ARGENTINA ESTREIA COM DERROTA NA COPA. OLHA A ZEBRA.
Seleção Argentina já havia sido derrotada na estreia também em 1990. Naquela ocasião para Camarões por 1 a 0
A zebra chegou cedo na Copa do Mundo do Catar. Logo na primeira rodada a Arábia Saudita venceu de virada a Argentina por 2 a 1 e surpreendeu o mundo do futebol.
Seleção albiceleste vinha de 36 jogos de invencibilidade. Na história dos Mundiais só a Espanha estreou perdendo em 2010 e foi campeã depois.
Confira outras grandes zebras da história das Copas.
Argentina 0 x 1 Camarões – 1990
Campeã em 1986, a Argentina chegava como uma das favoritas ao título, com Diego Maradona vestindo a camisa 10. Apesar disso, na partida de estreia do Mundial, os argentinos foram surpreendidos por Camarões, que venceu com gol de Oman Biyik. Os camaroneses, na ocasião, ficaram marcados por ser a primeira seleção africana a se classificar para as oitavas de final.
Coreia do Sul 2 x 0 Alemanha – 2018
Ainda na fase de grupos da Copa do Mundo de 2018, a Alemanha, que já havia sido derrotada para o México e vencido a Suécia, perdeu novamente, desta vez para a Coreia do Sul, com gols de Young-Gwon Kim e Heung-min Son, ambos nos acréscimos do segundo tempo. O resultado sacramentou a eliminação dos alemães na primeira fase do Mundial da Rússia.
Senegal 1 x 0 França – 2002
Outra seleção campeã do Mundial anterior a perder na estreia foi a França, em 2002. Os franceses, que também eram campeões europeus e da Copa das Confederações, foram surpreendidos pela primeira seleção senegalesa que, posteriormente, se tornou a primeira africana a alcançar as quartas de final. Na primeira partida, vitória de 1 a 0 sobre a França, com gol de Papa Diop.
Itália 0 x 1 Costa Rica – 2014
Os italianos, que não disputaram a Copa do Mundo de 2018 e também estão ausentes em 2022, foram surpreendidos também em 2014, na última participação em um Mundial. Em Pernambuco, a Costa Rica, que já havia derrotado o Uruguai, venceu a Itália, com gol de Bryan Ruiz, e garantiu vaga nas oitavas de final.
Estados Unidos 1 x 0 Inglaterra – 1950
Na Copa do Mundo de 1950, no Brasil, a vitória dos Estados Unidos sobre a Inglaterra, uma das maiores zebras da história, ficou conhecida como “Milagre de Belo Horizonte”. Os inventores do futebol eram favoritos ao Mundial, enquanto os americanos tinham uma seleção semi-profissional, com atletas que desempenhavam outros papéis, como professor, médico, carteiro e até motorista de carro funerário. Joe Gaetjens marcou o gol histórico que deu a vitória aos norte-americanos na fase de grupos.
FLAMENGO SEGUE NA LIDERANÇA DO RANKING DA CBF
Rubro Negro lidera pelo terceiro ano seguido
A CBF definiu o Ranking Nacional de Clubes de 2023. Campeão da Libertadores e da Copa do Brasil em 2022, o Flamengo continua na liderança. O Palmeiras, campeão brasileiro, segue na segunda colocação. A novidade no top-3 é o Athletico, vice da Libertadores, que ganha duas posições.
A pontuação leva em consideração as competições realizadas nos últimos cinco anos, mas com pesos distintos. O ano vigente multiplica pontos por cinco, enquanto o último ano considerado tem peso um.
Quem segue uma escalada no ranking é o Fortaleza, que subiu quatro posições, entrou no top-10 e está em sétimo. Classificado para a Libertadores pela segunda vez seguida, o Leão já tinha feito uma escalada no ranking anterior, ganhando sete colocações.
Por outro lado, o Grêmio caiu sete posições e foi de 4º para 11º, influenciado pela disputa da Série B neste ano.
CONFIRA OS 10 PRIMEIROS DO RANKING
- Flamengo – 17.210 pontos
- Palmeiras – 14.458
- Athletico – 13.760
- Atlético-MG – 13.675
- São Paulo – 13.572
- Fluminense – 12.856
- Fortaleza – 12.512
- Corinthians – 12.320
- Santos – 11.904
- Internacional – 11.561
PALMEIRAS DOMINA BOLA DE PRATA 2022
Time Campeão teve 07 jogadores e mais o técnico entre os melhores do ano no Brasileirão
Campeão brasileiro com três rodadas de antecedência, depois de uma campanha incontestável e praticamente perfeita, o Palmeiras dominou a escalação: sete jogadores e o técnico Abel Ferreira premiados na seleção, além de Gustavo Scarpa, eleito Bola de Ouro.
O meio-campista fez história no Alviverde ao conquistar oito títulos, com destaque para duas Libertadores, e se despediu rumo à Inglaterra para defender o Nottingham Forest e realizar um sonho de criança: disputar a Premier League.
Com sete jogadores além do treinador na seleção, o Palmeiras igualou os recordes do Atlético-MG, que colocou fim a um jejum de 50 anos sem título em 2021, e do famoso Flamengo de Jorge Jesus de 2019.
Outro time representado na premiação foi o Corinthians. Cássio ficou com o troféu de melhor goleiro, enquanto Du Queiroz foi eleito revelação e Róger Guedes ganhou na categoria ‘’golaço’’, com a cobrança de falta perfeita contra o Athletico-PR pela 12ª rodada.
Outros dois times foram representados na seleção: Fluminense com o artilheiro Cano, além de André como melhor volante, e o Flamengo, com Arrascaeta.
A Seleção da Bola de Prata ficou assim: Cássio (Corinthians); Marcos Rocha; Gustavo Gomes, Murilo e Piquerez (todos do Palmeiras); André (Fluminense), Zé Rafael (Palmeiras), Arrascaeta (Flamengo) e Gustavo Scarpa(Palmeiras); Dudu (Palmeiras) e Gérman Cano (Fluminense).
Melhor Técnico: Abel Ferreira (Palmeiras)
Bola de Ouro: Gustavo Scarpa
EC BAHIA PRIMEIRO CAMPEÃO BRASILEIRO
Em 1959, para derrotar o quase imbatível time do Santos FC com Pelé e cia, o Bahia tinha que ser um grande time.
Por isso o Esquadrão de Aço da Boa Terra entra no nosso seleto grupo de grande times da história.
Confira um pouco do título do Bahia em 1959.
No final da década de 1950, o Santos Futebol Clube sob a figura de um ainda jovem Pelé, daria início a uma hegemonia no futebol brasileiro que somente não seria maior por conta de outros grandes times daquele período. E ainda que o time da baixada santista fosse uma das principais equipes não somente do Brasil, com do mundo naquele ano de 1959, seria o EC Bahia a equipe que venceria a Taça Brasil, o primeiro campeonato nacional disputado no país.
Ao vencer a competição, o Tricolor de Aço também teria a honra de ser a primeira equipe brasileira na história a disputar uma Copa Libertadores da América, que teria a sua primeira edição um ano depois, em 1960.
O time do Nordeste brasileiro, quase 30 anos depois, ainda conquistaria o seu segundo título brasileiro, em 1988, mas já em outra circunstância e em outro formato de competição. Mas aqui, vamos relembrar essa importante e histórica conquista do Tricolor Baiano na temporada de 1959!
Contudo, na semifinal da Taça Brasil 1959, o Bahia não se intimidou diante da força do time carioca e, em pleno Maracanã, venceu pelo placar de 1 a 0, com gol de Alencar. Já no duelo de volta, em Salvador, o Tricolor de Aço não conseguiu segurar o Vasco, sendo derrotados por 2 a 1. Sendo assim, novamente um terceiro jogo teria que ser realizado, e novamente na Fonte Nova. E, dessa vez, o time baiano não titubeou e venceu pelo magro placar de 1 a 0, com gol de Léo Briglia.
Apenas o fato de o Bahia ter eliminado o forte time do Vasco da Gama, já poderia ser considerado um grande feito para o time nordestino. Contudo, a equipe chegava para a final da Taça Brasil 1959 para fazer história, e teria pela frente nada menos do que o Santos FC, que no período contava com um time histórico: Manga; Pavão e Mourão; Dalmo, Zito e Formiga; Dorval, Jair da Rosa Pinto, Coutinho, Pelé e Pepe. No comando técnico, Lula.
Ainda que na época, o Peixe ainda não era o time que, anos depois seria campeão nacional, da Copa Libertadores e do Mundial, porém já contava com a sua base que ficaria marcada para sempre.
Com um time como esse, além de contar com o ainda jovem Pelé, grande nome do título mundial da seleção brasileira um ano antes, o Santos FC era considerado um dos melhores times do país, e grande favorito nesta decisão contra o time do Bahia. Na primeira partida da final, na Vila Belmiro, o time visitante já chegou surpreendendo e venceu pelo placar de 3 a 2. Biriba e Alencar, duas vezes, foram os heróis daquele histórico triunfo do Tricolor de Aço.
Contudo, no duelo de volta, na Fonte Nova, o Santos daria o troco, pelo placar de 2 a 0. Naquele dia, Pelé e Coutinho tomaram conta da partida e anotaram os gols santistas, forçando assim a uma terceira e decisiva partida.
Antes da partida decisiva, Bahia troca o treinador e Santos viaja pelo mundo
Naquela época, nos bastidores da final da Taça Brasil 1959, corria a informação de que os dirigentes do Bahia chegaram a oferecer dinheiro à cúpula santista para disputar a decisão na Fonte Nova. Porém, os santistas não aceitaram e seguiram o que estava previsto no regulamento, que a partida decisiva fosse realizada no templo histórico do futebol mundial, o Estádio do Maracanã.
Mais do que isso. A partida decisiva entre Santos e Bahia ficou com a data marcada apenas para março de 1959, já que a equipe santista tinha uma série de amistosos internacionais marcados antes do jogo decisivo. Inclusive, rolava a informação de bastidores de que nesse meio tempo, os dirigentes do Peixe já negociavam as passagens para que seus jogadores disputassem a Copa Libertadores da América em 1960.
Enquanto isso, o Bahia passava por mudanças em seu comando técnico, com a saída do então treinador Geninho. Na época, o comandante tricolor percebeu que, para o jogo final, seria mais interessante a presença de Carlos Volante, ex-jogador argentino conhecido por sua liderança em campo. Inclusive, ele era uma espécie de meio-campista marcador e foi em homenagem ao seu nome que surgiu a função de volante no futebol brasileiro.
Em um Maracanã que contava com apenas um público que beirava 20 mil pagantes, o Santos Futebol Clube chegava exausto por conta de sua excursão internacional. Para piorar, na sua série de amistosos, o Peixe perdeu seu principal jogador, Pelé, que se contundiu naquele período. Contudo, mesmo com esses problemas, o Santos ainda conseguiu abriu o marcador do jogo com um gol do camisa 9, Coutinho, ainda no primeiro tempo. Pouco depois, no finalzinho da primeira etapa, Vicente tratou de empatar o jogo e Léo Briglia virou a partida para o Tricolor de Aço, desestruturando o psicológico do time santista.
Transtornados, os jogadores do Peixe perderam a cabeça. O primeiro a ser expulso foi o lateral-direito Getúlio, Logo depois, quem recebeu o cartão vermelho foi o zagueiro Formiga. Em seguida, até mesmo os craques Dorval e Coutinho foram expulsos, após uma troca de agressões com Flávio, lateral do Bahia, que também acabou expulso.
Com dez jogadores em campo, contra apenas sete jogadores santistas, o EC Bahia ainda ampliou o placar em 3 a 1, já na reta final da partida, com gol de Alencar. Após o apito final, o Bahia se sagrava o primeiro campeão brasileiro da história, com a conquista da Taça Brasil 1959. Como se não bastasse, o Tricolor de Aço ainda ostentou o artilheiro da competição, Léo Briglia, com oito gols.