A retomada da competição segue o mesmo protocolo utilizado para o reinício do Paulistão Sicredi – Séries A1 e A2, que deverá ser seguido pela FPF e clubes.Confira abaixo a tabela de jogos da retomada do Paulistão A3:
4ª rodada
Terça-feira, 27 de abril
20h
Capivariano x Barretos – Piracicaba – Paulistão Play
Desportivo Brasil x Marília – Osasco – Paulistão Play
Primavera x Linense – Santa Bárbara D’Oeste – Paulistão Play
Votuporanguense x Comercial – Mirassol – Paulistão Play
22h
Batatais x Nacional – Batatais – Paulistão Play
Rio Preto x Bandeirante – São José do Rio Preto – Paulistão Play
Penapolense x Olímpia – Penápolis – Paulistão Play
Noroeste x São José – Bauru – Paulistão Play
5ª rodada
Quinta-feira, 29 de abril
20h
Nacional x Votuporanguense – Osasco – Paulistão Play
Bandeirante x Desportivo Brasil – Marília – Paulistão Play
Barretos x Rio Preto – Barretos – Paulistão Play
Linense x Capivariano – Lins – Paulistão Play
22h
Olímpia x Marília – Olímpia – Paulistão Play
Comercial x Penapolense – Ribeirão Preto – Paulistão Play
Noroeste x Primavera – Bauru – Paulistão Play
São José x Batatais – São José dos Campos – Paulistão Play
6ª rodada
Sábado, 1ª de maio
20h
Capivariano x Noroeste – Piracicaba – Paulistão Play
Desportivo Brasil x São José – Osasco – Paulistão Play
Primavera x Olímpia – Campinas (Moisés Lucarelli) – Paulistão Play
Votuporanguense x Bandeirante – Mirassol – Paulistão Play
22h
Rio Preto x Linense – São José do Rio Preto – Paulistão Play
Batatais x Comercial – Batatais – Paulistão Play
Penapolense x Nacional – Penápolis – Paulistão Play
Marília x Barretos – Marília – Paulistão Play
Maior artilheiro da história do Vasco da Gama, centroavante disputou 2 Copas do Mundo, mas só entrou em campo na de 1978 na Argentina.
Há exatos 15 anos, no dia 9 de abril de 2006, a torcida santista voltava a vibrar com a conquista de um título estadual após passar quase 22 anos sem a taça do Campeonato Paulista. Desacreditado, contou com momentos de genialidade de Vanderlei Luxemburgo, que apostou em um elenco sem estrelas, para superar o São Paulo, campeão do Mundo em 2005. No fim, o ineditismo da taça chegando de helicóptero na Vila Belmiro, marcou a competição para sempre.
Sem vencer um Paulistão desde 1984, o Santos havia sido campeão brasileiro de 2002 e 2004, vice da Libertadores de 2003, e vivia bom momento, apesar da temporada de 2005 ter sido ruim. Além de não conquistar títulos, viu sair, Léo, Elano e Robinho, últimos protagonistas dos títulos dos anos anteriores a deixar a Vila Belmiro. Quem estava de volta, após passagem frustrada pelo Real Madrid, era o técnico Vanderlei Luxemburgo.
Desacreditado, o experiente treinador montou uma equipe à sua feição à época: de poucos nomes importantes e destacados, porém aplicada, querendo mostrar seu valor. A combinação foi perfeita e, 22 anos depois, o título chegou apenas na última rodada do campeonato de pontos corridos. O adversário era o São Paulo, atual campeão paulista, da Libertadores e do Mundo e que iniciaria nessa temporada a caminhada do tricampeonato brasileiro.
Luxemburgo no foco
Sem uma grande estrela -o goleiro Fábio Costa estava de volta, o lateral esquerdo Kleber e o atacante Reinaldo eram nomes mais importantes- todas as atenções estavam voltadas ao treinador, que não se furtou em inovar em diversos momentos. Além de um time-base consolidado defensivamente, com três zagueiros, esquema pouco usual no Brasil, quase sempre o time de Vanderlei Luxemburgo teve apenas um atacante. O meio de campo povoado dava liberdade aos laterais, principalmente o esquerdo.
O auge das inovações de Vanderlei Luxemburgo foi na nona rodada, no clássico com o Corinthians no Morumbi. Favorito, o time do Parque São Jorge ficou confuso quando viu o Santos subir a campo com 12 jogadores. Preterido, Geílson ficou no banco de reservas, mas entrou quando Reinaldo, titular da equipe, se lesionou, e marcou o gol da improvável vitória, segunda de uma sequência de seis que colocou o time de fato na briga pelo título.
Disputa ponto a ponto
O grande rival na busca pelo título era o São Paulo, multicampeão no ano anterior, mas com o calendário apertado. Ao final da 14ª rodada, a vantagem santista era de apenas dois pontos. Há duas rodadas do fim, data do confronto entre eles, porém, a diferença era de quatro pontos e um empate daria o título ao time santista em pleno estádio do Morumbi.
Ainda com chances reais de título, o tricolor se impôs em casa em grande apresentação e venceu o futuro campeão por 3 a 1, frustrando os planos santistas naquele final de semana. A decisão do título se daria na última rodada, com o São Paulo enfrentando o Ituano em Mogi Mirim e o Santos recebendo a Portuguesa na Vila Belmiro.
Taça chegou pelo céu
Bastava ao Santos uma vitória simples sobre a ameaçada Portuguesa e a taça iria para a Vila Belmiro. O São Paulo precisava vencer e torcer ao menos por um empate na Baixada Santista para a taça ir para o interior. Com distâncias parecidas da capital paulista, um helicóptero ficou com a taça no Campo de Marte, esperando o resultado das partidas para saber qual seu destino.
Até os 23 minutos, a taça iria para o interior com o São Paulo vencendo o Ituano. Mas Cleber Santana, um dos símbolos de jogadores desacreditados que mostraram seu valor nessa campanha, abriu o placar para o time santista. Lateral esquerdo da Portuguesa, Leonardo marcou contra, ampliando o placar. Mesmo com a vitória tricolor por 2 a 0, o helicóptero com a taça desceu a Serra e fez parte da festa santista pelo título paulista que não chegava desde 1984. Confira a ficha do jogo.
Santos 2×0 Portuguesa
Data: 9 de abril de 2006;
Local: Estádio Urbano Caldeira, na Vila Belmiro, em Santos;
Público: 19.658 pessoas;
Renda: R$ 308.590,00;
Árbitro: Wilson Luiz Seneme;
Cartões amarelos: Esley (POR); Ronaldo Guiaro (SAN)
Gols: Cléber Santana 23’ e Leonardo (contra) 29’ do 1ºT;
Santos: Fábio Costa; Ávalos, Ronaldo Guiaro e Wendel; Fabinho, Maldonado (Heleno), Cléber Santana, Léo Lima (Rodrigo Tabata) e Kleber; Geílson (Magnum) e Reinaldo.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Portuguesa: Gléguer; Jackson, Émerson, Bruno e Leonardo; Sandro, Alexandre, Rai (Esley), Cléber (Joãozinho) e Diogo; Johnson (Anderson).
Técnico: Edinho Nazaré.
Um país tão apaixonado pelo futebol como o Brasil só podia ter uma grande quantidade de clubes que dão espetáculo de bola. O que não faltam são campeonatos para que eles possam se enfrentar e mostrar as suas habilidades.
O Campeonato Brasileiro da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), também chamado de Brasileirão, é a principal disputa do país. Mas não é a única. Nesta lista com os maiores campeões do Futebol Brasileiro, consideramos a soma de títulos dos campeonatos nacionais mais importantes: Brasileirão (incluindo a Taça Brasil e o Roberto Gomes Pedrosa) a Copa do Brasil e a Copa dos Campeões.
A Copa dos Campeões foi um torneio feito pela CBF que durou apenas 3 anos – de 2000 a 2002 – mas tinha uma certa importância porque dava ao campeão o direito de jogar a Libertadores da América do ano seguinte. Participavam 8 times campeões das várias regiões do Brasil.
Assim, conheça o ranking com os 10 maiores campeões da história do Futebol Brasileiro:
Campeonato Brasileiro: 10 (1960, 1967(1), 1967(2), 1969, 1972, 1973, 1993, 1994, 2016 e 2018)
Copa do Brasil: 4 (1998, 2012, 2015 e 2020) – Copa dos Campeões: 1 (2000)
Campeonato Brasileiro: 8 (1980, 1982, 1983, 1987, 1992, 2009, 2019 e 2020)
Copa do Brasil: 3 (1990, 2006 e 2013) Copa dos Campeões: 1 (2001)
Campeonato Brasileiro: 7 (1990, 1998, 1999, 2005, 2011, 2015 e 2017)
Copa do Brasil: 3 (1995, 2002 e 2009)
Campeonato Brasileiro: 4 (1966, 2003, 2013 e 2014)
Copa do Brasil: 6 (1993, 1996, 2000, 2003, 2017 e 2018)
Campeonato Brasileiro: 8 (1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1968, 2002 e 2004)
Copa do Brasil: 1 (2010)
Campeonato Brasileiro: 2 (1981 e 1996)
Copa do Brasil: 5 (1989, 1994, 1997, 2001 e 2016)
Campeonato Brasileiro: 6 (1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
Campeonato Brasileiro: 4 (1970, 1984, 2010 e 2012)
Copa do Brasil: 1 (2007)
Campeonato Brasileiro: 4 (1974, 1989, 1997 e 2000)
Copa do Brasil: 1 (2011)
Campeonato Brasileiro: 3 (1975, 1976 e 1979)
Copa do Brasil: 1 (1992)
Jogo foi válido pela Taça Libertadores daquele ano
Antigamente raramente havia jogos de futebol em plena sexta feira santa no Brasil.
Mas em 1984, sei lá porque, houve um grande jogo válido pela Libertadores entre Santos e Flamengo no Morumbi em São Paulo. A partida foi disputada a tarde e recebeu pouco mais de 24 mil torcedores.
Os dois clubes vinham se enfrentando com assiduidade desde 1980: foram nada menos do que 13 confrontos naquele período de cinco anos – número espantoso em tempos de Campeonato Brasileiro ainda no formato de grupos e mata-mata. E os rubro-negros vinham levando a melhor, de longe: eliminaram o Peixe nos Brasileiros de 1980 e 1982 e levaram o título nacional contra o time alvinegro em 1983.
A partida foi válida pela primeira rodada do segundo turno do grupo. Já no primeiro turno no Maracanã o Flamengo havia goleado o Peixe por 4 a 1.
O Mengo já não tinha mais seu maior ídolo, Zico e o Santos nem técnico definitivo tinha naquele momento.
Mas fica o registro para nossa seção de JOGOS PERDIDOS, essa peleja de 1984.
Confira a ficha técnica do jogo:
SANTOS 0 x 5 FLAMENGO
Taça Libertadores da América – primeira fase – segundo turno
Morumbi (São Paulo), 20 de abril de 1984
Público: 24.545 pessoas.
Árbitro: Carlos Sérgio Rosa Martins (RS).
Cartões amarelos: Ronaldo Marques e Dema (Santos); Andrade, Bigu e Edmar (Flamengo).
Expulsões: Dema aos 12 e Toninho Carlos aos 28 do 2º tempo (ambos do Santos).
Gols: Bebeto aos 13, Mozer aos 21, Edmar aos 40 do 1º tempo; Tita aos 26 (de pênalti) e aos 36 do 2º tempo.
Flamengo: Fillol – Leandro, Figueiredo, Mozer e Júnior – Andrade (Lúcio), Bigu e Tita – Bebeto (Élder), Edmar e João Paulo. Técnico: Cláudio Garcia.
Santos: Rodolfo Rodríguez – Davi, Márcio, Toninho Carlos e Paulo Róbson – Dema, Lino e Pita – Gersinho, Gérson (Camargo) e Ronaldo Marques (Fernando). Técnico: Del Vecchio (interino).
© 2019. Futebol do Vale por Antonio Carmo.