Evento pioneiro na história do clube ocorreu dia 14 de novembro passado
texto original do site www.jogando juntos.com.br do jornalista Valtencir Vicente
O Grupo Oscar promoveu um encontro no último dia 14 para um balanço do seu primeiro ano como Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do São José Esporte Clube e também apresentar os planos para as próximas temporadas, como uma marca internacional nos uniformes. Superficialmente, um investimento de quatro milhões rendeu dois acessos e o apoio da torcida enchendo o estádio nas principais partidas.
No final de 2022, ao virar SAF do São José, o Grupo Oscar já sabia que o começo seria de investimentos necessários e desafios em duas competições para que o time pudesse ter um calendário anual, também com competição no segundo semestre.
A campanha no Paulista da Série A-3 terminou com o time finalista e subindo para a Série A-2. Depois, na Copa Paulista, mais uma final e vaga no Campeonato Brasileiro da Série D. A vitória na disputa pela concessão do estádio municipal Martins Pereira, por 25 anos, também foi uma grande conquista.
Principais responsáveis pelo Grupo Oscar, o empresário Oscar Constantino e o filho e diretor geral Bruno Cazarine fizeram uma apresentação das mais interessantes, com números e metas ambicionadas para as próximas temporadas.
Valores
No primeiro ano de São José, a SAF teve uma despesa de R$ 6.778.504,44. Vieram de: salários e prêmios (51%), alojamento e infraestrutura (16%), jogos fora e treinos (6%), jogos em casa (7%) e outras (19%).
As receitas totalizaram R$ 2.728.997,27, provenientes de: patrocínio (29%), bilheteria (43%), sócios-torcedores (4%), cotas da Federação Paulista de Futebol (16%) e venda de jogadores (7%).
Consequentemente, o prejuízo foi de pouco mais de R$ 4 milhões. No entanto, é bem provável que vários concorrentes também tenham fechado no vermelho e sem os acessos que os joseenses alcançaram, junto com o Capivariano, no Paulista da Série A-3 e a Portuguesa Santista, que da Copa Paulista optou pela Copa do Brasil ao Brasileiro da Série D.
Dívidas
Ao adquirir 90% do São José e os 10% restantes permanecendo com o clube, o Grupo Oscar também assumiu o compromisso de quitar as dívidas encontradas. Nos 10 anos de contrato, a SAF precisa acertar 60% nos seis primeiros para ter mais quatro para os 40% complementares.
No quadro exibido: dívida = R$ 17,8 milhões; valor pago = R$ 370 mil e dívida atual = R$ 17,5 milhões.
Objetivos
Para 2024, o Grupo Oscar estampou três metas: chegar entre os oito melhores do Paulista da Série A-2 (do mata-mata das quartas de final), subir no Campeonato Brasileiro da Série D para a Série C e alcançar o total de 5.000 sócios-torcedores.
Para 2025, outras três metas: acesso no Paulista da Série A-2 para a Série A-1, permanência na Série C do Brasileiro e voltar a Copa São Paulo de Futebol Júnior com avanço até a terceira fase, o segundo mata-mata.
Posteriormente, para 2026: permanência na Série A-1 do Paulista, permanência na Série C do Brasileiro e aumento no quadro de sócios-torcedores para 15 mil.
Estrutura
O Grupo Oscar também apresentou o projeto do Centro de Treinamentos que terá oito campos e um hotel para alojamento dos atletas. Um pequeno de gramado sintético já vem sendo usado para treinos físicos. Mais adiante, uma inauguração será anunciada.
Antes de assumir o São José, Oscar Constatino já representava a marca Diadora no Brasil. Agora, depois de um ano de contrato com a RT Sports, anunciou que a empresa italiana será a fornecedora de materiais esportivos do time joseense, como em alguns clubes da Europa.
Neste ano, o sucesso do São José que proporcionou dois acessos também provocou um aumento considerável na de camisas do time aos torcedores. Saltou de de 800, em 2022, para 8 mil.
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