Time campeão da Libertadores da América de 1960. Maidana, Aguérre, Goncálvez, Pino, Martinez e Álvez; Luizito Cubilla, Linazza, Hohberg, Spencer e Borges.
Fundado em 28 de setembro de 1891, o Clube Atlético Peñarol é o maior campeão do futebol uruguaio.
Tem 52 títulos locais, 05 Taça Libertadores e 03 Mundiais interclubes.
Na história do Peñarol figura o primeiro título nacional da era profissional, em 1932, mas apesar da presença de nomes grandes do futebol uruguaio, como Pedro Young (El Tigre), Luis Matozzo (El Grande), Ernesto Mascheroni , Obdulio Varela (El Negro Jefe), e, entre outros, Álvaro Gestido, imponente defensor que fez história ao travar e vencer o épico duelo com o atacante argentino Peucelle na final da primeira Copa do Mundo em 1930, a década de 30 foi de domínio do Nacional.
Em 1949, o clube auri negro forma um de seus mais famosos quadros de todos os tempos. Era uma equipa tão forte que formaria a base do conjunto uruguaio que arrebataria a Copa Jules Rimet em 1950 diante de um Maracanã com 200.000 pessoas. Eram conhecidos como La Maquina del 49 e eram compostos pelos seguintes atletas: Flavio Pereira Natero (Roque Máspoli), Enrique Hugo, Mirto Davoine (Sixto Posamai), Juan C.González, Obdúlio Varela, Washington Ortuño, Alcides Ghiggia, Juan Eduardo Hohberg, Juan Schiaffino, Oscar Míguez e Ernesto Vidal. É contra esta equipa que, no dia 9 de outubro de 1949, o Nacional, após ter dois jogadores expulsos por reclamações, se nega a retornar a campo para o segundo tempo de um jogo que perdia por 2 a 0 no episodio que ficou conhecido como el clasico de la fuga.
O Peñarol contribuiu com muitos jogadores para a seleção do Uruguai conquistar a Copa do Mundo de 1950 no Brasil, mas tornou-se famoso em todo o mundo, quando após vencer a Taça Libertadores em 1960 (contra o Palmeiras), 1961 e 1966, também conquistou, por duas vezes a Taça Intercontinental em 1961 e 1966.
Também teve a era dourada onde iria lançar o primeiro grande ciclo do Peñarol, o penta uruguaio, resultando na conquista de 5 títulos consecutivos de campeão nacional: 1958 a 1962 seguidamente.
Nos anos 1960, ficaram célebres os titânicos confrontos contra oReal Madrid pela. Era o choque de duas distintas escolas futebolísticas, mas que falavam a mesma língua. No primeiro embate, em 1960, o time espanhol goleou por 5 a 1.
Em 1966, seis anos após essa goleada,, o Peñarol reencontrou o Real, onde a geração de Di Stéfano dera lugar ao chamado onze yé-yé. Os uruguaios, fechados a sete chaves pelo lendário goleiro Mazurkiewicz, que esteve presente em 3 Mundiais, 1966, 70 e 74, e aprendera tudo com Maspóli, agora treinador, venceram 2-0 ambos os jogos, praticando um futebol sedutor que era seguro na defesa por Pablo Forlán, e obedecia, na meia-cancha aos toques de Gonçalves, Cortes, Abbadie e Dom Pedro Rocha, encontrando depois o caminho do gol nos remates de Joya, Sasía e, sobretudo, Spencer, autor de 3 gols.
Depois de uma grande campanha para trazer Fernando Morena o El Potro de volta da Espanha, em 1982, o Peñarol conquista sua quarta copa Libertadores, contra a equipe chilena de Cobreloa, e foi justamente ele, no último minuto do jogo, que fez o gol do título. No final daquele ano, disputou no Japão o título Intercontinental, conta a equipe inglesa Aston Villa, e venceu por 2×0, com gols do brasileiro Jair (ex Inter de Porto Alegre) e Walkir Silva. Nas semifinais, eliminou o Flamengo de Zico e cia ltda.
Em 1987, conquistou sua quinta Libertadores, contra o America de Cali, clube conhecido como “los diablos rojos”. Em uma final disputadíssima, perdendo o primeiro jogo (em Cáli), por 2×0, e vencendo os dois jogos seguintes por 2×1 (em Montevidéu) e 1×0 (jogo desempate realizado em Santiago), respectivamente, gol que foi anotado nos acréscimos do segundo tempo, por Diego Aguirre (“La Fiera”), que hoje é técnico de futebol, o qual é eterno ídolo da torcida Carbonera, uma vez que o empate daria a taça ao América no saldo de gols.
Se hoje o futebol uruguaio está meio caído, nos seus grandes momentos o Peñarol esteve presente com muita força.
Sua última grande aparição no futebol sul americano foi em 2011, quando disputou a final da Libertadores com o Santos FC e ficou com o vice-campeonato paós empatar em casa por 0 a 0 e perder para o time de Neymar no Pacaembu por 2 a 1.
O São José EC só empatou em casa com o Marília por 2 a 2 no último sábado, dia 28, em pleno Estádio Martins Pereira e agora precisará vencer o jogo da volta das quartas de final do campeonato paulista da segunda divisão.
Por ter feito melhor campanha até aqui no campeonato, o MAC tem a vantagem dos dois empates ou derrota e vitória pela mesma diferença de gols.
No jogo do sábado o São José jogou mal, ficou duas vezes atrás no marcador mas conseguiu se manter vivo na competição ao conseguir empatar a partida. O São José foi prejudicado pela arbitragem que não marcou um pênalti em cima do jogador Alex Júnior quando o jogo estava ainda 0 a 0. O lance da falta foi na entrada da área e o apitador do jogo, sr Alessandro Darcie, marcou fora da área. Isso poderia ter mudado a história do jogo?? Sim, mas não é certeza.
Certeza é que o time da Águia caiu de produção desde a segunda fase do torneio.
Pode se classificar em Marília ganhando o jogo? Pode. Mas ficou muito difícil. Outra coisa: o São José é o rei dos empates deste campeonato. Vai gostar de empate assim na empatolândia.
Se quiser ganhar o jogo da volta, entendo eu, que o time primeiro deverá saber se defender. Não começar o jogo se mandando pra frente de qualquer maneira. E tentar fazer um gol com calma.
O time está vivo, claro, mas nas cordas, como se fosse um boxeador.
O futebol do Vale do Paraíba vai ver fortes emoções no próximo final de semana. Os 2 grandes rivais da região estarão em campo, em seus respectivos estádios, para jogos decisivos.
O EC Taubaté pela Copa Paulista e o São José EC pela segunda divisão do futebol de São Paulo.
O primeiro a entrar em campo será o Burro da Central. No sábado, dia 21 as 15:00, o time vai receber o São Bernardo, pela última rodada da segunda fase da Copa. E só seguirá no campeonato se vencer o time do ABC por 2 ou mais gols de diferença. O time caiu muito de produção nesta segunda fase. Só ganhou um jogo: 3 a 2 em cima da Ferroviária dia 7 último.
E a defesa que vinha sendo muito elogiada por quase não tomar gols, levou 6 tentos nos últimos 3 jogos. E outra coisa preocupante: O Burrão não ganhou nenhum jogo por mais de um gol neste torneio. Conseguirá no próximo sábado?? Estamos falando de futebol e tudo é possível.
No domingo as 10:00 da matina, no Martins Pereira será a vez da Águia do Vale buscar seu resultado. O time receberá o Guarulhos em jogo válido pela última rodada da terceira fase do campeonato paulista da segunda divisão (última divisão do futebol bandeirante).
Ao contrário do seu grande rival, o São José está em uma situação bem melhor para essa peleja. Um empate garantirá a vaga da equipe para ir ao mata-mata do campeonato, ficando entre os 8 melhores da competição. Mas, assim como o Taubaté, o São José também caiu de produção nesta terceira fase.
O torcedor da Águia tem participado bem dos jogos. A média por partida é superior a mil pagantes. E domingo a presença da torcida será fundamental para apoiar o time.
Espero que o início da Primavera seja só de flores para o futebol do Vale. Nada de espinhos.
Texto de Sidney Barbosa da Silva
Tricolor de Aço foi o primeiro campeão brasileiro de um torneio nacional. Antes disso só existia o Rio-São Paulo.
A competição nacional foi pioneira e precursora do Campeonato Brasileiro. A conquista credenciou o Bahia como primeiro representante do Brasil na Taça Libertadores da América.
A Taça foi conquistada numa finalíssima histórica, contra o Santos do Rei Pelé, considerado por muitos o melhor time de futebol de todos os tempos, no Maracanã, no dia 29 de março de 1960. O Tricolor venceu por 3 a 1, com gols de Vicente, Léo e Alencar. A partida foi a terceira da fase decisiva. Na primeira, em plena Vila Belmiro, o Tricolor venceu por 3 a 2. Na segunda, na Fonte Nova, o peixe deu o troco – 2 a 0.
No jogo desempate, o Bahia fez 3 a 1, atuando com Nadinho; Nenzinho, Henrique e Beto; Flávio e Vicente; Marito, Alencar, Léo, Mário e Biriba. O Esquadrão de Aço era presidido pelo lendário Osório Villas Boas, um dos dirigentes mais polêmicos e controversos da história tricolor.
No banco de reservas, o comando era de era treinado por Efigênio Bahiense, o Geninho. Ele ficou no time até o segundo jogo contra o Santos. Na finalíssima, no Maracanã, o treinador foi Carlos Volante.
Primeira competição nacional de clubes no país, a Taça Brasil de 1959 foi disputada no sistema mata-mata, reunindo os principais campeões estaduais do ano anterior. Santos, São Paulo, Vasco da Gama, Atlético/PR, Atlético/MG, Grêmio, Sport/PE, Rio Branco/ES, Hercílio Luz/SC, Auto Esporte/PB, ABC/RN, Ceará/CE, CSA e Tuna Luso, além do Bahia, Campeão Baiano de 1958, disputaram o certame.
As primeiras fases foram regionalizadas. Depois de eliminar CSA, Ceará e Sport, o Bahia encarou o Vasco, nas semifinais – dando aos cariocas o mesmo destino dos rivais anteriores.
Na conquista do primeiro Campeonato Nacional realizado pela Confederação Brasileira de Desportos, entidade máxima do futebol na época, o Bahia disputou 14 jogos, venceu nove, empatou dois e perdeu três, marcou 25 gols e sofreu 18. De quebra, o Tricolor fez ainda o artilheiro da competição – Léo, com oito gols.
Confira a campanha:
23/08/1959- Bahia 5 x 0 CSA
30/08/1959- CSA 0 x 2 Bahia
20/09/1959- Ceará 0 x 0 Bahia
27/09/1959- Bahia 2 x 2 Ceará
29/09/1959- Bahia 2 x 1 Ceará
27/10/1959- Bahia 3 x 2 Sport
30/10/1959- Sport 6 x 0 Bahia
03/11/1959- Sport 0 x 2 Bahia
19/11/1959- Vasco 0 x 1 Bahia
24/11/1959- Bahia 1 x 2 Vasco
26/11/1959- Bahia 1 x 0 Vasco
10/12/1959- Santos 2 x 3 Bahia
30/12/1959- Bahia 0 x 2 Santos
29/03/1960- Bahia 3 x 1 Santos
Ficha do 3° jogo da final (desempate)
EC BAHIA 3 x 1 SANTOS FC
Data: 29 de março de 1960 Local: Maracanã, Rio de Janeiro
Arbitragem: Frederico Lopes (RJ), auxiliado por Wilson Lopes de Souza e Aírton Vieira de Moraes.
Expulsões: Getúlio, Formiga, Coutinho e Dorval (Santos); Vicente (Bahia)
Gols: Coutinho aos 27 e Vicente aos 37 minutos do primeiro tempo; Léo aos 47 segundos e Alencar aos 31 minutos do segundo.
Bahia: Nadinho, Beto, Hermínio e Nelsinho; Flávio e Vicente; Marito, Alencar, Léo, Mário e Biriba. Técnico: Carlos Volante.
Santos: Lalá, Getúlio, Mauro e Zé Carlos; Formiga e Zito; Dorval, Mário, Pagão, Coutinho e Pepe. Técnico: Lula.
Nesse dia 01 de setembro um dos maiores clubes do Brasil faz aniversário. Trata-se doo SC Corinthians Paulista, time de maior torcida em São Paulo e de tantos e tantos títulos conquistados ao longo de sua extraordinária existência.
Afirmo que nesse século, o Timão é o maior ganhador do futebol brasileiro, Desde 2001 já ganhou 7 campeonatos paulistas, 2 Copas do Brasil, 4 Campeonatos Brasileiros, 1 Libertadores, 1 Recopa e 1 Mundial de Clubes da FIFA.
E mesmo tendo ficado incríveis 23 anos sem ganhar nada entre 1955 e 1976, o Mosqueteiro é o maior ganhador de campeonatos paulistas e o líder de conquistas de campeonatos nacionais se contarmos apenas a partir de 1971. Já são 7 títulos.
Parabéns Corinthians. E minha homenagem vai na foto da comemoração do gol inesquecível de Basílio que acabou com a fila em 1977, e com a gozação dos rivais. Para mim, o maior de todos os títulos já conquistados pelo Timão.
© 2019. Futebol do Vale por Antonio Carmo.