paulo Roberto; Dracoce (Rangel), Macula e Pires; Julinho (Mauro Xavier) Edemílson e Rinaldo. Técnico: Gilson Nunes
São José: Luiz Henrique; Marcelo, Celso, Leandro e Alemão; Luis Carlos Goiano, Amauri e Vânder Luís; Moura (Ângelo), Viola e Henrique (Peu) Técnico: Ademir Mello
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