Umas das formações do Fluminense campeão carioca de 1975: Félix, Zé Maria, Silveira, Zé Mário, Assis e Marco Antônio; Gil, Carlos Alberto Pintinho, Manfrine, Rivellino e Paulo Cezar Caju.
Foi no dia 08 de fevereiro de 1975, um sábado de carnaval.
O ex- Reizinho do Parque São Jorge estreou com a camisa tricolor diante do seu ex-time, o Corinthians. O jogo foi amistoso disputado no Maracanã com a presença de mais de 40 mil torcedores.
Rivellino fora contratado no começo daquele ano pelo então presidente do Flu, Francisco Horta que começava a montar a chamada Máquina Tricolor, que seria bi-campeã carioca em 1975 e 76 e também semifinalista dos campeonatos brasileiros daqueles dois anos. Em 1975 parou no Internacional e em 76 no próprio Corinthians.
A saída de Rivellino do Corinthians foi muito agitada. Ele era o maior ídolo de uma sofrida torcida que não via o time ser campeão desde 1954. E em 1974 todos achavam que tinha chegado a hora.
O Timão foi para final do Paulistão diante do Palmeiras. Mas não aguentou o super time do Verdão, a chamada segunda Academia. Foram dois grandes jogos. No primeiro empate em 1 a 1 no Pacaembu. E no segundo jogo vitória palmeirense por 1 a 0 no Morumbi no célebre gol de Ronaldo.
Rivellino foi muito criticado pela torcida e diretoria corintiana. Muitos acharam que ele fracassou e foi o grande culpado pela perda do título.
Sem clima para continuar em Parque São Jorge, a proposta que veio do Rio de Janeiro foi muito bem recebida por ele, que chegou ao Fluminense como o maior jogador de um time que teria ainda Doval, Paulo Cezar Caju, Félix, Carlos Alberto Torres, Gil e Marco Antonio entre outros.
Naqueles tempos não havia futebol durante o carnaval. Nem amistosos eram disputados. Hoje em dia a bola rola normalmente.
E Francisco Horta teve a ideia de fazer o jogo de apresentação de seu novo craque justamente num sábado de momo e contra o ex-time.
Rivellino jogou demais nesse jogo. O Fluzão venceu por 4 a 1 e ele fez simplesmente três gols, algo raríssimo em sua carreira.
Riva ficou por três anos nas Laranjeiras, saindo de lá vendido para o futebol árabe onde jogou até 1981 e encerrou a carreira. Pelo Fluminense fez 158 jogos marcando 53 gols.
Confira a ficha desse jogo “perdido”
FLUMINENSE 4 x 1 CORINTHIANS
Dia 08 de fevereiro de 1975 no Maracanã
Árbitro: José Roberto Wright
Gols: Rivellino aos 25 e aos 36 e Lance aos 37 minutos do primeiro tempo; Rivellino aos 18 e Gil aos 33 minutos do segundo tempo.
Fluminense: Félix, Toninho, Silveira, Assis e Marco Antônio (Edinho) ; Zé Mário, Cléber (Carlos Alberto Pintinho) e Rivellino (Erivelto); Cafuringa, Gil e Mário Sérgio ( Zé Roberto). Técnico: Paulo Emílio
Corinthians: Sérgio Valentim (Paulo Rogério), Zé Maria, Laércio (Zé Eduardo), Ademir Gonçalves e Wladimir; Tião e Adãozinho; Vaguinho (Zezé), Lance, Zé Roberto (Arlindo) e Daércio (Pyta) Técnico: Sylvio Pirillo
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