Novidade no Futebol do Vale. Antônio Carmo traz um resumo da semana, com o principais destaques, agora em video.
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Estádio do Pacaembu recebeu milhares de jogos pelo Paulistão
Pois é, meus amigos, já tivemos duas rodadas do Paulistão 2020. No post anterior eu falei sobre o jejum de títulos que cada um dos 4 grandes times de São Paulo viveu.
Neste agora, vou mostrar para vocês quantos jogos cada um deles já fez pelo principal campeonato paulista. Desde seu primeiro jogo até o mais recente. Claro, que os números são diferentes de time para time em razão da data de fundação, participação em finais e eliminação precoce em algum ano. Por isso olhe o índice de aproveitamento do seu time que isso dará uma visão mais clara dos seus resultados.
Veja também em que ano cada time fez seu primeiro jogo na história do Paulistão, o resultado da partida e quem fez gol.
Confira a lista abaixo e veja que Palmeiras, Corinthians e São Paulo tem o mesmo índice. Só o Santos fica um pouco abaixo.
PALMEIRAS: 2.479 jogos – 1.398 vitórias – 598 empates – 483 derrotas – 4.937 gols marcados – 2.587 gols sofridos – Aproveitamento de 64%
primeiro jogo realizado: 1 a 1 contra o Mackenzie – dia 13 de maio de 1916 – Gol marcado por Vescovini
jogo mais recente: 0 a 0 contra o São Paulo dia 26 de janeiro de 2020
CORINTHIANS: 2.545 jogos – 1.433 vitórias – 620 empates – 492 derrotas – 5.136 gols marcados – 2.741 gols sofridos – Aproveitamento de 64%
primeiro jogo realizado: 1 a 3 contra o Germânia – dia 20 de abril de 1913 – Gol marcado por Rodrigues
jogo mais recente: 1 a 1 contra o Mirassol dia 26 de janeiro de 2020
SÃO PAULO: 2.305 jogos – 1.295 vitórias – 561 empates – 450 derrotas – 4.526 gols marcados – 2.344 gols sofridos – Aproveitamento de 64%
primeiro jogo realizado: 0 a 0 contra o Ypiranga – dia 16 de março de 1930
jogo mais recente: 0 a 0 contra o Palmeiras dia 26 de janeiro de 2020
SANTOS: 2.468 jogos – 1.285 vitórias – 568 empates – 615 derrotas – 5.081 gols marcados – 3.207 gols sofridos – Aproveitamento de 60%
primeiro jogo realizado: 1 a 3 contra o Paulistano – dia 21 de maio de 1916 – Gol marcado por Marba
jogo mais recente: 2 a 1 contra o Guarani dia 27 de janeiro de 2020.
Começou essa semana mais um campeonato paulista da série A1, que é a principal divisão da FPF. O Corinthians defende seu tri-campeonato e os demais times tentar derrubar o Timão.
Os chamados 4 grandes clubes de São Paulo vão em busca de um título, que se já não tem a grande importância de anos anteriores – até o início dos anos 2000 – ainda tem um bom significado para o campeão.
Antigamente vencer o campeonato estadual era muito mais importante que ganhar o campeonato brasileiro, pode acreditar nisso. Sair de uma fila sem títulos era muito bom ganhar o Paulistão, por exemplo.
Foi assim com o São Paulo em 1970, Corinthians em 1977, palmeiras em 1993 e até mesmo para o Santos em 2006, apesar do time santista ter ganho o Brasileiro em 2002 e 2004.
Veja abaixo o maior período que um dos 4 grandes do futebol paulista ficou sem ganhar a competição.
Corinthians – 22 anos – de 1955 a 1976. Voltou a ser campeão em 1977.
Santos – 21 anos – de 1985 a 2005. Voltou a ser campeão em 2006
Palmeiras – 16 anos – de 1977 a 1992 – voltou a ser campeão em 1993
São Paulo – vive seu maior jejum – está sem ser campeão paulista de 2005. Já são, portanto, 14 anos.
Muita gente não sabe. Outros nem se lembram. Mas o atacante Viola, ele mesmo, do Corinthians e tetra-campeão mundial com a Seleção Brasileira em 1994, jogou no São José EC.
Jogou pouco na Águia, e marcou apenas 1 gol. Foi durante o campeonato brasileiro da Série A de 1990. No final do torneio a Águia, depois de fazer péssima campanha foi rebaixada.
Viola surgiu para o futebol quando marcou o gol do título do Corinthians no campeonato paulista de 1988. Foi 1 a 0 em cima do Guarani em Campinas. Ele entrou na prorrogação e fez o histórico gol que o lançou entre os ídolos do Timão. Tinha apenas 19 anos de idade.
Ficou no time até meios de 1990, mas não emplacou. Fez poucos gols e a diretoria resolveu emprestá-lo para o São José que jogava o Brasileiro da Série A, campeonato esse que foi o primeiro torneio nacional ganho pelo Timão em sua história.
No São José fez apenas 10 jogos e o único gol que fez vestindo a camisa da Águia foi na vitória sobre o Vitória da Bahia no dia 28 de outubro por 2 a 1 no estádio Martins Pereira. Ficou devendo futebol.
Para piorar foi expulso na penúltima rodada do campeonato quando o São José perdeu para o Fluminense jogando no Estádio das Laranjeiras no Rio de Janeiro por 1 a 0. Sendo assim nem esteve em campo no último jogo da equipe naquele torneio quando a Águia perdeu para o Flamengo por 3 a 0 e foi rebaixada.
Depois de deixar o São José, Viola foi para o Olímpia também no interior de SP. Voltou ao Parque São Jorge em 1992 e aí sua carreira deslanchou. Em 1995 depois de ter sido campeão paulista e da Copa do Brasil pelo Timão, foi vendido ao Valencia da Espanha. Voltou ao país para jogar no maior rival do Corinthians, o Palmeiras em 1996. Depois rodou por Santos, Vasco da Gama e outros clubes até encerrar a carreira em 2010 no Brusque de Santa Catarina.
Na carreira toda marcou 328 gols.
Relembre na ficha abaixo seu último jogo vestindo a camisa do São José EC.
FLUMINENSE 1 X 0 SÃO JOSÉ
Campeonato Brasileiro Série A – dia 14/11/1990 – penúltima rodada da fase de classificação
Local: Estádio Álvaro Chaves – Laranjeiras – RJ
Árbitro: Marcio Rezende de Freitas
Público: 2.344 pagantes
Gol: Alexandre Torres de pênalti aos 24 minutos do primeiro tempo
Expulsões: Macula do Fluminense e Viola do São José.
Obs: Torres bateu 3 vezes o pênalti. Nas duas primeiras o goleiro do São José, Luiz Henrique defendeu, mas o árbitro mandou voltar alegando que goleiro joseense se mexeu antes da cobrança.
Fluminense: Ricardo Pinto; Marquinhos, Válber, Alexandre Torres e Paulo Roberto; Dracoce (Rangel), Macula e Pires; Julinho (Mauro Xavier) Edemílson e Rinaldo. Técnico: Gilson Nunes
São José: Luiz Henrique; Marcelo, Celso, Leandro e Alemão; Luis Carlos Goiano, Amauri e Vânder Luís; Moura (Ângelo), Viola e Henrique (Peu) Técnico: Ademir Mello
Longe da chamada Divisão de Elite do futebol paulista desde 1984, o EC Taubaté vai iniciar dia 22 próximo, sua caminhada na luta pelo acesso, subindo da Série A-2 para A-1 do campeonato paulista.
Desde que voltou a principal divisão de acesso em São Paulo no ano de 2016, esse ano de 2020 é o que tem deixado os torcedores do Burro da Central com mais esperança de subir.
O time está treinando desde novembro do ano passado, manteve o técnico Ivan Izzo e o gerente de futebol Carlos Arini desde a Copa Paulista e se reforçou com vários jogadores conhecidos no interior do estado.
Nomes como Chumbinho, Ermínio, Boquita e Quirino chegaram para dar experiência e força ao elenco. No futebol se costuma dizer que: fazendo tudo certo você ainda corre o risco de dar errado; se começar errado não tem jeito.
Pois o Taubaté está fazendo tudo certo. Pré-temporada, estrutura boa para o elenco, estádio reformado e bom trabalho de marketing. Isso não garante que o time será um dos dois que subirão, mas o coloca como um dos favoritos ao acesso, com certeza.
O campeonato tem 16 clubes que jogam entre si na primeira fase em turno único. Os 8 melhores se classificam para a fase de mata-mata, e os dois finalistas garantem vaga no Paulistão de 2021.
Conheça os adversários do Taubaté: Audax, Monte Azul, Rio Claro, Votuporanguense, Penapolense, Juventus, Portuguesa de Desportos, São Bento, São Caetano, Atibaia, Red Bull, Sertãozinho, Portuguesa Santista, São Bernardo e XV de Piracicaba.
A estreia do time será dia 22 de janeiro contra o Audax em Osasco.
Pois é meus amigos, essa é uma boa discussão. O surgimento do novo Bragantino agora como Red Bull Bragantino aumentou a discussão.
Alguns acham que é o melhor caminho, já outros entendem ser o fim do time da Linguiça Mecânica. O velho Bragantino campeão paulista de 1990 e vice-campeão brasileiro de 1991 vai ficar na saudade apenas.
Aí, você caro leitor, acha o que disso tudo? É melhor acabar coma tradição de um time e ter uma nova equipe forte mandando no futebol de sua cidade, ou prefere a tradição do seu velho time mesmo com ele passando por momentos delicados?
Esse dilema não terá fim, acredite. As opiniões são muito divergentes. Algumas coisas do chamado futebol moderno vieram para ficar. Os novos gerentes de futebol, os novos estádios ou arenas como se prefere chamar, as entrevistas só marcadas com as assessorias dos clubes e a distância dos jogadores com os torcedores são algumas delas.
Alguns novos clubes modernos já desapareceram. Vide Atlético Sorocaba que era de uma Seita Religiosa, Barueri que era de empresários da cidade, Guará que teve empresários comandando também são exemplos.
Agora a força do Red Bull é gigantesca. A empresa já possue clubes na Alemanha, Áustria e Estados Unidos. E agora com a compra do Bragantino e já na principal divisão do Brasil, a promessa é de fazer um trabalho d elongo prazo levando o novo time a patamares bem altos.
Vamos aguardar.
Muito se fala que Romário e Túlio marcaram 1.000 gols. Você acredita nisso? Eu não.
Romário chegou bem perto. faltaram apenas 90 gols oficiais.
Mais de mil gols só mesmo o Rei Pelé. Romário e Túlio contabilizaram gols em categorias de base, jogos treinos etc. Eu até acho que os gols marcados desde quando o garoto passou a jogar competições oficiais, isso a partir da categoria sub-15, deveriam valer para contagem de toda carreira dele. Mas ainda não vale.
Então confira na relação abaixo os 10 maiores artilheiros do futebol brasileiro de todos os tempos até 2019.
1º) Pelé 1.267 gols entre os anos de 1956 e 1977
2º) Romário 910 gols entre 1985 e 2007
3º) Zico 693 gols entre 1971 e 1994
4º) Roberto Dinamite 663 gols entre 1971 e 1993
5º) Túlio Maravilha 662 gols entre 1988 e 2018
6º) Friedenreich 592 gols entre 1909 e 1935
7º) Dario 579 gols entre 1967 e 1986
8º) Sima (atacante piauiense) 549 gols entre 1966 e 1988
9º) Pinga 530 gols entre 1944 e 1964
10º) Mazzola Altafini 524 gols entre 1956 e 1979
Será que algum dia o recorde do rei Pelé será alcançado? Eu não acredito.
Vai começar daqui 20 dias (dia 22 de janeiro, exatamente) mais um campeonato paulista da Série A-2. É a principal divisão de acesso do futebol brasileiro.
E mais uma vez o EC Taubaté estará jogando a competição. Vai buscar o tão sonhado acesso para a principal divisão do futebol de São Paulo.
Como já falamos em posts anteriores, o Burrão subiu 2 vezes e sempre como campeão. A primeira vez foi em 1954 e a segunda em 1979.
Como caiu em 1984, primeiro para A-2, depois A-3 e por fim para segunda divisão, voltando em 2015 para a atual divisão, já faz 35 anos que o time do Taubaté não joga a Série A-1.
Esse ano estão todos pelos lados do Joaquinzão muito confiantes. O trabalho está sendo feito com muita correção e antecedência. vamos torcer.
bem, o campeonato de acesso foi disputado pela primeira vez em 1947 e teve o XV de Piracicaba como campeão. Como não houve acesso naquele ano, em 1948 o time de Piracicaba jogou e foi campeão de novo, tornando-se assim o primeiro time a conquistar o acesso no futebol paulista.
De lá pra cá a nomenclatura da divisão mudou muitas vezes, mas vamos falar sempre como Série A-2. Em algumas ocasiões, como em 1947, não houve acesso. O torneio foi realizado mas o campeão não subiu. Isso aconteceu com o São José em 1972.
Confira na relação abaixo os maiores campeões dessa divisão
05 Títulos
XV de Piracicaba (1947/48/67/83 e 2011)
04 Títulos
Santo André (1975/81/2016 e 19)
03 Títulos
AE Araçatuba (1973/91 e 94)
América de Rio Preto (1956/63 e 99)
Ferroviária de Araraquara ( 1955/66 e 2015)
Internacional de Limeira (1978/96 e 2004)
Noroeste de Bauru (1953/70 e 84)
O São José tem 2 títulos conquistados em 1972 e 1980.
© 2019. Futebol do Vale por Antonio Carmo.