O dia que José de Assis Aragão empatou o jogo para o Palmeiras
O ex-jogador do Palmeiras também conta que os reencontros com Aragão sempre rendem uma brincadeira. “No começo eu falava: ‘valeu, golaço, muito obrigado pelo meu bicho’. Eu falava que ele estava com a camisa do Palmeiras por baixo”, disse.
Ficha da partida
Jogo foi válido pela Taça Libertadores daquele ano
Antigamente raramente havia jogos de futebol em plena sexta feira santa no Brasil.
Mas em 1984, sei lá porque, houve um grande jogo válido pela Libertadores entre Santos e Flamengo no Morumbi em São Paulo. A partida foi disputada a tarde e recebeu pouco mais de 24 mil torcedores.
Os dois clubes vinham se enfrentando com assiduidade desde 1980: foram nada menos do que 13 confrontos naquele período de cinco anos – número espantoso em tempos de Campeonato Brasileiro ainda no formato de grupos e mata-mata. E os rubro-negros vinham levando a melhor, de longe: eliminaram o Peixe nos Brasileiros de 1980 e 1982 e levaram o título nacional contra o time alvinegro em 1983.
A partida foi válida pela primeira rodada do segundo turno do grupo. Já no primeiro turno no Maracanã o Flamengo havia goleado o Peixe por 4 a 1.
O Mengo já não tinha mais seu maior ídolo, Zico e o Santos nem técnico definitivo tinha naquele momento.
Mas fica o registro para nossa seção de JOGOS PERDIDOS, essa peleja de 1984.
Confira a ficha técnica do jogo:
SANTOS 0 x 5 FLAMENGO
Taça Libertadores da América – primeira fase – segundo turno
Morumbi (São Paulo), 20 de abril de 1984
Público: 24.545 pessoas.
Árbitro: Carlos Sérgio Rosa Martins (RS).
Cartões amarelos: Ronaldo Marques e Dema (Santos); Andrade, Bigu e Edmar (Flamengo).
Expulsões: Dema aos 12 e Toninho Carlos aos 28 do 2º tempo (ambos do Santos).
Gols: Bebeto aos 13, Mozer aos 21, Edmar aos 40 do 1º tempo; Tita aos 26 (de pênalti) e aos 36 do 2º tempo.
Flamengo: Fillol – Leandro, Figueiredo, Mozer e Júnior – Andrade (Lúcio), Bigu e Tita – Bebeto (Élder), Edmar e João Paulo. Técnico: Cláudio Garcia.
Santos: Rodolfo Rodríguez – Davi, Márcio, Toninho Carlos e Paulo Róbson – Dema, Lino e Pita – Gersinho, Gérson (Camargo) e Ronaldo Marques (Fernando). Técnico: Del Vecchio (interino).
Jogo foi válido pelo campeonato paulista e Timão massacrou o Bugre por 8 a 2.
Neste dia 23 de março faz 24 anos que o Corinthians aplicou uma de suas maiores goleadas na história vitoriosa do clube.
Jogando pelo Paulistão de 1997 no Morumbi, o Timão sapecou 8 a 2 no Guarani de Campinas.
A partida foi válida pela primeira fase do torneio que viria a ter o alvinegro do Parque São Jorge como campeão.
O pequeno público presente – quase 9 mil torcedores – viu um show de bola de Marcelinho Carioca e cia.
Confira a ficha técnica do jogo.
CORINTHIANS 8 X 2 GUARANI
Local: Estádio do Morumbi – Campeonato Paulista de 1997
Público: 8.909 torcedores com Renda de R$ 77.037,00
Gols: Para o Corinthians: Henrique, André Luiz, Marcelinho Carioca (duas vezes), Mirandinha (duas vezes) e Túlio Maravilha (duas vezes); para o Guarani: Nenê e Gallo
Corinthians: Ronaldo Giovanelli; Rodrigo (Cris), Célio Silva, Henrique, André Luiz, Gilmar Fubá, Fábio Augusto, Marcelinho Carioca, Souza (Neto), Mirandinha e Túlio Maravilha.
Técnico: Nelsinho Baptista
GUARANI: Hiran; Luciano, Leonardo, Robinson (Cristião), Nenê, Élson (Paulo Isidoro), Gallo, Carlinhos, Iranir (Adaílton), Fabinho e Aílton.
Técnico: Geninho
Naquele dia o Corinthians venceu o Santos FC por 2 a 0.
No dia 6 de março de 1968, o Corinthians bateu o Santos por 2 a 0 no Estádio do Pacaembu e quebrou um tabu de 11 anos sem vencer o Peixe em jogos do Campeonato Paulista.
O último triunfo do Timão diante dos rivais no estadual havia ocorrido em 1957, com a conquista da Taça dos Invictos. Na sequência, foram 22 jogos sem vitória.
No jogo da quebra do tabu, o Corinthians, então comandado por Lula, entrou em campo formado por: Diogo, Osvaldo Cunha, Ditão, Luís Carlos e Maciel; Édson Cegonha e Rivelino; Buião, Paulo Borges, Flávio e Eduardo.
Já o Santos foi escalado por Antoninho com: Cláudio, Carlos Alberto Torres, Ramos Delgado, Joel e Rildo; Lima e Negreiros; Kaneko, Toninho, Pelé e Edu.
Para dar fim à marca negativa, o clube da capital paulista contou com gols de Paulo Borges e Flávio, marcados aos 13 e 31 minutos do segundo tempo, respectivamente.
Ao citar a vitória em seu site oficial, o Corinthians caracterizou o resultado como “inesquecível” e relembrou o coro da Fiel na comemoração: “Com Pelé, com Edu, nós quebramos o tabu!”.
As informações são do site da Federação Paulista de Futebol. Na foto o time do Andradina campeão de 1965.
Há jogos que ficam marcados para sempre na história. A final da Terceira Divisão de Profissionais de 1965 é um desses. Em campo, Andradina e Transauto de São Caetano fizeram a partida oficial mais longa que se tem registro na história do futebol mundial. Foram precisos 208 minutos para definir o campeão do torneio. Melhor para o Andradina, que venceu a ‘batalha de Araraquara’ e ficou com a taça há exatos 54 anos.
Andradina e Transauto já haviam se enfrentado no dia 8 de maio, também na Fonte Luminosa, em Araraquara, e a partida terminou empatada em 3 a 3. Um novo jogo foi marcado para o dia 15, no mesmo local, mas para que houvesse de vez uma definição, a FPF determinou que, em caso de novo empate, seria disputada prorrogações até que saísse um gol. O árbitro da partida foi Albino Zanferrari, que recebeu uma comunicação interna sobre como deveria proceder.
Nos 90 minutos do tempo regulamentar, cada equipe balançou a rede uma vez. Sendo assim, o árbitro Zanferrari seguiu o que foi lhe recomendado. O que ninguém esperava, porém, é que seriam necessárias cinco prorrogações.
Locutores sofriam na cabine de transmissão, e em campo não foi diferente com os atletas das duas equipes. O juiz virava o jogo a cada 15 minutos e nos intervalos os jogadores chegavam a deitar no campo de tanta canseira. Não havia água que desse conta. Era água dos dois lados. Foi um dia de muito calor. O jogo começou a tarde e só terminou a noite. Apesar disso, não houve nenhum acontecimento extra. Os dois times se comportaram com o devido respeito e consideração.
O gol do título foi marcado por Mazola aos 208 minutos de jogo.
Mazola, na verdade, era Hélio Duran, que atuou com um pseudônimo já que era procurado pela Justiça do Mato Grosso.
A campanha até a final
Em uma primeira fase regionalizada, diante de outros cinco adversários, o Andradina não teve dificuldade e liderou a chave após oito vitórias, um empate e apenas uma derrota. O regulamento previa que apenas o primeiro de cada uma das 10 séries avançava para a segunda etapa.
Novamente regionalizada, a segunda fase colocou o Andradina no mesmo grupo de Ferroviário de Araçatuba, Operário de Palmital, Rinópolis e Murutinga. Os cinco times fizeram uma disputa extremamente acirrada, com a diferença de apenas dois pontos entre o líder e o lanterna. Um empate na última rodada, em Muritinga do Sul, evitou que todos os times terminassem com oito pontos. Sendo assim, a classificação ficou da seguinte forma:
1. Andradina – 9 pontos
2. Ferroviário, Operário, Rinópolis – 8 pontos 5. Muritinga – 7 pontos
Confira os jogos do Andradina na Terceira Divisão de 1965:
1ª Fase
27/06/1965: Andradina FC 3×1 Aparecida d’Oeste
04/07/1965: Mouran 0x0 Andradina FC
11/07/1965: Andradina FC 1×0 CA Jalesense
18/07/1965: SOREA 1×4 Andradina FC
25/07/1965: XI de Agosto 0x1 Andradina FC
15/08/1965: Aparecida d’ Oeste 1×3 Andradina FC
22/08/1965: Andradina FC 5×0 Mouran
29/08/1965: CA Jalesense 2×1 Andradina FC
05/09/1965: Andradina FC 6×0 SOREA
19/09/1965: Andradina FC 1×0 XI de Agosto
2ª fase
27/03/1966: Ferroviário 2×1 Andradina FC
30/03/1966: Andradina FC 5×1 Operário
03/04/1966: Rinópolis 2×0 Andradina FC
06/04/1966: Andradina FC 1×0 Murutinga
13/04/1966: Andradina FC 4×1 Ferroviário
17/04/1966: Operário 3×0 Andradina FC
21/04/1966: Andradina FC 3×2 Rinópolis
24/04/1966: Murutinga 0x0 Andradina FC
Final
08/05/1966: Andradina FC 3×3 Transauto
13/05/1966: Andradina FC 1×1 Transauto (Prorrogação: 0x0, 0x0, 0x0, 0x0, 1×0).
Local: estádio da Fonte Luminosa, em Araraquara.
Ídolo no Timão e no Fluzão, Reizinho do Parque marcava seu primeiro gol há 55 anos. Esse foi o típico jogador para ser chamado de CRAQUE. Ele foi espetacular.
Texto publicado no site da Federação Paulista de Futebol por Mateus Bezerra
Há 55 anos, no dia 15 de maio de 1965, Corinthians e Flamengo se enfrentavam no Pacaembu. A equipe paulista aplicou uma goleada de 5 a 1 no time rubro-negro. Apesar do placar elástico, pouco comum devido ao equilíbrio entre gigantes do futebol brasileiro, o que realmente ninguém imaginou é que naquela partida nasceria o primeiro gol de um dos maiores craques do futebol nacional. O jovem Roberto Rivellino, de apenas 19 anos, fez o quarto gol corintiano, o primeiro de muitos com a camisa alvinegra.
Nascido em São Paulo, no dia 1 de janeiro de 1946, Rivellino teve fortes influências do futsal, devido sua atuação nas categorias de base na modalidade. Após destaque no futebol de salão, como era denominado o esporte na época, foi convidado pelo Corinthians e iniciou sua trajetória no futebol de campo no Parque São Jorge. Lá, inclusive, foi apelidado de Reizinho do Parque.
Há 55 anos, Corinthians e Flamengo se enfrentavam no Pacaembu. A equipe paulista aplicou uma goleada de 5 a 1 no time rubro-negro. Apesar do placar elástico, pouco comum devido ao equilíbrio entre gigantes do futebol brasileiro, o que realmente ninguém imaginou é que naquela partida nasceria o primeiro gol de um dos maiores craques do futebol nacional. O jovem Roberto Rivellino, de apenas 19 anos, fez o quarto gol corintiano, o primeiro de muitos com a camisa alvinegra.
Nascido em São Paulo, no dia 1 de janeiro de 1946, Rivellino teve fortes influências do futsal, devido sua atuação nas categorias de base na modalidade. Após destaque no futebol de salão, como era denominado o esporte na época, foi convidado pelo Corinthians e iniciou sua trajetória no futebol de campo no Parque São Jorge. Lá, inclusive, foi apelidado de Reizinho do Parque.
Ficha técnica desse jogo:
Corinthians 5 x 1 Flamengo
Local: Pacaembu – São Paulo (SP)
Renda: Cr$ 7.030.500,00
Público: calculado em 10.000
Árbitro: José Teixeira de Carvalho
Gols: Geraldo José 12′, Edson 27′, Flávio 41′, Rivelino 45′ do primeiro tempo, Manoelzinho aos 2″ e Samuel aos 10 do segundo tempo.
Corinthians: Heitor; Augusto, Mendes, Clóvis e Maciel; Edson e Rivelino; Alex, Flávio, Manoelzinho e Geraldo. Técnico: Osvaldo Brandão.
Flamengo: Marcial; Murilo, Jaime, Ditão e Paulo Henrique; Carlinhos e Fefeu; Carlos Alberto (Samuel), Aírton, Amauri e Aílton. Técnico: Flavio Costa
Marcos em 1992
O Palmeiras sempre foi uma grande escola de ótimos goleiros. Começando por Oberdan Catani e passando por Valdir, Chicão, Leão, Zetti, Gilmar, Velloso até chegar a São Marcos.
O título de Santo, foi dado durante a campanha do título da Libertadores em 1999 quando ele foi eleito o craque da competição.
Meu primeiro post aqui nos JOGOS PERDIDOS em abril de 2019 foi justamente sobre a estreia de Leão no gol alvi-verde.
Agora vamos relembrar o primeiro jogo de Marcos com a camisa titular do Verdão. E foi no Vale do Paraíba, em Guará contra a Esportiva em 1992. E somente 7 anos depois é que o goleiro se tonaria titular absoluto da meta palmeirense.
Esportiva que está em outro post dessa série quando enfrentou o mesmo Palmeiras em 1964 na reinauguração do Estádio Palestra Itália.
O ano de 1992 marca a chegada da Parmalat ao Palmeiras. Patrocínio que revolucionou o futebol brasileiro e tirou o Verdão da fila sem títulos.
Já nesse ano o time foi vice-campeão paulista perdendo a final para o timaço do São Paulo de Telê Santana. E em 1993 veio o título que tirou o time da fila.
O amistoso contra a Esportiva foi marcado porque o Palmeiras já não tinha mais chances de se classificar entre os 8 melhores do campeonato brasileiro daquele ano. Faltavam só duas partidas para o time encerrar a participação na competição. Vários amistosos foram feitos enquanto não começava o campeonato paulista.
Confira abaixo a ficha técnica desse jogo histórico na vida do goleirão palmeirense
ESPORTIVA 0 X 4 PALMEIRAS
Data: 16 de maio de 1992 – Amistoso
Local: Estádio Dario Rodrigues Leite em Guará
Árbitro: Osvaldo dos Santos Ramos
Público pagante: 5.123 pessoas
Gols: Toninho Cecílio aos 22, Márcio aos 31 e Edu Marangon aos 34 minutos do primeiro tempo; Biro aos 34 do segundo.
ESPORTIVA: Rubens (Maurílio), Mineiro, Veras, César e Ademir (Paulo Vargas); Brás, Sérgio Morales (Betinho) e Maisena; Marco Antonio (Tom), Carlos Alberto (Américo) e Tiziu. Técnico: Benê Ramos
PALMEIRAS: Marcos, Odair (Marques), Toninho Cecílio, Tonhão e Biro; César Sampaio, Daniel Frasson (Galeano) e Edu Marangon; Betinho, Márcio e Paulo Sérgio (César Mendes) Técnico: Nelsinho Batista
Com sua passada típica, elegante e gigante e a eterna camisa 10 do Palmeiras. Eis Ademir da Guia, um gênio do nosso futebol.
O jornalista e torcedor palmeirense Mauro Betting diz sempre e com razão: enquanto o Divino Ademir da Guia vestiu a camisa do Palmeiras o seu maior rival, o Corinthians nunca foi campeão.
E isso é verdade. Ademir jogou no Verdão por 15 anos de 1964 a 1977, período de seca de títulos do Timão.
E quis o destino que seu último jogo oficial no Palmeiras fosse justamente diante do rival, quando jogou apenas o primeiro tempo, foi substituído e por problemas de saúde que tinha na respiração, nunca mais jogou. E isso aconteceu em 1977, ano que o Corinthians voltou a ser campeão. Coisas do futebol.
Ademir chegou ao Palmeiras vindo do Bangu, com 19 anos de idade para ser reserva do craque Chinezinho em 1962. No ano seguinte já virou titular e foi campeão paulista.
Ganhou dezenas de títulos vestindo a camisa 10 do Verdão e jogou apenas uma Copa do Mundo, a de 1974 na Alemanha. Lá participou apenas do jogo que decidiu o terceiro lugar quando nossa seleção perdeu por 1 a 0 para Polônia.
O Divino jogou 902 jogos e marcou 153 gols com a camisa alviverde. É até hoje o jogador que mais vezes vestiu a camisa do Palmeiras em toda história.
Sua última partida oficial foi dia 18 de setembro pelo campeonato paulista de 1977. Depois houve um jogo festivo em 1984, mas não se considera essa partida para registros oficiais. O palmeiras demorou 7 anos para fazer um jogo despedido para seu maior ídolo. Falta de respeito dos dirigente do Verdão.
Confira abaixo a ficha técnica desse último jogo do Divino com a camisa 10 do Verdão.
PALMEIRAS 0 X 2 CORINTHIANS
Dia 18/09/1977 -Campeonato Paulista – Fase final
Local: Estádio do Morumbi
Público pagante: 44.961
Árbitro: Oscar Scolfaro
Expulsões: Zé Eduardo e Jorge Mendonça
Gols: Zé Maria (pênalti) aos 27 min do primeiro tempo e Vaguinho aos 23 minutos do segundo tempo
Palmeiras: Leão, Valdir (Vasconcelos), Beto Fuscão, Jair Gonçalves e Ricardo Longhi; Pires, Ivo Worthman e Ademir da Guia (Picolé); Jorge Mendonça, Toninho e Nei. Técnico: Jorge Vieira
Corinthians: Tobias, Zé Maria, Moisés, Zé Eduardo e Wladimir; Ruço (Luciano), Palhinha e Basílio; Vaguinho, Geraldão (Lance) e Romeu. Técnico: Oswaldo Brandão
Em jogo que fechou a 5ª rodada do Paulistão/2020, o Santos ganhou ontem (10/02) do Botafogo de Ribeirão Preto por 2 a 0 na Vila Belmiro.
Então vamos relembrar aqui um outro jogo entre esses dois times. Jogo histórico. Pois foi nele que o Rei Pelé marcou o maior número de gols em uma só partida durante toda sua carreira.
Muita gente não sabe. Outros nem se lembram. Mas o atacante Viola, ele mesmo, do Corinthians e tetra-campeão mundial com a Seleção Brasileira em 1994, jogou no São José EC.
Jogou pouco na Águia, e marcou apenas 1 gol. Foi durante o campeonato brasileiro da Série A de 1990. No final do torneio a Águia, depois de fazer péssima campanha foi rebaixada.
Viola surgiu para o futebol quando marcou o gol do título do Corinthians no campeonato paulista de 1988. Foi 1 a 0 em cima do Guarani em Campinas. Ele entrou na prorrogação e fez o histórico gol que o lançou entre os ídolos do Timão. Tinha apenas 19 anos de idade.
Ficou no time até meios de 1990, mas não emplacou. Fez poucos gols e a diretoria resolveu emprestá-lo para o São José que jogava o Brasileiro da Série A, campeonato esse que foi o primeiro torneio nacional ganho pelo Timão em sua história.
No São José fez apenas 10 jogos e o único gol que fez vestindo a camisa da Águia foi na vitória sobre o Vitória da Bahia no dia 28 de outubro por 2 a 1 no estádio Martins Pereira. Ficou devendo futebol.
Para piorar foi expulso na penúltima rodada do campeonato quando o São José perdeu para o Fluminense jogando no Estádio das Laranjeiras no Rio de Janeiro por 1 a 0. Sendo assim nem esteve em campo no último jogo da equipe naquele torneio quando a Águia perdeu para o Flamengo por 3 a 0 e foi rebaixada.
Depois de deixar o São José, Viola foi para o Olímpia também no interior de SP. Voltou ao Parque São Jorge em 1992 e aí sua carreira deslanchou. Em 1995 depois de ter sido campeão paulista e da Copa do Brasil pelo Timão, foi vendido ao Valencia da Espanha. Voltou ao país para jogar no maior rival do Corinthians, o Palmeiras em 1996. Depois rodou por Santos, Vasco da Gama e outros clubes até encerrar a carreira em 2010 no Brusque de Santa Catarina.
Na carreira toda marcou 328 gols.
Relembre na ficha abaixo seu último jogo vestindo a camisa do São José EC.
FLUMINENSE 1 X 0 SÃO JOSÉ
Campeonato Brasileiro Série A – dia 14/11/1990 – penúltima rodada da fase de classificação
Local: Estádio Álvaro Chaves – Laranjeiras – RJ
Árbitro: Marcio Rezende de Freitas
Público: 2.344 pagantes
Gol: Alexandre Torres de pênalti aos 24 minutos do primeiro tempo
Expulsões: Macula do Fluminense e Viola do São José.
Obs: Torres bateu 3 vezes o pênalti. Nas duas primeiras o goleiro do São José, Luiz Henrique defendeu, mas o árbitro mandou voltar alegando que goleiro joseense se mexeu antes da cobrança.
Fluminense: Ricardo Pinto; Marquinhos, Válber, Alexandre Torres e Paulo Roberto; Dracoce (Rangel), Macula e Pires; Julinho (Mauro Xavier) Edemílson e Rinaldo. Técnico: Gilson Nunes
São José: Luiz Henrique; Marcelo, Celso, Leandro e Alemão; Luis Carlos Goiano, Amauri e Vânder Luís; Moura (Ângelo), Viola e Henrique (Peu) Técnico: Ademir Mello
© 2019. Futebol do Vale por Antonio Carmo.