Um recorde do Campeonato Brasileiro que tem o Flamengo comemorando o título deste ano de 2019, dificilmente deverá ser batido. E ele pertence a Edmundo, o Animal. Um feito até hoje insuperável que foi visto de perto por apenas 1.313 torcedores. Na noite de 11 de setembro de 1997, em São Januário, Edmundo escreveu o seu nome na história da competição com os seis – e todos – gols do Vasco na vitória por 6 a 0 sobre o União São João de Araras. O primeiro com apenas 27 segundos de partida, em um frango do goleiro Adnan. O primeiro tempo terminou apenas 1 a 0. E na etapa final o artilheiro vascaíno fez a festa. Veja os gols dessa partida e repare no péssimo estado do gramado de São Januário.
Foi a única vez que um jogador fez seis gols em uma partida do Brasileirão.
E a marca de Edmundo poderia ser ainda mais impressionante, já que ele desperdiçou um pênalti, defendido pelo goleiro Adinam, quando o placar marcava 5 a 0.
Uma curiosidade da partida: o recorde poderia não ter acontecido se não fosse pelo treinador Antônio Lopes. Após marcar o quarto gol, Edmundo chegou a pedir para ser substituído após sofrer uma pancada. Lopes decidiu seguir a orientação do médico Clóvis Munhoz, que garantiu que o jogador poderia permanecer em campo.
Craque do Brasileiro de 1997, conquistado pelo Vasco, Edmundo também foi o artilheiro da competição, com 29 gols. Até o jogo contra o União São João, pela 17ª rodada da competição, o camisa 10 vascaíno tinha apenas cinco gols na competição. Em uma só partida, mais do que dobrou a sua marca.
Outro fato interessante sobre os dois times envolvidos nesse jogo. O Vasco foi o campeão daquele ano com 21 vitórias em 33 jogos. Já o União de Araras foi o lanterna do torneio e rebaixado para série B de 1998 com apenas 2 vitórias em 25 jogos disputados. O seu técnico nessa partida era o herói corintiano do título de 1977, o ex-jogador Basílio.
O Brasileiro de 1997 teve a presença de 26 clubes.
Ficha do Jogo
VASCO DA GAMA 6X0 UNIÃO SÃO JOÃO
Dia 11 de setembro de 1997 no Estádio de São Januário (RJ)
Árbitro: Cléver Assunção Gonçalves (MG)
Cartão Vermelho: Balu aos 27 minutos do segundo tempo
Público: 1.313 pagantes – Renda: R$ 14.390,00
Gols: Edmundo aos 27 segundos do primeiro tempo e aos 23, aos 27, aos 29, aos 34 e aos 44 minutos do segundo tempo.
Vasco: Márcio, César Prates, Alex Pinho, Mauro Galvão e Felipe; Nasa (Felipe Carvalho), Luisinho (Odvan), Juninho Pernambucano (Mauricinho) e Ramón,; Edmundo e Pedrinho. Técnico: Antonio Lopes
União São João: Adinam, Paulo Salles, Lica, Balu, Léo, Augusto, Ricardo Lima, Kelly (Vágner), Mazinho (Leonardo (Jefferson)), Itamar e Lizandro. Técnico: Basílio.
Em sua primeira participação na Taça Libertadores o Flamengo foi campeão. Isso foi em 1981.
O timaço que já dominou o Brasil de 1980 a 1983, tinha craques como Zico, Júnior, Tita, Leandro, Raul, Adílio etc.
Mas não foi uma conquista fácil não. Na primeira fase de grupos, apenas o vencedor da chave seguia adiante. O Mengo teve o Atlético Mineiro como adversário, louco para vingar o título brasileiro perdido no ano anterior.
Houve empate tanto no Maracanã como no Mineirão, e um jgo extra foi marcado para Goiânia. Partida essa que não chegou ao final nem do primeiro tempo porque o árbitro José Roberto Wrhigt expulsou 5 jogadores do Galo.
Pois bem, o Flamengo seguiu adiante foi campeão em uma final contra o pequeno Cobreloa do Chile. Ganhou por 2 a 1 nn em casa, perdeu por 1 a 0 fora e no jogo desempate vendeu por 2 a 0 em Montevidéu. Claro, com 2 gols de Zico.
E agora o time volta a ser campeão da Libertadores. Foi muiiito sofrido, mas como dizem os apaixonados por futebol, sofrido é mais gostoso.
O Mengão ganhou de virada no finalzinho do River Plate da Argentina, em jogo realizado ontem no Peru. Todos sabem, foi 2 a 1.
E esse Gabriel Barbosa, agora sim, podendo ser chamado de Gabigol ein?? Que estrela tem esse rapaz. Fazer os 2 gols do título já e uma primasia ( que o dia Emerson Skeik do Corinthians em 2012), mas nos últimos minutos do jogo, não é para qualquer um não.
Dizem que dinheiro não traz felicidade. Discordo. E no futebol dizem que não adianta ter muito dinheiro e não saber usar. Concordo.
Pois o Mengo tem dinheiro e soube usar nas contratações. Pontuais. Tudo deu certo. E vieram 2 títulos em 2 dias seguidos. Sábado a Libertadores e domingo o Brasileirão, com a derrota do Palmeiras para o Grêmio. Que faaassee do Flamengo. Fase boa, claro.
E olha, eu acho que o time vai derrotar o Liverpool da Inglaterra na final do Mundial de Clubes. Do jeito que está jogando bem e ainda por cima com sorte de campeão, não tem como perder.
Aguardemos dezembro chegar. Enquanto isso, vai ser duro aguentar os flamenguistas hahaha.
Parabéns Mengão.
O jornalista esportivo Benjamin Back do canal Fox Sports e blogueiro do UOL, publicou uma postagem essa semana que eu concordo inteiramente.
Vou reproduzi-la aqui para que você meu amigo e minha amiga leia (se é que ainda não leu) e veja se concorda ou não.
OS 10 MIMIMIS QUE MAIS ENCHEM O SACO NO FUTEBOL!
O futebol brasileiro vive já a muito tempo com 12 grandes clubes. São aqueles aclamados pela mídia, com mais títulos e torcida. E são de duas regiões: sul e sudeste.São quatro de São Paulo, quatro do Rio de Janeiro, dois de Minas Gerais e dois do Rio Grande do Sul.
As vezes surge, como agora está aparecendo o Athético Paranaense querendo se tornar o 13º da lista. Já tivemos nessa situação o Bahia, o Sport Recife e o Coritiba.
Não podemos nos esquecer de Portuguesa de Desportos, América-RJ e Bangu. Esses 3 clubes já foram considerados grandes, com títulos conquistados, com jogadores na seleção brasileira e hoje estão disputando campeonatos menores em seus estados.
Mas esse post vai falar de alguns clubes que durante muitos anos estiveram na mídia, disputando grandes campeonatos, revelando jogadores e tendo um bom número de torcedores.
Só que esses times praticamente sumiram, acabaram ou estão amargando um grande ostracismo. Existem dezenas deles em todo Brasil. Alguns mais famosos, outros que viveram lampejos de time médio, mas acabaram.
Relacionei nesse primeira postagem 03 deles, com rápida história de cada um. Confira.
MOGI MIRIM
Foi a sensação do campeonato paulista de 1992, ganho pelo São Paulo FC. Dirigido pelo técnico Osvaldo Alvarez, o Vadão, o time era chamado de Carrossel Caipira, numa alusão a Holanda de 1974 de Rinus Mitchel. Revelou bons jogadores e um craque: Rivaldo. O pernambucano foi para o Corinthians em 1993. Como o Timão não tinha dinheiro para comprar seu passe, o Palmeiras com o patrocínio da Parmalat adquiriu o jogador em 1994. E no Verdão ele arrebentou e foi para Europa. Chegou a ser o melhor do mundo recebendo o prêmio da FIFA.
Hoje o Sapão como era conhecido o Mogi Mirim, não disputa mais nenhum campeonato profissional.
O time foi caindo de divisão, tanto no Paulistão como no Brasileiro e fechou as portas em 2018. A cidade que tem cerca de 90 mil habitantes e fica a cerca de 150 km da capital paulista, ainda tem o bom estádio Wilson de Barros que agora só recebe jogos amistosos e amadores.
UNIÃO SÃO JOÃO DE ARARAS
Esse time não teve a fama do Mogi Mirim, mas ficou durante muitos anos na elite do futebol paulista e revelando bons jogadores. O maior deles foi o lateral esquerdo Roberto Carlos, multi-campeão por Palmeiras, Real Madrid e Seleção Brasileira.
O União surgiu da antiga Fazenda de engenho de cana da cidade e no começo se chamava Usina São João. Seu estádio ficava ao lado de um canavial da Usina. Em 1987 o time foi campeão da principal divisão de acesso do futebol paulista derrotando na final o São José EC. Ambos subiram para a primeirona em 1988.
Administrado pelo empresário da Construção Civil, José Mário Pavan, o União de Araras entrou para a história do futebol brasileiro como a primeira agremiação esportiva a se transformar em clube-empresa em 1994, com a criação da União São João S/A, controladora do União São João Esporte Clube, ainda sob o regimento da Lei Zico.
O União foi também campeão brasileiro da Série C no ano de 1988 e campeão da Série B em 1996. Viveu pelo menos uns 15 anos de fartura o time de Araras.
O União São João de Araras fechou as portas no dia 3 de fevereiro de 2015, anunciando que em meio a uma grave crise financeira nos últimos anos, com dívidas estimadas em R$15 milhões, e pediu afastamento da segunda divisão do campeonato paulista para tentar arrumar uma forma de saldar as dívidas e “colocar a casa em ordem”. Mas isso não mais aconteceu.
ESPORTIVA DE GUARATINGUETÁ
Mais um time do interior de São Paulo que viveu grandes momentos no futebol paulista. Foi na década de 1960. O time chegou a ter em seu elenco no ano de 1964 (ano da queda para segunda divisão) o zagueiro Zózimo, vindo do Rio de Janeiro, que fora campeão mundial com a Seleção Brasileira na Copa do Chile em 1962.
Começou no amadorismo, sendo um representante esportivo de referência na região do Vale do Paraíba, conquistando títulos locais e regionais. Em 1954 adotou o profissionalismo ao assumir a disputa do campeonato paulista da segunda divisão. Após campanhas medianas, alcançou a maior conquista da sua história, ao ser campeão da Segunda Divisão em 1960, o que lhe garantiu o acesso a elite do futebol paulista.
Disputou entre 1961 e 1964, a elite do Futebol Paulista, tendo como feitos vencer o Santos de Pelé por 3 a 0, e o Corinthians, pelo mesmo placar. Totalizou 37 participações nas competições organizadas pela Federação Paulista de Futebol. Em 1960 foi campeã da Segunda Divisão Paulista (atual A-2), sua principal conquista na história.
Curiosamente, a Esportiva nasceu alvinegra, só adotando as cores mais conhecidas – vermelho e branco – na época do profissionalismo.
O seu último grande suspiro foi no campeonato da Divisão Intermediária em 1979. Chegou no quadrangular final daquele ano com Taubaté (que foi o campeão), São José e Santo André.
Depois disso nunca mais obteve sucesso e desde 1999 não disputou mais nenhum campeonato profissional.
No dia da festa Antonio Taino recebendo uma placa comemorativa das mãos do grande esportista e Conselheiro do Taubaté, sr. Otávio Alves Correa Filho e Rubens Minelli recebe a sua das mãos do presidente Gilson Rezende, o Gilsinho. (foto do blog Moa Taubaté)
No dia 01 de novembro o EC Taubaté comemorou em grande estilo seus 105 anos de vida.
Fez uma belíssima homenagem aos dois únicos craques que estão ainda vivos do time que conseguiu o primeiro acesso do clube para primeira divisão do futebol paulista.
Antonio Júlio Taino com 90 anos e Rubens Minelli com 91 receberam camisas comemorativas e foram saudados com pompa pelos dirigentes e torcedores do Buruo.
O evento foi realizado na loja do Taubaté em um shopping da cidade.
O Taubaté subiu pela primeira vez nesse ano de 1954 e ficou até 1962 disputando a principal divisão do futebol paulista.
Voltou a elite do futebol bandeirante em 1980 e ficou até 1984. Agora está na A-2 e promete um time muito forte para 2020 na busca do acesso e da volta ao principal campeonato paulista.
Em 1954, o Esporte Clube Taubaté disputou o Campeonato Paulista da Segunda Divisão, e se classificado para a fase final. A primeira partida desta etapa foi contra o Comercial, da cidade de Ribeirão Preto, no campo do Bosque, em Taubaté.
O “Gigante do Vale”, como o clube era conhecido naquela época, venceu o Comercial por 6 a 3. Porém, na ocasião, o atacante Alcino entrou em campo sem estar com a sua documentação regularizada junto a FPF (Federação Paulista de Futebol). Por este motivo, o Comercial pleiteou os pontos da derrota, sendo prontamente atendido pela entidade esportiva.
Com isto, uma charge no diário esportivo Gazeta Esportiva se referiu ao Taubaté com um desenho de um burro. O animal, que seria motivo de chacota pelas torcidas adversárias, foi carinhosamente adotada pela torcida taubateana.
A denominação “Burro da Central” já existiu desde 1955, ano em que se encerrou o Campeonato Paulista da Segunda Divisão de 1954. Não é verdadeira a informação de que o complemento do apelido “da Central” só surgiu em 1968, após a construção do Estádio Joaquim de Morais Filho. Desde o início, o apelido era “Burro da Central”, pelo fato de passar por Taubaté a Estrada de Ferro Central do Brasil. Assim como já existiam a “Pantera da Mogiana” (Botafogo de Ribeirão Preto), o “Elefante da Noroeste” (C.A. Linense), também foi colocado no E.C.Taubaté, pelo jornalista Thomaz Mazzoni do jornal “A Gazeta Esportiva”, o apelido de “Burro da Central”.
Desta forma, os torcedores adotam o burro como mascote em camisas, bandeiras, adesivos e faixas.
Confira o texto escrito por Moacir dos Santos, o maior historiador do Taubaté e divulgado no blog MOA TAUBATÉ
Neste dia primeiro de novembro o E. C. Taubaté comemorou 105 anos de existência. A Diretoria programou atividades festivas coroadas de sucesso e muita emoção.
De inicio, na noite do dia primeiro na Loja/Museu do Burrão, diretoria, conselheiros, torcedores e imprensa, receberam os campeões do titulo de 1954 Toninho Taino e Rubens MInelli.
O presidente da Diretoria Executiva, Gilsinho e o presidente do Conselho Deliberativo Otávio entregaram aos homenageados, placas registrando o eterno agradecimento do Clube para esses ex-atletas.
Já emocionados, os homenageados foram surpreendidos com mais um importante detalhe da história. O Presidente em exercício da ACET Associação dos Cronistas Esportivos de Taubaté, jornalista Claudio Nicolini da TV e Rádio FM BandeVale, relembrou a primeira vez que o E. C. Taubaté jogou no gramado do Pacaembu, isso em 1955 em um amistoso contra a SE Palmeiras . E para completar, foi reproduzida a narração do segundo gol taubateano, nessa partida, de autoria de Rubens Minelli. A narração é do saudoso Fiori Gigliotti nos microfones da rádio Bandeirante de São Paulo, contagiando a todos os presentes.
CAMISA COMEMORATIVA A 100 ANOS DO TITULO DE 1919
Fundado em 1914, logo em 1919 o E. C. Taubaté ganhava seu primeiro título iniciando a galeria de conquistas. Ainda futebol amador, o EC Taubaté levantou a Taça do primeiro campeonato do interior. Em comemoração a esse primeiro titulo, a Diretoria resolveu desenvolver uma camisa com o mesmo designer do uniforme utilizado em 1919, camisa essa que será utilizada no anos de 2020 como uniforme oficial do E. C. Taubaté durante a disputa do Campeonato Paulista da Série A2. O troféu ganho naquele ano foi exposto no dia da festa.
Além dos títulos dos campeonato paulistas da atual A-2 em 1954 e 1979, o Burrão foi também campeão paulista da série A-3 nos anos de 2003 e 2015.
Hino do Esporte Clube Taubaté
“Nós somos a torcida alvi anil
O esporte é a nossa bandeira
Sentindo os chamados do Brasil
Estamos novamente na primeira
Nossa gente viril e capaz
De passar por todas as barreiras
O azul é o céu
O branco a paz
São as cores da nossa bandeira’
A nossa bandeira que a torcida conduz
Tem em seu emblema nosso espírito de luz
No nosso alvi-azul a ordem é lutar
E de norte a sul vai a garra mostrar”
Robertinho da Padaria, agora como Gestor, Celso Monteiro presidente e Francisco Duarte vice-presidente do São José EC
Dizer que Robertinho da Padaria, está de volta ao São José talvez não seja a pura verdade.
Porque ele sempre esteve nos últimos 10 anos de um jeito ou de outro no clube.
Já foi presidente, diretor de futebol e acima de tudo colaborador do clube.
Pois bem, agora ele volta como gestor. Será o nome principal da nova diretoria executiva da Águia do Vale para o triênio 2020/22.
O presidente agora é Celso Monteiro que foi vice de Robertinho no começo dos anos 2010.
Vão trabalhar juntos, mas certamente, será de Robertinho a palavra final. E será ele que vai captar os patrocinadores para impulsionar o futebol do clube.
Robertinho já adiantou que empresas como a Spani, Uniodonto e Padaria Flor de Ypê vão estar com ele nesse projeto.
E sabe qual é a prioridade do clube? Todo torcedor sabe: Tirar o time da maldita quarta divisão do futebol paulista. Afinal já são 3 anos jogando essa que é a última divisão do campeonato paulista.
Fazer um Centro de Treinamento e ter moradia digna para os atletas também estão no projeto. Mas subir o time já em 2020 está acima de tudo.
Robertinho adora o São José EC. E tem que ser admirado e respeitado por sua intenção de por o clube de novo na principal divisão de São Paulo.
Merece todo respeito, principalmente do torcedor do São José.
A história do Newell’s, tem origem na figura do inglês Isaac Newell, nascido em 24 de abril de 1853. Possuidor de um espírito aventureiro e fanático por futebol, ele deixou sua terra natal com a idade de 16 anos a bordo de um navio, rumo a Argentina. Em 1884, ele fundou o “Colégio Comercial Anglicana” instituição que futuramente iria dar origem ao clube. Naquele mesmo ano, traria de Inglaterra a primeira bola de couro e as primeiras regras oficiais de futebol para a Argentina e foi então que o colégio começou a alternar estudo com o futebol. Em 1900, Isaac então doente, entrega a direção do colégio ao seu filho mais velho, Cláudio.
O Newell’s Old Boys” foi fundado em 3 de novembro de 1903. O principal promotor foi Claudio Newell, que para a formação do registro oficial convidou alunos e ex-alunos do colégio, que fora fundado por seu pai. Na cerimônia, foi decidido o nome “Club Atlético Newell’s Old Boys” (Meninos do Newell), honrando a vida e obra de Isaac.
Com a combinação das cores das bandeiras da Inglaterra (terra de Isaac) e da Alemanha (terra de sua esposa Anne), o vermelho e preto, foi confiada a Ernest Edwards, um estudante da escola, a tarefa de conceber o primeiro uniforme do time.
Ao longo de sua participação em torneios oficiais, o Newell’s foi rebaixado apenas uma vez: foi na temporada de 1960.
Depois de várias campanhas para esquecer, o sofrimento de Newell, em 1960, o único rebaixamento de sua história. Em 1961, com o Diogo, Conceição e Zucca brasileira e o elegante “Professor” Roberto Bellangero como uma atração, e liderada por José Adolfo Celli Curti e, finalmente, a equipe ganha o torneio e sobe para primeira. No entanto, a partir de uma denúncia de “incentivo” nunca comprovada, o Tribunal de Penas AFA arbitrariamente decretou um desconto de 10 pontos, privando o clube de subida legítima obtidos no campo. Finalmente, em 1964, a liderança reivindicação tenaz chefiada pelo presidente Julio Palácios Cabanellas- encontrar uma resposta em Buenos Aires e Newell é reintegrado à Primeira Divisão. Um evento significativo da década, lembrou em 1961 a visita do Santos Pelé em um amistoso que terminou empatado. Os gols foram marcados por Pelé se para Santos e Diogo para jogadores Newell’s.Entre que se destacaram vestindo a jaqueta vermelha e preta na década de 50 e 60 anos são lembrados Daniel Musante, Jorge Bernardo Griffa, Federico Sacchi, Raul “La Bruja “Belém, Joseph” piolho “Yudica, Jorge Solari, Roberto Bellangero e Heraldo Bezerra.
Na década de 70, Newell’s Old Boys começa obter grandes resultados nos torneios da AFA. A partir de então será campeão da Primeira Divisão Argentina em (6) oportunidades, Torneio Metropolitano de 1974, Campeonato da Primeira Divisão 1987–1988, 1990–1991, Clausura 1992, Torneio Apertura 2004 e Torneio Final 2013.
Ao longo dos seus 100 anos, Newell’s Old Boys, também tem participado de um grande número de competições internacionais . A sua primeira participação remonta a 1911, quando interpretou o “Cup of Honor Cousenier” enfrentando o já extinto Club Uruguai. A mais significativa é a Copa Libertadores da América máxima competição continental, da qual já participou 7 vezes: 1975, 1988, 1992, 1993, 2006, 2010 (caindo na Pré-libertadores e em 2013. Os mais importantes foram nas edições de 1988 e 1992, onde alcançou a final, perdendo a primeira para o Nacional do Uruguai e a segunda perdendo para o São Paulo FC.
O Newell’s Old Boys tem como maior rival o Rosario Central. O clássico rosarino, Rosário x Newell’s, é um dos jogos de maior rivalidade da Argentina e da América do Sul, considerado o maior do interior argentino.
Também possui imensas rivalidades com as equipes do Colón e do Unión ambos da cidade de Santa Fé, capital da Província de Santa Fé, cidade esta que disputa com Rosario, a hegemonia política e econômica sobre a província. Também tem como rivais o River Plate, o Boca Juniors, o Club Atlético Independiente, o Racing Club e o San Lorenzo de Almagro.
No entanto, a grande rivalidade é mesmo com o Rosario Central, sendo um derby com uma história rica, com a partida deste clássico em 1905 (com a vitória de 1×0 do Newell’s Old Boys, com um gol de Faustino Gonzalez), e continuando até hoje, tendo os clube se enfrentado em diversas competições locais, nacionais, internacionais ou amistosas.
Texto extraído da wikipédia.
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