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COMO O EX-TIME DE JORGE JESUS FOI PARAR NA SÉTIMA DIVISÃO DE PORTUGAL?

  • junho 10, 2022
  • Antonio Carmo
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A HISTÓRIA DO TRADICIONAL BELENENSES

publicado no site terceiro tempo.com.br

O sol da manhã brilha no outono lisboeta iluminando os fiéis torcedores que sobem a rampa de acesso do Estádio do Restelo. Acessar as arquibancadas transpondo as escadas da casa do Clube de Futebol Os Belenenses te faz mergulhar num ambiente único que, de cara, tem um visual único e ensina ao mundo do futebol sobre o amor.

O tradicional clube da região de Belém, na capital portuguesa, com uma trajetória mais do que centenária viveu o pior momento de sua história, recomeçando sua caminhada na última divisão do país e vem, ano após ano, tentando reconquistar seu lugar na elite, apoiado por sua rica história (que conta com brasileiros importantes) e a paixão de uma torcida que, faça chuva ou faça sol, empurra o time jogo após jogo, seja no Restelo ou nos pequeninos estádios do interior do país.

Fundado em 1919, na belíssima Lisboa, o Belenenses se colocou entre os principais clubes de Portugal conquistando a primeira divisão do país na temporada 1945/46 e três Taças de Portugal (1941/42, 1959/60, 1988/89), fazendo frente aos gigantes Benfica, Sporting e Porto em muitos momentos.

Já no século XXI, o clube da região de Belém foi comandado por Jorge Jesus, ex-treinador de Benfica, Sporting, e multicampeão com o Flamengo. O “Mister”, como ficou conhecido no Brasil nos anos a frente do Mengão, trabalhou no Estádio do Restelo entre 2006 e 2008, mas como jogador vestiu a camisa azul e branca entre 1976 e 1977.

Como na história de tantos clubes grandes, os “Azuis da Cruz de Cristo” viveram o pesadelo do rebaixamento em algumas oportunidades (a primeira delas em 1982, e mais tarde em 91 e 98). Mas foi em 2018 que algo jamais imaginado por sua torcida acabou se concretizando: o Belenenses foi parar na terceira divisão distrital, equivalente ao sétimo escalão do futebol de Portugal.

O SONHO DO CLUBE-EMPRESA VIROU PESADELO

O movimento de transformação de clubes-empresa que vemos acontecer atualmente no Brasil chegou em Portugal ainda no final dos anos 90. Por determinação da liga, os clubes que quisessem disputar a primeira divisão lusitana passaram a ser obrigados a formar uma Sociedade Anônima Desportiva (SAD), responsável por gerir de forma profissional o futebol das entidades, dando aos clubes a possibilidade de buscar investimento externo.

Em 2012, a sociedade anônima do Clube de Futebol Os Belenenses foi comprada pela Codacity, empresa que assumiu 51% das ações da SAD prometendo fazer o clube mais forte. Em pouco tempo, porém, a relação entre clube, torcedores e investidores desandou e teve início o momento mais difícil da história azul, como explica Afonso Santos, jornalista do site português Bola na Rede, e narrador da Belém TV, canal oficial do clube que transmite as partidas da equipe nas redes sociais.

“(Com a compra de 51% do futebol profissional) Foi feito um protocolo entre clube e SAD para que a equipe utilizasse o estádio, para que os torcedores continuassem tendo uma equipe na primeira divisão. A SAD não cumpriu parte desse acordo, muitas vezes não pagava contas de luz, de água, buscavam jogadores na base, que seguia pertencendo ao clube, e não pagava os direitos de formação. O clube começou a processar a SAD, enquanto a SAD também processou o clube”, comenta.

“Quando a SAD foi vendida à Codacitty, foi estabelecido que o clube poderia recomprar a porcentagem da SAD, que era de 51% do futebol profissional. A SAD, no entanto, quebrou esse protocolo dizendo que o clube não tinha condições de comprar essa porcentagem. O caso foi à justiça e o tribunal decidiu a favor da SAD. (…) Quando o clube vende os 51% era com a ressalva muito grande que o futebol poderia retornar ao clube”, explicou o jornalista.

Em 2018 foi o estopim dessa relação complicada. Vendo a SAD cada vez mais distante, o clube deu um ultimato aos investidores, sinalizando uma profunda ruptura. Os responsáveis pela Codacity decidiram por levar a equipe profissional embora do estádio do Restelo. Veio, então, a decisão mais brusca possível por parte do Belenenses. E uma escolha tomada por quem mais ama a camisa azul.

“As partes se separaram cada vez mais, até que no final da época de junho de 2018 o clube fez um ultimato à SAD, impondo pagamentos, condições que na opinião da SAD eram exageradas. A SAD disse que não cumpriria com as condições e que mudaria o clube para outro estádio, foi para o estádio do Jamor. E foi votado em assembleia geral dos sócios para que o clube desapegasse da SAD, já que o clube ficou sem equipe na primeira divisão. Os torcedores decidiram que a SAD já não tinha mais relação com o clube”, comentou Afonso Santos.

Com a saída da SAD, foi estabelecido um processo em tribunal, com duas decisões a favor do Belenenses, destacando que a empresa não pode usar o nome e o símbolo do clube. Com isso, a SAD tem um novo símbolo, embora imprensa e a própria liga portuguesa sigam chamando a equipe da Codacity de Belenenses, ou Belenenses SAD. No dia a dia da B-SAD, no entanto, poucos torcedores se sentem ligados ao novo clube e frequentam o Estádio do Jamor, onde a SAD manda seus jogos.

Nas palavras do presidente do Belenenses, Patrick Moraes de Carvalho, o homem responsável  por capitanear a viagem dos azuis rumo à elite portuguesa, o clube foi parar no “inferno”, e a missão agora é voltar ao seu lugar no menor tempo possível.

“Tivemos que baixar ao inferno, a última divisão em Portugal, que corresponde à sétima divisão. Tivemos que fazer esse caminho, que até o momento tem tido êxito, já que a cada ano subimos de divisão”, declarou o dirigente do clube lisboeta.

“O projeto passa por subir de divisão, porque os adeptos não têm paciência e o presidente também não, devido a grandeza do clube. Para nós tem sido muito danoso fazermos esse caminho, jogar essas divisões, com todo o respeito que temos aos adversários. Mas nosso objetivo é estar o mais rápido possível na Primeira Liga. Nós e nenhum português compreende que possa haver Primeira Liga sem o Belenenses, nesse momento o Belenenses não está na Primeira Liga e faz muita falta ao futebol português”, comentou.

Enquanto o Clube de Futebol Os Belenenses luta para retornar ao ponto mais alto do futebol português, o B-SAD, que ficou com a vaga na primeira divisão, brigou na parte de baixo da tabela nos últimos anos e terminou a última temporada do Campeonato Português rebaixado para a segunda divisão.

A TORCIDA ESCOLHEU RECOMEÇAR DO ZERO

A decisão da Codacity de levar a equipe profissional para longe do Estádio do Restelo levou os associados do Belenenses a tomar uma decisão dura: romper de vez com a empresa, entrar na justiça para manter o nome do clube e montar uma equipe, ainda que isso custasse a vaga na primeira divisão.

Mas os adeptos do clube de Belém não só tomaram a dura decisão, como deram uma rara demonstração de amor ao time, e não só passaram a seguir fielmente a equipe nas arquibancadas do Estádio Restelo ou de qualquer outro campo nas divisões mais baixas de Portugal, como fizeram crescer o número de sócios, como explica o jornalista Afonso Santos.

“Acho que a melhor situação deveria ter sido buscar um acordo com a SAD, apesar de não gostar da liderança da Codacity, creio que o Belenenses merece uma equipe na primeira divisão. Mas apesar disso, eu e os torcedores apoiamos a equipe que foi para as distritais. O Belenenses até teve um crescimento de sócios quando vai para a distrital, com o crescimento do apoio nas arquibancadas. O primeiro jogo na distrital tinha mais de 4 mil pessoas, número maior do que muitas equipes na primeira divisão”, disse o jornalista português, que também é torcedor do Belenenses.

A palavra que explica a relação torcida e clube é o amor. Diversas vezes citadas por torcedores nas arquibancadas do Estádio Restelo, na vitória por 2 a 1 sobre o Operário, em novembro de 2021, no primeiro turno da quarta divisão portuguesa, a palavra foi citada como a grande explicação dada pelo presidente do clube, Patrick Moraes de Carvalho.

“É o amor ao clube. Costuma-se dizer que o amor move montanhas. As pessoas têm um amor muito grande pelo clube. E se calhar, mais do que nunca, em 102 anos de história, o clube precisa do apoio de todos. Essa foi uma escolha da massa associativa, foi uma escolha de todos os belenenses, se vc pensar, será muito difícil no Brasil ou no resto do mundo, encontrar uma torcida que tendo um time na Primeira Liga abdique e aceite fazer essa caminha desde o inferno. Tem que ser um amor muito, muito grande que sentimos por esse clube”, disse o presidente.

A RELAÇÃO COM BRASILEIROS

Em sua história mais do que centenária, o Belenenses viu alguns brasileiros passarem pelo clube com muita importância. Dois, em especial, são citados com carinho pelos torcedores no Restelo: Marinho Peres e Abel Braga.

Ex-zagueiro do Santos, do Internacional, do Barcelona e da seleção brasileira, Marinho Peres passou quatro vezes pelo Estádio do Restelo como treinador, na mais importante de suas passagens, na temporada 1988/89, conquistou o último grande título do clube,  a Taça de Portugal. Mais do que o suficiente para estar entre os grandes da história azul, eternizado em fotos no túnel de acesso ao gramado.

Abel Braga assumiu o comando do time de Belém em 91, quando a equipe estava na segunda divisão, e foi responsável por comandar o time na campanha de retorno à elite portuguesa.

Já entre jogadores, alguns estão marcados na história do clube. O jogador tupiniquim que mais vestiu a camisa azul foi o goleiro Marco Aurélio, que defendeu a equipe do Restelo por 228 jogos, entre 1996 e 2007. Outro brasileiro muito marcante na história do clube foi o lateral-esquerdo Zé Mário, que jogou no Guarani entre 1982 e 1987, e que desembarcou em Belém indicado por Marinho Peres, conquistando a Taça de Portugal com o treinador brasileiro.

O FUTURO

Desde que reiniciou sua história na última divisão de Portugal, o Belenenses vinha conseguindo acessos em todos os anos. No final da temporada 2021/22, no entanto, uma ducha de água fria frustrou a torcida azul: a equipe terminou o Campeonato de Portugal (quarta divisão) na terceira posição, com uma dolorosa derrota na rodada final para  o Moncarapachense, por 1 a 0, com o Estádio do Restelo cheio. O projeto do clube no entanto, vem sendo bem sucedido, e o objetivo é chegar ao mais alto escalão do futebol lusitano de forma sustentável.

“Estamos tentando dar passos sustentáveis, porque temos que casar a ambição desportiva com a situação financeira do clube. E nesse ponto de vista, tem que ser um caminho racional. Tem muita emoção em volta do clube, mas tem que haver um fato racional muito forte”, afirmou o presidente Patrick Moraes de Carvalho.

Apaixonado pelo Clube de Futebol Os Belenenses, Patrick Moraes de Carvalho assumiu a responsabilidade de conduzir o clube nessa longa caminhada. Seu objetivo agora é, mais do que apenas recolocar a equipe na Primeira Liga, torna-lo saudável, para que volte a brilhar e brigar por coisas grandes em Portugal.

“(O grande sonho é) Deixar, para as gerações futuras, o Belenenses na Primeira Liga, sustentável do ponto de vista econômico, para que no futuro o clube não caia nos mesmos erros do passado, portanto poder entregar um clube limpo, com futuro”, explanou o dirigente.

A relação do Belenenses e sua torcida é uma verdadeira história de amor. Os apaixonados pelo clube poderiam ter optado pelo “caminho mais fácil” de ficar ao lado do clube que se manteve na primeira divisão. Mas a escolha foi por apoiar e seguir aquele símbolo tradicional, que cresceram aprendendo a amar. O Belenenses voltará ao seu lugar. Cedo ou tarde, uma das camisas mais tradicionais e pesadas de Portugal, estará de volta à primeira divisão. E quando isso acontecer, será graças à sua torcida.

TODOS OS CAMPEÕES DA COPA PAULISTA

  • junho 08, 2022
  • Antonio Carmo
  • Últimas Notícias / Opinião
  • Comentários desativados em TODOS OS CAMPEÕES DA COPA PAULISTA

texto pulicado originalmente no site escateiosp.com.br

A Copa Paulista de 2022 começa em menos de um mês. A partir do dia 1º de julho, 17 times disputam o título estadual e as vagas no cenário nacional: o campeão pode escolher entre disputar a Série D do Campeonato Brasileiro ou a Copa do Brasil, enquanto o vice-campeão fica com a vaga restante.

Veja a seguir todos os campeões de Copa Paulista reconhecidos pela Federação Paulista de Futebol:

2021: São Bernardo

Após conquistar o título da Série A2 no primeiro semestre, o São Bernardo encerrou a temporada ‘perfeita’ com o troféu da Copa Paulista. Foi a primeira vez desde 2009 que um time foi campeão estadual e da Copa Paulista no mesmo ano.

2020: Portuguesa

Dominante, a Portuguesa conquistou o primeiro título de Copa Paulista de sua história em 2020. Com a melhor campanha de um campeão desde 2003, a Lusa bateu o Marília na decisão, em jogos de bom nível tanto na ida quanto na volta, e levantou o troféu no Canindé.

2019: São Caetano

Na última edição de Copa Paulista com torcida no estádio, o São Caetano foi campeão ao superar o XV de Piracicaba na final, com vitória no Barão de Serra Negra e empate no Anacleto Campanella. Após o título inédito, o Azulão manteve a base do time e também conquistou a Série A2 do Paulistão em 2020.

2018: Votuporanguense

Em 2018, o Votuporanguense foi campeão superando a Ferroviária, que disputava sua terceira final consecutiva e tinha a melhor campanha da competição. Após dois empates por 1 a 1, o CAV venceu nos pênaltis e conquistou seu segundo título em apenas oito anos de existência.

2017: Ferroviária

Nenhum time disputou mais finais e semifinais de Copa Paulista do que a Ferroviária, campeã em 2017. A equipe de Araraquara superou a Inter de Limeira nos pênaltis e conquistou seu segundo título da competição, o primeiro desde 2006.

2016: XV de Piracicaba

O XV de Piracicaba conquistou seu primeiro e único título de Copa Paulista em 2016 ao vencer a Ferroviária. A equipe grená teve a melhor campanha do campeonato, mas perdeu nos pênaltis na Fonte Luminosa para o Nhô Quim, eliminado nas semifinais em 2013 e 2014.

2015: Linense

Na primeira de quatro finais seguidas decididas nos pênaltis, o Linense foi campeão diante do Ituano – também nas penalidades, o Elefante da Noroeste havia superado o Penapolense nas semifinais. O destaque da campanha foi o meia Thiago Humberto, artilheiro da competição com 11 gols, que segue no clube até hoje e conquistou o acesso na Série A3 em 2021.

2014: Santo André

Apesar de ter campanha inferior ao Botafogo, adversário na final, o Santo André conquistou seu segundo título de Copa Paulista em 2014 no tempo regulamentar: empatando em casa na ida e vencendo como visitante na volta. O primeiro título do Ramalhão havia sido em 2003.

2013: São Bernardo FC

Após conquistar a Série A2 em 2012, o São Bernardo conquistou a Copa Paulista de 2013 com a melhor campanha do campeonato. Após superar XV de Piracicaba e Inter de Limeira no mata-mata, o Bernô venceu o Audax nos pênaltis após empates na ida e na volta.

2012: Noroeste

Antes de bater na trave em 2013, o Audax já havia sido vice-campeão da Copa Paulista em 2012. O campeão naquela edição foi o Noroeste, que conquistou seu segundo título da competição com direito a vitórias na ida, em Bauru, e na volta, em São Paulo.

2011: Paulista

Superando o Comercial na final, com vitória em Jundiaí por 2 a 0 e derrota em Ribeirão Preto por 2 a 1, o Paulista se tornou o primeiro e único time a conquistar duas vezes seguidas a Copa Paulista – em 2010, foi campeão diante do Red Bull Brasil. Além disso, com três títulos, o Galo do Japi é o maior campeão do torneio estadual.

2010: Paulista

O Paulista conquistou seu segundo título da competição em 2010 pelos critérios de desempate. Após dois empates na decisão, o Galo do Japi levou a melhor sobre o Red Bull Brasil por ter a melhor campanha entre os finalistas.

2009: Votoraty

O primeiro e único título do Votoraty foi em 2009 e em grande estilo. Após perder a ida da final por 2 a 1 para o Paulista, em Jundiaí, o time de Votorantim aplicou um sonoro 5 a 1 na volta e fechou a ‘temporada perfeita’, já que havia sido campeão do Paulistão Série A3.

2008: Atlético Sorocaba

O extinto Atlético Sorocaba conquistou seu único título a nível principal em 2008, quando bateu o XV de Piracicaba na decisão da Copa Paulista. Após empate em Sorocaba, o título foi conquistado com vitória por 3 a 2, de virada, em pleno Barão de Serra Negra.

2007: Juventus

Na que provavelmente foi a final mais emocionante da competição até hoje, o Juventus venceu o Linense por ter a melhor campanha. Na Rua Javari lotada, o Moleque Travesso marcou o gol do título no último lance – um minuto após ficar em desvantagem – e levantou o que, até o momento, é seu último troféu. Foi o último torneio sob o nome de ‘Copa Federação Paulista de Futebol’.

2006: Ferroviária

Em 2006, a Ferroviária conquistou seu primeiro título ao superar o Bragantino na decisão, com vitória por 1 a 0 sobre o Bragantino na ida, em Araraquara, e empate por 1 a 1 em Bragança Paulista.

2005: Noroeste

O Noroeste conquistou seu primeiro título em 2005 com direito a uma decisão recheada de gols. O Norusca venceu o Rio Claro por 3 a 2 na ida, em Bauru, e superou o adversário novamente fora de casa na volta, desta vez por 4 a 2.

2004: Santos

O único dos ‘quatro grandes’ de São Paulo a conquistar uma Copa Paulista foi o Santos. Atuando com um time B, o Peixe superou o Guarani com empate por 3 a 3 no placar agregado da final, já que tinha a vantagem do empate por ter a melhor campanha.

2003: Santo André

O Santo André conquistou seu primeiro título de copa em 2003, quando levantou o troféu da Copa Estado de São Paulo contra o Ituano. A conquista rendeu a vaga na Copa do Brasil de 2004, na qual o Ramalhão acabaria campeão superando o Flamengo-RJ, no Maracanã lotado, na final.

2002: São Bento*

Em 2002, a Copa Estado de São Paulo foi dividida por região. O São Bento conquistou a Copa Futebol Interior ao vencer o Jaboticabal na final. Enquanto isso, o Ituano foi campeão da Copa Mauro Ramos enfrentando o Santo André na decisão, porém esse título não é considerado oficial pela FPF. Dessa forma, apenas o São Bento é reconhecido como campeão em 2002.

2001: Bandeirante

O Bandeirante conquistou seu primeiro e único título de copa em 2001, quando conquistou a Copa Coca-Cola ao bater o União Barbarense na final. O campeonato teve amplo patrocínio da marca de bebidas e, desde então, a FPF organizou pelo menos uma Copa Paulista em todas as temporadas, com duas edições distintas em 2002.

1999: Paulista

O Paulista, então sob nome de Etti Jundiaí, foi o primeiro campeão de Copa Paulista nos moldes atuais. Em 1999, o Galo do Japi não perdeu uma única partida durante toda a campanha e carimbou o título diante do Ituano na final. Até hoje, o time de Jundiaí é o único campeão invicto na competição estadual.

HÁ 55 ANOS, PALMEIRAS GANHAVA O PRIMEIRO ROBERTÃO DE FUTEBOL

  • junho 07, 2022
  • Antonio Carmo
  • Últimas Notícias / Opinião
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 Djalma Santos, Valdir, Minuca, Baldochi, Dudu e Ferrari (em pé); Gallardo, Suingue, César, Jair Bala e Rinaldo (abaixados). Uma das formações do time campeão.

No dia 8 de junho de 1967, o Alviverde venceu o Grêmio e sagrou-se campeão do Robertão; no semestre seguinte, viria a vencer também a Taça Brasil

A temporada de 1967 foi marcante para o Palmeiras. O time sagrou-se campeão brasileiro duas vezes no mesmo ano, sendo que uma destas conquistas, a do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o Robertão, aconteceu há 55 anos, no dia 8 de junho de 1967, quando a equipe venceu o Grêmio por 2 a 1, com dois gols de César Maluco.

Com a conquista posterior da Taça Brasil, aumentou-se para três o número de títulos brasileiros na estante alviverde naquele ano. A controvérsia é exatamente neste ponto: como pode ter havido duas competições com peso de Campeonato Brasileiro no mesmo ano? Acontece que, diferentemente do zombado por rivais, os campeonatos eram diferentes, mas, atualmente, possuem valores iguais, conforme a CBF.

O Robertão começou a existir em 67. Era organizado pelas federações paulista e carioca, como uma ampliação do Torneio Rio-São Paulo, e com a inserção de clubes de outros estados (Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná). No total, foram 15 equipes participantes divididas em dois grupos, de oito e sete, nos quais todos se enfrentavam em turno único. No quadrangular final, Palmeiras, Grêmio, Corinthians e Internacional estavam classificados e jogaram turno e returno para definir o campeão, que acabou sendo o Palmeiras.

Já no segundo semestre de 67, o Palmeiras disputou a Taça Brasil, que era realizada em sistema eliminatório e indicava os representantes brasileiros à disputa da Libertadores do ano seguinte. Somente participavam o atual campeão e os vencedores dos estaduais anteriores (de 1966). Como o Alviverde foi campeão paulista na ocasião, entrou diretamente nas semifinais, eliminou o Grêmio e, na final, conquistou o título em cima do Náutico. É por isso, então, que são considerados dois ‘Brasileiros’ no mesmo ano, porque, afinal, foi somente a partir de 1971 que as competições foram unificadas e se transformaram em Campeonato Brasileiro.

 

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