Time do Primavera foi campeão em 2018 e fez a festa em Ribeirão Preto, no Estádio Palma Travassos.
Os campeonatos promovidos pela FPF (Federação Paulista de Futebol) já mudaram de novo por inúmeras vezes.
A principal divisão, que hoje é chamada de A 1, já foi Primeira Divisão e Divisão Especial.
E o campeonato que desde 2005 é chamado de 2ª Divisão, já foi B1 e Terceirona.
Nos últimos anos tem se tornado o campeonato mais difícil para se conseguir acesso. Isto porque o torneio só permite que joguem atletas com no máximo 23 anos de idade. E também porque o número de participantes fica sempre perto dos 40 clubes.
Como comparação, os campeonatos das séries A 2 e A 3 tem 16 times cada, e sobem de divisão os 2 melhores, assim como o campeonato da segunda divisão.
Atualmente amargam o ocaso da última divisão paulista, clubes que já viveram momentos gloriosos no futebol se São Paulo e do Brasil.
Como exemplo podemos citar São José EC, Paulista de Jundiaí, XV de Jaú, América de Rio Preto, União Barbarense de Santa Bárbara, Marília e Matonense.
Esse campeonato é pródigo em apresentar clubes que surgem e desaparecem rapidamente. A vida não é nada fácil para quem jogo a última divisão do futebol bandeirante.
Veja a lista dos últimos 10 campeões e vices do torneio.
2018 – Campeão: Primavera de Indaiatuba – Vice: Comercial de Ribeirão Preto
2017 – Campeão: AD Manthiqueira de Guaratinguetá – Vice: EC São Bernardo
2016 – Campeão: Portuguesa Santista – Vice: Desportivo Brasil de Porto Feliz
2015 – Campeão: São Carlos Futebol Ltda – Vice: Fernandópolis
2014 – Campeão: Nacional da Capital – Vice: Atibaia
2013 – Campeão: Matonense – Vice: Água Santa de Diadema
2012 – Campeão: Votuporanguense – Vice: São Vicente
2011 – Campeão: Independente de Limeira – Vice: Capivariano
2010 – Campeão: Taboão da Serra – Vice: Velo Clube de Rio Claro
2009 – Campeão: Red Bull – Vice: Atlético Araçatuba
O EC Taubaté estreou na Copa Paulista deste ano, no último domingo (23) perdendo em casa para o Nacional da Capital por 1 a 0.
O jogo foi no Joaquinzão e a torcida ficou decepcionada com o resultado. Esperava mais do Burrão, mas o time jogou mal e mereceu perder mesmo.
Ainda restam mais nove jogos para o time fazer nessa primeira fase e a recuperação tem que vir logo. O próximo jogo será contra o Corinthians em São Paulo dia 30 de junho.
Confira abaixo os resultados dos jogos de estreia do Burrão na Copa Paulista.
1999 – derrota por 2 a 1 para o Santo André fora de casa
2002 – derrota por 3 a 1 para o Nacional da Capital fora de casa
2004 – vitória por 2 a 1 sobre o Santos FC em casa
2011 – empate em 2 a 2 com o Pão de Açúcar fora de casa
2013 – empate em 0 a 0 com o Santo André em casa
2014 – derrota por 3 a 1 para o São Bento de Sorocaba em casa
2017 – empate em 1 a 1 com o Juventus em casa
2018 – vitória por 1 a 0 sobre o São Bernardo fora de casa
2019 – derrota por 1 a 0 para o Nacional da Capital em casa
Total: 9 jogos – 2 vitórias – 3 empates e 4 derrotas. 9 gols marcados e 13 gols sofridos
Atacante Eduardo comemora gol do Burrão na Copa Paulista de 2018.
O EC Taubaté vai estrear domingo dia 23 próximo na Copa Paulista de futebol. O jogo será contra o Nacional da Capital no Joaquinzão.
Essa competição promovida pela Federação Paulista de Futebol chega a sua 20ª edição, dando ao campeão o direito de escolher como prêmio, jogar ou a Copa do Brasil ou o Brasileiro da Série D de 2020. O vice-campeão fica com a outra vaga.
Essa copa foi disputada pela primeira vez em 1999 e desde então só não foi realizada em 2000.
Em 1999 chamava-se Copa Estado de São Paulo. A segunda edição (2001) teve o nome de Copa Coca Cola, que era a patrocinadora do torneio. De 2002 até 2007 levou o nome de Copa Federação Paulista, e a partir de 2008 fixou-se em Copa Paulista.
Das 19 edições já realizadas, o Burro da Central participou de 8 delas e sua melhor campanha foi justamente no primeiro ano (1999) quando foi semifinalista.
A segunda melhor campanha do time na Copa foi a do ano passado quando chegou as quartas de final e terminou na quinta colocação no geral.
Já a pior campanha foi registrada no ano 2014 quando o time ficou na lanterna da Copa, não tendo vencido nenhum jogo.
Confira abaixo os números do Taubaté na Copa Paulista
1999 – semifinalista – 10 jogos – 6 vitórias – 1 empate e 3 derrotas. 22 gols marcados e 17 sofridos
2002 – eliminado na 1ª fase – 14 jogos – 5 vitórias – 3 empates e 6 derrotas – 22 gols marcados e 18 sofridos
2004 – eliminado na 1ª fase – 14 jogos – 5 vitórias – 5 empates e 4 derrotas – 19 gols marcados e 21 sofridos
2011 – eliminado na 1ª fase – 16 jogos – 4 vitórias – 6 empates e 6 derrotas – 22 gols marcados e 25 sofridos
2013 – eliminado na 1ª fase – 12 jogos – 2 vitórias – 6 empates e 4 derrotas – 10 gols marcados e 12 sofridos
2014 – eliminado na 1ª fase – 14 jogos – nenhuma vitória – 6 empates e 8 derrtotas – 5 gols marcados e 18 sofridos
2017 – eliminado na 1ª fase – 14 jogos – 2 vitórias – 4 empates e 8 derrotas – 12 gols marcados e 20 sofridos
2018 – eliminado nas quartas de final (terminou em 5º lugar) – 20 jogos – 10 vitórias – 7 empates e 3 derrotas – 27 gols marcados e 19 sofridos
O time não jogou as edições de 2001, 2003, 2005 a 2010, 2012, 2015 e 2016.
Time da Final: Mazinho, Roberto Carlos, César Sampaio, Tonhão, Sérgio e Antonio Carlos; Edmundo, Daniel Frassom, Evair, Edílson e Zinho.
Quis o destino que o jogo que tiraria o Palmeiras fosse cair em um dia dos namorados: 12 de junho.
O ano era 1993. 12 de junho foi sábado. Normalmente o jogo seria domingo. Mas como no dia 13 tinha Fórmula 1 com o GP do Canadá, e a Rede Globo não perdia a transmissão, pois Ayrton Senna ainda era vivo, a partida final foi antecipada para o sábado.
O Verdão não ganhava um campeonato desde 1976 e já tinha sido vice-campeão em 1992 quando perdeu a final para o São Paulo FC. Já tinha passado da hora do Alviverde voltar a ser campeão.
E com um super time comandado por Vanderlei Luxemburgo o Palmeiras chegou a final de novo em 1993. Justo contra o Corinthians, seu maior rival. O Timão tinha a chance de dar um troco histórico no Verdão. Vingar a dolorida derrota de 1974, quando estava na fila a 20 anos e perdeu o título paulista daquele ano justamente para o Palmeiras.
E a situação ficou boa para o Corinthians quando venceu o primeiro jogo por 1 a 0, com o famoso gol do Viola que imitou o Porco na comemoração. Isso causou um rebuliço no velho Palestra Itália. E serviu de combustível para o time que ficou aceso para o segundo e decisivo jogo.
Como não havia saldo de gols, o Timão sabia que mesmo perdendo por 2 ou mais gols no tempo normal, ainda teria a prorrogação para jogar e aí tentar vencer, pois o empate seria do Verdão.
E foi o que aconteceu. O Palmeiras jogou uma de suas mais brilhantes partidas naquele ano. Partiu para cima do Corinthians desde o início e fez 1 a 0 com um gol de Zinho, de pé direito.
O Timão teve o zagueiro Henrique expulso depois do gol palmeirense por mais uma falta dura cometida. Levou o segundo amarelo e o vermelho.
No segundo tempo o goleiro corintiano Ronaldo e o zagueiro palmeirense Tonhão também foram expulsos pelo árbitro do jogo, José Aparecido de Oliveira. O Verdão absoluto na partida, fez mais dois gols. Um com Evair e outro com Edílson.
E veio a prorrogação. Aos 8 minutos o zagueiro corintiano Ricardo segurou Edmundo, o Animal, na área e o pênalti foi marcado. Nas reclamação dos corintianos, o volante Ezequiel foi expulso deixando seu time com 8 jogadores contra 10 do Verdão.
E pênalti para o Palmeiras era gol certo com Evair batendo. E foi o que ocorreu. 1 a 0 na prorrogação e 4 a 0 no geral. Um passeio.
O Verdão administrou o restante da partida e no apito final do árbitro veio a explosão pela conquista. Justa e merecida.
O time saiu de uma fila incômoda de 16 anos sem ser campeão justamente em cima do seu maior Rival. Festa completa
Veja a ficha desse jogo histórico
PALMEIRAS 4×0 CORINTHIANS
Dia 12 de junho de 1993 – Final do Campeonato Paulista
Local: Estádio do Morumbi – Público: 104.401 pagantes
Árbitro: José Aparecido de Oliveira
Expulsões: Henrique aos 39 minutos do primeiro tempo; Ronaldo e Tonhão aos 15 minutos do segundo tempo e Ezequiel aos 7 minutos do primeiro tempo da prorrogação.
Gols: Zinhos aos 36 minutos do primeiro tempo; Evair aos 29 e Edílson aos 36 minutos do segundo tempo; Evair de pênalti aos 9 minutos do primeiro tempo da prorrogação.
Palmeiras: Sérgio; Mazinho, Antonio Carlos, Tonhão e Roberto Carlos; César Sampaio, Daniel Frasson e Zinho; Edmundo, Evair (Alexandre Rosa) e Edílson (Jean Carlo). Técnico: Vanderlei Luxemburgo
Corinthians: Ronaldo; Leandro Silva, Marcelo Djan, Henrique e Ricardo; Marcelinho Paulista, Ezequiel e Neto; Paulo Sérgio, Viola e Adil (Tupãzinho depois goleiro Wilson) Técnico: Nelsinho Baptista
Mazinho, Taffarel, Mauro Galvão, Ricardo Gomes, Aldair e Branco; Bebeto, Romário, Silas, Dunga e Valdo o time brasileiro campeão da Copa América de 1989.
Disputada pela primeira vez em 1916, a Copa América de Futebol tem o Uruguai como maior campeão. A Celeste Olímpica já venceu a Copa em 15 oportunidades.
Com 14 títulos, encostadinha no Uruguai, está a Argentina. O Brasil, sede da Copa agora em 2019 está em terceiro lugar com 8 títulos.
Paraguai, Chile e Peru venceram 2 vezes, enquanto que a Bolívia e a Colômbia possuem apenas um título.
A Copa América, conhecida até 1975 como Campeonato Sul-Americano de Futebol é a principal competição entre as seleções de futebol das nações da Conmebol Este torneio tornou-se o mais antigo do mundo, ao nível de seleções, após os Jogos Olímpicos de Londres em 1948, sendo que após esta edição, as Olimpíadas começaram a ser disputadas por seleções que não são consideradas as principais. Desde a década de 1990, equipes da América do Norte e Ásia também foram convidadas a participar.
Desde 1993, o torneio tem geralmente 12 equipes – todas as 10 equipes da CONMEBOL e duas equipes adicionais de outras confederações. O México participou de todos os torneios desde 1993, como uma equipe adicional da CONCACAF, exceto em 1999, quando a equipe do Japão completou a lista de 12 equipes. A edição 2016 do evento, chamada de Copa América Centenária, contou com dezesseis equipes, com seis equipes da CONCACAF, além das 10 da CONMEBOL. O México, vice campeão em 1993 e 2001, é a equipe bem mais sucedida entre as equipes convidadas.
O Brasil será sede do torneio pela quinta vez agora em 2019. As outras vezes foram: 1919, 1922, 1949 e 1989. E em todas essas ocasiões o time brasileiro foi campeão.
Veja os anos das conquistas de cada seleção
Uruguai: (15) 1916/17/20/23/24/26/35/42/56/59/67/83/87/95 e 2011.
Argentina: (14) 1921/25/27/29/37/41/45/46/47/55/57/59/91 e 1993
Brasil: (8) 1919/22/49/89/97/99/2004 e 2007
Paraguai: (2) 1953 e 1979
Chile: (2) 2015 e 2016
Peru: (2) 1939 e 1975
Bolívia: (1) 1963
Colômbia: (1) 2001
Norberto Méndez da Argentina e Zizinho do Brasil são os maiores goleadores da história da Copa América com 17 gols marcados cada um.
Jogadores da Águia comemoram gol em Mogi na foto de Cairo Oliveira.
O São José EC garantiu hoje pela manhã sua classificação matemática para segunda fase do campeonato paulista da segunda divisão, ao vencer o União FC em Mogi das Cruzes por 3 a 2.
A Águia saiu atrás no placar, mas empatou ainda no primeiro tempo e virou na etapa final. Fez 3 a 1 e depois tomou o segundo gol do time do União, mas segurou a importante vitória.
Com os 3 pontos de hoje o time foi a 19 na classificação do grupo 5 e se estabiliza em segundo lugar atrás apenas do Paulista de Jundiaí que já tem 23.
Faltam mais dois jogos para o time encerrar sua participação nessa fase da Bezinha. No próximo sábado, dia 15 de junho jogará em Guará diante do Manthiqueira e no dia 30, vai receber no Martins Pereira o Amparo.
Para segunda fase o time poderá contar com alguns novos jogadores, mas isso vai depender ainda da parte financeira do clube e de acertos com possíveis reforços. Mais um zagueiro e um volante estão nos planos.
Com a atual classificação dos 6 grupos do campeonato, a Águia iria para a segunda fase do torneio em um grupo que teria como adversários o União Suzano, o Catanduva e o Osvaldo Cruz.
Mas isso poderá mudar até o fim desta etapa do campeonato dependendo da classificação final de cada grupo.
Pelo menos, o primeiro objetivo já foi alcançado. Que venha a segunda fase.
Os torcedores do EC Taubaté não sabem o que é ver seu time jogar um partida válida pelo Paulistão desde 1984. Os do São José EC desde 1999.
O Burro da Central jogou esse torneio por 13 anos em dois períodos distintos. De 1955 a 1962 e de 1980 a 1984.
Já a Águia do Vale disputou a primeira divisão de São Paulo por 9 vezes em 3 etapas. De 1981 a 1983. De 1988 a 1990 e de 1997 a 1999.
E foi nos anos de 1981, 1982 e 1983 que os dois grandes rivais do futebol do Vale do Paraíba se enfrentaram pelo principal campeonato paulista em oito oportunidades.
E o equilíbrio é total: São 3 vitórias para cada time e mais 2 empates.
Em 1983 aconteceu o último jogo entre os os dois times em jogo válido pelo Paulistão. O São José caiu nesse ano e o Taubaté iria cair no ano seguinte.
A partida foi realizada em Taubaté, válida pelo segundo turno do campeonato daquele ano e terminou empatada em 0 a 0.
Confira a ficha deste jogo histórico.
EC TAUBATÉ 0 x SÃO JOSÉ EC
Dia 09 de outubro de 1983 no Estádio Joaquinzão em Taubaté
Árbitro: Roberto Nunes Morgado
Público: 11.863 pagantes e mais 1.210 menores
Taubaté: Moreira, Mariano, Dimas (Carlos Augusto) Gritti e Éder Taino; Toninho Moura, Marco Aurélio e Tostão (Vicente); Gil, Reinaldo Xavier e Eugênio. Técnico: Bolão
São José: Ivan, Benazzi, Julião, Beto Fuscão e Campina; Gerson Andreotti, Ademir Melo e Tata; Edinho, Ramon (Niltinho) e Nenê. Técnico: Rubens Sales
Foi em 1982. No campeonato brasileiro daquele ano. Já fiz um post nessa seção falando da estreia do time com vitória sobre o Grêmio.
A vitória sobre o Botafogo foi válida pelo segundo turno da segunda fase do torneio. A Águia venceu por 1 a 0, gol de pênalti cobrado pelo zagueiro Darcy. No primeiro turno, em São José dos Campos houve empate em 0 a 0. Uma vitória histórica para o futebol joseense.
Aliás, em sua segunda e última participação no Brasileirão da Série A em 1990, o São José derrotou mais uma vez o Botafogo fora de casa por 1 a 0.
Só que a partida foi realizada no Estádio Caio Martins em Niterói (RJ), onde o Fogão mandava seus jogos naquele ano. O ex-flamenguista Peu marcou o gol da vitória joseense.
O time já havia jogado no Maracanã em 1977, quando ainda era chamado de Azulão do Vale. Foi um jogo amistoso contra a Seleção Brasileira de Novos que ganhou a partida por 2 a 1, em uma preliminar da Seleção principal que fez o jogo de fundo empatando com a Inglaterra em 0 a 0 em partida amistosa.
E em sua segunda vez no ex-maior estádio do mundo, conseguiu essa vitória espetacular.
O Botafogo não fez um bom campeonato, tanto que não se classificou para terceira fase, pois ficou atrás do São José e do Londrina que se classificaram no grupo. Não era mais aquele bom time de 1981 que chegou as semifinais do Brasileirão. Mas ainda tinha jogadores como o goleiro Paulo Sérgio que iria para Copa da Espanha naquele ano, Perivaldo, o atacante Mirandinha que fez grande sucesso depois no Palmeiras e o habilidoso meia Mendonça.
A campanha da Águia, ao contrário, foi excelente. O time terminou em 12º lugar na classificação geral entre 44 participantes. Além das vitórias contra Botafogo e Grêmio, conseguiu empatar duas vezes em 0 a 0 com o Atlético Mineiro. Um jogo em casa e outro no Mineirão, válidos pela primeira fase.
Confira a ficha desse jogo que ficou marcado para sempre na história do São José EC
BOTAFOGO 0 x 1 SÃO JOSÉ
Dia 14 de março de 1982 válido pelo Brasileirão
Local: Maracanã (RJ)
Árbitro: Rui Canedo do Rio Grande do Sul
Público: 15.224 pagantes
Gol: Darcy de pênalti aos 28 minutos do segundo tempo
Botafogo: Paulo Sérgio, Perivaldo, Gaúcho, Osvaldo e Washington; Almir, Wescley e Mendonça; Geraldo, Té (Mirandinha) e Jérson. Técnico: Jorge Vieira
São José: Ivan, Sótter, Darcy, Ademir Gonçalves e Reinaldo; Gerson Andreotti, Ademir Melo e Tata; Edinho, Tião Marino e Niltinho (Eli Carlos) Técnico: Fidélis
Pode parecer estranho uma afirmação dessas. Mas é o que eu acho sobre o assunto.
Neymar, logicamente, por mais que dissesse ao contrário, não estaria com a cabeça boa, cem por cento ligado no seu trabalho na Copa América.
Os problemas da acusação de estupro que pesam contra ele e estão sendo investigadas, tiraram a tranquilidade do jogador, o que é absolutamente compreensível.
E a Seleção não precisa de um problemão desses dentro do seu quintal. Com o corte do jogador anunciado na madrugada de hoje, entendo eu que todos os envolvidos ficarão mais sossegados para trabalhar.
Ele, Neymar, não precisará treinar. vai cuidar da contusão e poderá se dedicar a sua defesa no caso extra-campo.
O técnico Tite não precisará responder mais sobre esse assunto. Agora será questionado futebolisticamente. Quem será convocado para o lugar do craque?Como vai montar o time? Claro que sobrarão perguntas do tipo: O caso Neymar influenciou psicologicamente o grupo?
E a CBF não terá mais policiais indo até o local de trabalho da time.
E tem também uma desculpa já pronta caso a Seleção fracasse nessa Copa. Foi o caso Neymar que atrapalhou tudo.
Time que massacrou a Colômbia nos 9 a 0: Djalma Santos, Edson, Nilton Santos, Zózimo, Roberto Belangero e Gylmar; Joel, Evaristo, Zizinho, Didi e Pepe. Massagista Mário Américo.
Se você respondeu Pelé…. errou. Seria algo lógico isso né? Romário, Ronaldo, Vavá, Zico?
Nenhum deles meu amigo. Essa primazia ainda pertence a Evaristo de Macedo, que no dia 24 de março de 1957, marcou 5 gols pela seleção na goleada sobre a Colômbia por 9 a 0 em jogo válido pelo Campeonato Sul-americano, a atual Copa América.
Evaristo foi um excelente atacante, mas jogou pouco pela Seleção.
Embora fosse um dos grandes nomes naquela época, o dono da façanha de fazer cinco gols numa única partida pelo Brasil ficou de fora da lista de convocados para a Copa do Mundo de 1958, na Suécia.
A ida para o Barcelona, na temporada anterior, impediu que Evaristo fizesse parte do grupo que se tornaria campeão mundial. Naquela época, raramente eram convocados os atletas que atuavam fora do país.
Assim como Ronaldo, Evaristo de Macedo também foi ídolo tanto no Barcelona como no Real Madrid. Atuou no Barcelona entre 1957 e 1962, e no Real Madrid, entre 1963 e 1965.
Ficha do jogo:
BRASIL 9 x 0 COLÔMBIA
Competição: Campeonato Sul-Americano.
Local: Estádio Nacional, em Lima (Peru). Público: 45.066 espectadores.
Árbitro: Erwin Hieger (Áustria). Assistentes: Ronald Lynch (Inglaterra), Bertley Cross (Inglaterra).
Gols: Pepe, aos 26; Evaristo, aos 40; Evaristo, aos 44 e Evaristo, aos 45 minutos do primeiro tempo; Didi aos 4; Didi, aos 14; Evaristo, aos 29; Zizinho, aos 40 e Evaristo, aos 41 minutos do segundo tempo.
BRASIL: Gilmar, Djalma Santos, Edson (jogador do América RJ), Zózimo e Nilton Santos; Roberto Belangero e Didi; Joel (Cláudio Cristóvão), Zizinho, Evaristo e Pepe (Garrincha). Treinador: Oswaldo Brandão.
COLÔMBIA: Efrain Sánchez, Israel Sánchez e Francisco Zuluaga (Faustino Abadia, aos 64); Luis Rubio, Roaldo Viafra e Ricardo Díaz (Jaime Silva, aos 65); Alejandro Carrillo, Jaime Gutiérrez (Juvenal Andrade, aos 69), Carlos Arango, Delio Gamboa e Luis Valencia. Treinador: Pedro López.
© 2019. Futebol do Vale por Antonio Carmo.