texto do site www.escanteiosp.com.br
Burro da Central terá parte do elenco composto por jovens promovidos das categorias de base
Com um orçamento menor para o Campeonato Paulista da Série A2 deste ano, o Taubaté terá vários garotos compondo o elenco profisisonal. Os goleiros Felipe, João Pedro e Giovani, o lateral João Salles, o zagueiro Hyago, os volantes Ygor e Buchecha, o meia Matheus Devellard e os atacantes Adriano, Rodriguinho e Brenner foram promovidos e terão a responsabilidade de representar o Burro da Central na luta pelo acesso.
Mesmo com o Taubaté contratando jogadores experientes, como o zagueiro Oliveira e o atacante Tadeu, os garotos vão ser analisados de igual para igual com os veteranos e poderão ganhar chances. Toninho Cecílio falou sobre a utilização dos jovens elenco profissional do Taubaté, que já conta com 27 atletas.
“O foco é sempre na conquista de pontos e vitórias. Sempre em busca do resultado. Se eu entender que um jogador mais jovem vai me dar mais oportunidade de vencer um jogo, vou colocar. No futebol, existe essa divisão base e profissional… eu encaro isso de uma forma mais natural”, disse o treinador..
Toninho Cecílio ainda falou sobre a cobrança que em relação aos jovens. Para o treinador, a partir do momento que os jovens foram integrados aos profissionais serão cobrados da mesma maneira que os veteranos.
“A partir do momento que se apresentaram, eles não são mais base. A partir deste momento, eles estarão no departamento de futebol profissional e serão cobrados da mesma maneira, porque para mim 19 ou 20 anos já é homem. Virei titular do Palmeiras com 20 anos”, afirmou o treinador.
“Apresentou comigo como treinador vai fazer parte do grupo profissional e ser cobrado. Vai ter que merecer a oportunidade e terá a oportunidade se merecer. Jogador jovem tem que se fazer presente, se destacar nos treinos. A parte física pesa bastante. Vai ter um contato físico mais forte, adversários mais fortes. Tudo isso vai ser analisado durante a pré-temporada e nos jogos-treino. E eu vou conhecendo cada um”, analisou.
Para facilitar a integração dos garotos ao time profissional, Douglas Leite, treinador do sub-20 na campanha do Paulista de 2020, foi integrado a comissão técnica do time principal. No estadual da categoria, o Burro da Central chegou às quartas de final, caindo para o Corinthians em uma partida dura.
“Se um dia eu subi, é porque alguém acreditou em mim. O Gilsinho subiu porque algum dia alguém acreditou nele. Então, eu preciso fazer isso. É uma função do treinador dar oportunidade para jogadores crescerem, mas dentro de uma cobrança absurda. A cobrança do sub-20 é igual a do profissional, não tem diferença. Um dia você está no sub-20, no outro você está no Maracanã sendo cobrado igual a um profissional”, finalizou Toninho Cecílio.
Confira o texto publicado no site www.jogandojuntos.com.br do repórter Valtencir Vicente
O técnico Marcus Tatá, do Handebol Taubaté e da Seleção Brasileira, não poderá comandar a equipe nacional no Mundial do Egito. Ele é um dos quatro integrantes da delegação que contraíram covid-19 durante o período de preparação em Portugal.
Confira no material divulgado nesta terça-feira pela Agência Brasil de notícias.
Na véspera da viagem para o Egito para participar do Mundial de Handebol, a Seleção Brasileira da modalidade sofreu mais duas baixas por causa do novo coronavírus (covid-19). A Confederação Brasileira (CBHb) confirmou, nesta terça-feira (12), através de nota oficial, que o armador Thiagus Petrus e o técnico da equipe Marcus Tatá testaram positivo nos exames feitos na segunda. A dupla não poderá participar da viagem ao país africano. Os auxiliares Giancarlos Ramirez e Leonardo Bortolini comandarão o time. A comissão decidiu não chamar nenhum substituto para a vaga de Petrus.
O grupo nacional, concentrado desde 28 de dezembro em Portugal para um período de treinamentos, embarcariam na última sexta-feira. Mas a programação foi alterada já que, na quinta (6), foram detectados os primeiros cinco casos. O goleiro Leonardo Terçariol (Ferrugem), o supervisor Rafael Akio, o preparador físico Claudio Machado, o fisioterapeuta Daniel Santos e o analista de desempenho Luan Monteiro apresentam sintomas leves, mas seguem cumprindo o isolamento social de acordo com as autoridades sanitárias do país europeu.
Para o lugar do goleiro Ferrugem, foi convocado o experiente Bombom, do Toulouse. Mas a confirmação da viagem dele depende do resultado do teste, previsto para sair na noite desta terça-feira. O restante da equipe está liberado para a viagem à capital egípcia, Cairo, na quarta (13).
O Mundial de Handebol 2021 acontece entre 13 e 31 de janeiro. As partidas do mundial do Egito serão realizadas sem a presença de público devido à pandemia da covid-19. O primeiro jogo dos brasileiros será na sexta-feira, dia 15 de janeiro contra a Espanha. O Brasil está no grupo B, ao lado também de Tunísia e Polônia.
A Federação Paulista de Futebol divulgou neste início de ano as tabelas dos campeonatos paulistas das séries A2 e A3.
O futebol do Vale está nas competições com o EC Taubaté na A2 e o São José EC na A3.
Os dois torneios serão disputados por 16 clubes em cada série com o mesmo regulamento.
Na primeira fase cada time fará 15 jogos em turno único e os 8 melhores se classificarão para a fase de mata-mata.
Os dois melhores de cada divisão sobem ao final dos campeonatos.
O Taubaté tenta voltar a jogar o principal campeonato paulista que não disputa desde 1984. Já o São José tenta subir para a série A2 que disputou pela última vez em 2014.
O Burrão vai estrear fora de casa, provavelmente em Campinas contra o Red Bull Brasil. Seu primeiro jogo no Joaquinzão será na segunda rodada diante da Portuguesa Santista.
Já a Águia do Vale jogará sua primeira partida no Martins Pereira recebendo o Clube Atlético Linense. Na segunda rodada jogará em Capivari contra o Capivariano.
A Série A-2 começará dia 27 de fevereiro e a A-3 uma semana depois.
Toninho Cecílio foi contratado para ser o técnico do Taubaté, enquanto Ricardo Costa que foi campeão com a Águia da Bezinha ano passado, seguirá no comando do São José.
Após anotar 2 a 1 na partida de ida, no Estádio Bento de Abreu, em Marília, na tarde do último domingo (20), a Portuguesa recebeu o Marília, no Canindé, em São Paulo, na noite de quarta-feira (23), venceu, por 3 a 2, e conquistou o título inédito da Copa Paulista.
Com a ida à decisão a dupla garantiu calendário nacional na próxima temporada. Os rubro-verdes já divulgaram que vão disputar o Campeonato Brasileiro da Série D de 2021, enquanto os alvicelestes, consequentemente, vão para a Copa do Brasil de 2021.
No ano que vem, a Lusa ainda tentará o acesso no Paulistão A2. Já o time do Marília, por outro lado, jogará o Paulistão A3. Além disso, os donos da casa garantiram R$ 250 mil em premiação da Federação Paulista de Futebol (FPF); os visitantes ficaram com R$ 150 mil.
Galeria de troféus
Com a taça inédita da Copa Paulista, a Portuguesa coloca mais um troféu na estante, que conta com Campeonato Paulista de 1935, 1936 e 1973, Torneio Rio-São Paulo de 1952 e 1955, Série B do Campeonato Brasileiro de 2011 e Campeonato Paulista da Série A2 de 2007 e 2013.
O Marília, por outro lado, segue com dois títulos na galeria – Campeonato Paulista da Série A2 de 1971 e 2002. Curiosamente, em 2019, o MAC (Marília Atlético Clube) foi vice-campeão do Campeonato Paulista da Segunda Divisão, ocasião em que perderam a decisão para o Paulista.
Últimas participações nacionais
A Portuguesa não disputa uma competição nacional desde 2017, quando foi eliminada na segunda fase da Copa do Brasil e na primeira fase do Campeonato Brasileiro da Série D. O Marília jamais participou da Copa do Brasil e está afastado desde 2013, quando caiu na primeira fase do Campeonato Brasileiro da Série D.
Primeiro tempo
Mesmo com a vantagem construída na partida de ida, a Portuguesa começou a finalíssima controlando as ações, tanto que, antes dos 20 minutos, Maykinho exigiu duas boas defesas de Igor Castro e Diogo Calixto quase marcou após desviar finalização de Caíque.
De tanto pressionar, os donos da casa abriram o placar. Aos 37, Adilson Bahia converteu penalidade máxima cometida por Geninho, que derrubou Raphael Luz dentro da área após lançamento em profundidade. Maykinho, aos 43, ficou perto de ampliar.
Segundo tempo
Desesperado para virar, o Marília voltou do intervalo com o atacante Lucas Lino entrando na vaga do zagueiro Arthur Gaúcho. Entretanto, foi a Portuguesa que levou perigo e acertou a trave duas vezes – com Diego Jussani, aos cinco minutos, e Adilson Bahia, aos oito.
Já aos 13, Geovani fez ótima jogada individual, puxando da esquerda para a direita, limpou dois marcadores e bateu no cantinho direito. Léo Couto, aos 14, respondeu, acertando um balaço na gaveta superior esquerda e marcou o gol maqueano.
Léo Couto ainda ficou perto de empatar, mas o goleiro Dheimison fez linda defesa e impediu a igualdade, aos 17. Pouco depois, Rapahel Luz encaminhou o título rubro-verde ao dividir com Igor Castro após jogada paulistana pela esquerda e cutucar para dentro.
O Marília ainda marcou o segundo gol com ótima cabeçada de Diogo Calixto, aos 37. Caíque, aos 43, carimbou o travessão, a terceira bola lusitana que pegou no poste na etapa complementar.
FICHA TÉCNICA DA FINAL
PORTUGUESA 3 X 2 MARÍLIA
(Ida: Marília 1 x 2 Portuguesa)
Data: 23/12/2020.
Horário: 19h.
Local: Estádio do Canindé, em São Paulo (SP).
Árbitro: José Cláudio Rocha Filho.
Assistentes: Anderson José de Moraes Coelho e Amanda Pinto Matias.
Portuguesa: Dheimison; Jefferson Feijão, Diego Jussani, Willian Magrão e Vinícius Silva; Caíque, Walfrido (Fabrício) e Raphael Luz (Raphael Toledo); Geovani (Joãozinho), Adilson Bahia e Maykinho (Lucas Douglas).
Técnico: Genilson França e Fábio Toth (auxiliares). Técnico principal é Fernando Marchiori
Marília: Igor Castro; Denis Leite (Bruno Oliveira), Geninho, Arthur Gaúcho (Lucas Lino) e Diogo Calixto; Felipe Cordeiro (Dionathan), Júnior Santos e Léo Couto (Eric Di Maria); Luan Gama, Orlando Júnior e Gustavo Nescau.
Técnico: Guilherme Alves.
Gols: Adilson Bahia (37′ 1T), Geovani (13′ 2T), Léo Couto (14′ 2T), Raphael Luz (20′ 2T) e Diogo Calixto (37′ 2T).
Águia do Vale bateu o Bandeirante de Birigui por 1 a 0 no segundo jogo da decisão.
Foi com muita emoção que o São José EC ficou com o título do Campeonato Paulista Sub-23 da Segunda Divisão de 2020. Depois de perder o jogo de ida da decisão por 2 a 1, a equipe do Vale do Paraíba não desistiu, teve dois jogadores expulsos e com um gol aos 45 minutos do segundo tempo venceu o Bandeirante pelo placar de 1 a 0, no estádio Martins Pereira, em São José dos Campos, na tarde deste sábado (19), e soltou o grito de campeão.
O São José EC jogava por uma vitória simples, isso porque, tinha a vantagem de jogar pelo empate no placar agregado por conta da melhor campanha. Dener Silva, de cabeça, foi o autor do gol do título. Agora, ambas as equipes começam o planejamento para a disputa do Paulistão A3, já que conquistaram o tão sonhado acesso
A partida começou bastante equilibrada, enquanto o Bandeirante tentou segurar a bola no ataque muito por conta da vantagem que tinha no placar agregado, o São José tentava responder em contra-ataques rápidos, apesar de jogar em casa. A melhor chance do time mandante veio aos 32 minutos. Breno arriscou da entrada da área e a bola bateu na marcação. Lucas Lino pegou o rebote e chutou rasteiro, mas parou em uma bela defesa do goleiro Barbato
A resposta do Bandeirante veio dois minutos depois, quando Mendes viu o goleiro Matheus Lopes adiantado e chutou de muito longe, buscando o ângulo, mas a bola acabou explodindo no travessão. Nos minutos finais, o São José ainda teve o volante Gustavo Nicola expulso ao levar o segundo cartão amarelo. Mas a primeira etapa terminou mesmo com o empate sem gols.
Na volta do intervalo, apesar da vantagem, o Bandeirante foi para a cima e nos 10 primeiros minutos do segundo tempo, criou duas chances de abrir o placar. Aos sete minutos, João Vitor arriscou da intermediária e Matheus Lopes fez a defesa em dois tempos. No minuto seguinte, Tatá driblou dois marcadores, invadiu a área e chutou cruzado, mas a bola acabou saindo rente à trave.
Depois disso, o São José foi para o tudo ou nada, afinal com apenas um gol a equipe chegaria ao título. Aos 18 minutos, Dener Germano avançou pela linha de fundo e bateu cruzado, mas o goleiro Barbato conseguiu fazer a defesa com os pés. Já aos 36 foi a vez de Meneghel cobrar falta com perigo e dessa vez o goleiro do Bandeirante espalmou para escanteio.
Do outro lado, o time visitante também teve uma boa chance. Aos 38, Rubim invadiu a área e bateu na saída do goleiro, que conseguiu se recuperar e fazer a defesa. No rebote, Agnaldo apareceu livre na área, mas não conseguiu completar para o gol. Nos acréscimos, o São José teve mais um jogador expulso, mas mesmo seguiu fazendo pressão e depois de tanto tentar, abriu o placar aos 45 minutos. Depois de uma cobrança de falta alçada na área, pelo meio campista Mykael, Dener Santos resvalou na bola e mandou para o fundo das redes. Como precisava apenas de um gol, o time mandante soltou o grito de campeão
FICHA TÉCNICA
São José 1 x 0 Bandeirante
(jogo de ida: 1 x 2)
Data: 19/12/2020
Horário: 17h
Local: Estádio Martins Pereira, em São José dos Campos (SO)
Árbitro: Paulo Sergio dos Santos
Assistentes: Fernando Afonso Gonçalves de Melo e Osvaldo Apipe de Medeiros Filho
São José: Matheus Lopes; Juninho, Raphael, Joaquim e Pavani (Meneghel); Gustavo Nicola, Mykaell e Neto Alexandre (Matheus Morais); Santiago (Bruno Luka), Lucas Lima (Dener Santos) e Breno (Dener Germano). Técnico: Ricardo Costa.
Bandeirante: Barbato; Iury, Léo Cruz, Gabriel Bahia e Felix (Fabio Júnior); Gabriel Rapchan, Pedro Favela e Danilinho; Tatá (Agnaldo), João Vitor (Welbber) e Mendes (Thiago Rubim). Técnico: André Alves.
Gol: Dener Santos, aos 46 minutos do segundo tempo, para o São José.
Cartões Amarelos: Gustavo Nicola e Joaquim (São José) e Agnaldo, Léo Cruz, Rapchan e Welbinho (Bandeirante).
Cartão Vermelho: Gustavo Nicola e Matheus Morais (São José)
Primeiro jogo será em Birigui e segundo em São José dos Campos
Finalistas do Campeonato Paulista Sub-23 Segunda Divisão e com acessos garantidos ao Paulistão A3 de 2021, São José e Bandeirante iniciam a disputa pelo título já nesta quarta-feira (16). Ambas as partidas serão transmitidas ao vivo pela FPF TV.
Dono da melhor campanha na somatória das fases, o São José visita o Bandeirante para o jogo de ida, no estádio Pedro Marin Berbel, em Birigui, nesta quarta-feira (16), às 16h. A partida de volta está marcada para o sábado (19), no estádio Martins Pereira, em São José dos Campos, às 17h. Em caso de empate no placar agregado, o São José será o campeão.
Campanha dos times:
São José – 14 jogos – 11 vitórias – 1 empate e 2 derrotas – 37 GP e 13 GC
Bandeirante – 14 jogos – 9 vitórias – 3 empates e 2 derrotas – 28 GP e 7 GC
Confira as datas e horários dos jogos decisivos:
Quarta-feira, 16
16:00
Bandeirante x São José – Estádio Pedro Marin Berbel em Birigui –
Sábado, 19
17:00 São José x Bandeirante – Estádio Martins Pereira em São José dos Campos
Depois de 4 anos amargando a última divisão do futebol de São Paulo, Águia do Vale consegue o acesso.
O São José foi impecável e merecidamente está no Paulistão A3 de 2021. Na tarde deste domingo, o time joseense venceu o Manthiqueira por 4 a 0, no estádio Martins Pereira, em São José dos Campos, pelo jogo de volta das semifinais do Sub-23 Segunda Divisão.
O São José entrou em campo já com uma bela vantagem para garantir o acesso. No confronto de ida o time já havia vencido, de virada, por 2 a 1, em Guaratinguetá. Por isso, poderia até empatar no jogo deste domingo que ainda assim estaria na Série A3 e garantido na final do campeonato deste ano.
O adversário do São José na decisão da Segundona Paulista será o Bandeirante, que na outra semifinal despachou o Grêmio Prudente. O time de Birigui, além de finalista, também garantiu o acesso à Série A3 do ano que vem.
Com bola rolando, o Manthiqueira iniciou a partida pressionando o São José e criou a primeira chance de gol. Logo no primeiro minuto, Miqueias arriscou de fora da área, mas sem direção. Dois minutos depois foi a vez de Elorhan fazer jogada individual e chutar com perigo à meta do goleiro Matheus Lopes.
Contudo, foi o São José que abriu o placar. Aos 11 minutos, Breno dominou, passou pela marcação e chutou na saída do goleiro Giovani. O gol caiu como uma ducha de água fria no Manthiqueira, que ficou mais distante da classificação.
O São José se animou em campo e não demorou para ampliar. Aos 22, Mykaell cobrou escanteio e Neto Alexandre, de cabeça, mandou para as redes. Em desvantagem, o Manthiqueira não teve outra alternativa senão sair para o ataque e antes do intervalo acertou o travessão com Elorham.
No segundo tempo, o São José entrou em campo para controlar a vantagem. Tanto é que diminuiu o ritmo e bloqueou todas as investidas do Manthiqueira. Ainda assim, o time da casa fez o terceiro gol. Aos 26 minutos, Dener Santos foi para a linha de fundo e cruzou para Matheus Morais encher o pé e mandar para as redes.
Com o acesso e a vaga na final já garantidas, o São José ainda teve calma para marcar o quarto gol no Martins Pereira. Aos 30, Lucas Souza saiu em velocidade e foi derrubado dentro da área. Pênalti marcado e convertida por ele mesmo aos 32 minutos, dando números finais ao confronto no Vale do Paraíba.
FICHA TÉCNICA
SÃO JOSÉ 4 X 0 MANTHIQUEIRA
(Ida: Manthiqueira 1 x 2 São José)
Data: 13/12/2020.
Horário: 17h.
Local: Estádio Martins Pereira, em São José dos Campos (SP).
Árbitro: Paulo Cesar Francisco.
Assistentes: Fernando Afonso Gonçalves de Melo e Patrick André Bardauil.
São José: Matheus Lopes; Juninho, Raphael, Joaquim e Pavani; Gustavo Nicola, Mykaell (Bruno Luka) e Neto Alexandre (Meneghel); Santiago (Matheus Morais), Lucas Lima (Lucas Souza) e Breno (Dener Santos).
Técnico: Ricardo Costa.
Manthiqueira: Giovani; Matheuzinho (Júlio), João Victor Esquilo, Vinicius Cachorro e Ruan (Índio); Rodrigo Goiano, Osmar Toró (Douglas) e Matheus Piauí (Lucas Malta); Wendel, Elorhan e Miqueias (Daniel).
Técnico: Augusto Sobrinho.
Gols: Breno, aos 11, e Neto Alexandre, aos 22 minutos do primeiro tempo. Mateus Morais, aos 26, e Lucas Souza, (pênalti) aos 32 minutos do segundo tempo.
Os times do São José EC e da Academia Manthiqueira estão bem perto de garantir suas vagas para a terceira fase do campeonato paulista da segunda divisão, a chama “bezinha”.
Isto porque as duas equipes venceram seus jogos de ida das oitavas de final do torneio e atuando como visitantes.
O Manthiqueira jogou em Osasco no Estádio José Liberatti e de virada bateu o SKA BRasil por 3 a 1. E o time de Guará ainda perdeu um pênalti quando a partida estava 1 a 0 para o adversário.
O destaque da equipe foi o bom atacante Miquéias que marcou 2 gols e já é um dos vices artilheiros do campeonato com 6 gols anotados.
Já o São José teve mais problemas mas conseguiu uma boa vitória por 3 a 2 sobre a Itapirense jogando no Estádio Francisco Vieira em Itapira.
A Águia do Vale abriu 2 a 0 no placar mas permitiu o empate do adversário. Mas teve forças para fazer o o gol da vitória e voltar para casa com o dever cumprido.
Juninho, autor do terceiro gol foi o melhor jogador do time.
Agora, na quarta feira dia 25/11 acontecerão os jogos de volta.
As 15:00 no Estádio Dario Rodrigues Leite em Guará o Manthiqueira poderá até perder por 2 gols de diferença que mesmo assim se classificará.
As 17:00 no Estádio Martins Pereira o São José tem a vantagem de poder até perder por 1 gol de diferença que seguirá no campeonato.
A competição começou com 35 clubes e agora são 16 que continuam no torneio. A partir do dia 25 ficarão apenas 8 clubes.
Os 2 melhores – campeão e vice – subirão para Série A-3 do campeonato paulista de 2021.
Ruben Fontes Neto, do site da Federação Paulista de Futebol
Torneio estadual brasileiro com o maior número de participantes, a Segunda Divisão Sub-23 do Campeonato Paulista é também um dos maiores desafios entre os treinadores, já que tem suas particularidades como a limitação de idade dos atletas. Entre os comandantes, quem tem se destacado nas últimas edições é Ricardo Costa. Em 2020, ele estará no comando do São José e tentará dar sequência nos seus bons resultados já que nas últimas quatro edições conquistou o acesso por Portuguesa Santista, EC São Bernardo e Marília.
Natural de Campinas, Ricardo Costa não tem histórico como futebolista. A preparação para se tornar técnico começou na universidade. Ele se formou em Educação Física na PUC Campinas e começou a trabalhar em comissões técnicas na parte física. “Comecei como preparador físico na base do Santo André. Passei pelo Guarani, trabalhei com o Evaristo Piza. Fui para o Japão e quando voltei, tive um convite para ser técnico do Itapirense, na base. Minha primeira experiência como técnico no profissional foi no Velo Clube, em 2009”, diz sobre o seu início.
Foi em 2015, porém, que o nome de Ricardo Costa passou a ser mais reconhecido. “Quando comecei a ter uma boa estrutura de trabalho foi no EC São Bernardo. Naquele ano montamos um time bom”, conta. Na temporada 2015, Costa deixou o clube do ABC quando já tinha a classificação para a fase de acesso assegurada. Sem ele, que optou por ir para a base do Mirassol, o clube terminou em quarto e permaneceu na divisão.
Respaldado pela campanha de 2015, Ricardo Costa foi contratado pela Portuguesa Santista em 2016. Com apenas uma derrota em 26 partidas, o clube santista não só garantiu o acesso como também foi o campeão. No ano seguinte, o técnico retornou ao EC São Bernardo e o acesso do clube que havia escapado dois anos antes foi conquistado. As campanhas de destaque seguiram nos anos seguintes. Pelo São José, chegou na semifinal em 2018 e perdeu o acesso para o Comercial ao sofrer um gol já nos acréscimos do segundo tempo, enquanto em 2019 voltou a comemorar a subida, desta vez dirigindo o Marília.
Questionado sobre se seria o principal técnico da divisão, Ricardo Costa não se esquiva de se colocar como um dos mais reconhecidos. “Eu acho que pelos resultados sim. Nesses últimos cinco anos dentro da divisão venho em destaque grande. Todo mundo fala que quando pegamos o time, somos favoritos”, afirma. “Mas tem outros grandes profissionais, como Betão Alcântara, que está no Vocem, o Sérgio Caetano, do XV de Jaú…”, avalia. China, Jorge Parraga, Paulinho McLaren e Lelo são alguns dos outros técnicos que trabalharão no campeonato (confira a lista completa no final da matéria). A ausência será Pinho. Aos 75 anos e com acessos nesta década por Barretos, Cotia e Comercial, ele comandaria o América, mas a pandemia de covid-19 fez ele se afastar da disputa.
Desafios
Ricardo Costa aponta a Segunda Divisão Sub-23 como um campeonato diferente dos demais e mais desafiador. “Todo ano os atletas se renovam por conta da idade, então a montagem do elenco nunca é fácil. A gente joga e já avalia atletas para o outro ano. Trabalhamos para subir, lógico, mas trabalhamos também pra montar equipe para o ano seguinte”, diz. “É mais fácil montar um time na Série A3 do que na Segunda Divisão. Lá já tem atletas que conhecem a divisão”, completa.
Por conta da juventude dos atletas que disputam a Segunda Divisão, Costa aponta também que é preciso trabalhar a questão técnica dos jogadores. “A questão de trabalho é a mesma, não muda tanto, mas o trabalho que fazemos no Sub-23 é uma continuação de base. Tem que orientar mais, falar mais e estar em cima dos atletas”, fala. “Além disso, na parte final temos que cobrar muita atenção, porque nem todos viveram decisões em suas carreiras, então a diferença maior é essa”, pontua.
Principal nome da divisão, Ricardo Costa ainda almeja voos maiores, mas não fecha as portas. “Não quero morrer na última divisão, mas quando a gente faz o que gosta, faz independente da divisão. Aqui sustento minha família, estou trabalhando. Me considero novo para a carreira e pelas conquistas eu tenho muito a crescer. Fiz um grande trabalho na Série A3 no Capivariano. Estava praticamente classificado antes da pandemia” disse relembrando do seu último trabalho. Pelo Capivariano, foram 11 jogos até o momento da pausa. O clube era o quarto colocado e ainda disputa o acesso, agora sob o comando de Jardel Bresolin.
Confira abaixo dos os técnicos da Segunda Divisão Sub-23:
América | Antônio Lucas |
Amparo | Ricardo Chuva |
Andradina | Rogério Ferreira (China) |
Araçatuba | Fábio Silverio |
Assisense | Michel Cordeiro |
Atlético Mogi | Valmir Silva |
Bandeirante | André Alves |
Barcelona | Professor Lino |
Brasilis | Juarez Sobreiro |
Elosport | José Antonio Liberato |
Flamengo | Raphael Laruccia |
Francana | Paulinho McLaren |
Grêmio Prudente | Ademir Fesan |
Grêmio São-carlense | Marcus Vunicius |
Guarulhos | Edu Lima |
Independente | Sandro Gomes |
Inter de Bebedouro | Valter Santos |
Itapirense | José Eduardo Clara |
Itararé | Rodrigo Casão |
Jabaquara | Euzebio Gonçalves (Lelo) |
Manthiqueira | Nilmara Alves |
Matonense | João Daniel |
Mauá Futebol | Fernando da Silva |
Mauaense | Tássio Lopes |
Osvaldo Cruz | Paulo Cesar dos Santos |
Rio Branco | Jorge Parraga |
São José | Ricardo Costa |
Ska Brasil | Leandro Mehlich |
Tanabi | Ailton Modesto |
Tupã | Bira Arruda |
União Barbarense | Angelo Foroni |
União Mogi | Cláudio Matosinhos |
União Suzano | Ricardo Papa e João Valim |
Vocem | Betão Alcântara |
XV de Jaú | Sérgio Caetano |
Texto extraído do site da FPF
Maior estádio particular do Brasil, o Cícero Pompeu de Toledo, popularmente conhecido como Morumbi, completa 60 anos desde a sua fundação nesta sexta-feira, 2 de outubro. Casa do São Paulo Futebol Clube, sua importância transcende as cores tricolores dentro da história do Campeonato Paulista, já que é o maior palco de conquistas estaduais com 28 taças levantadas em sua estrutura.
Projeto ambicioso iniciado na década de 1950, o estádio do Morumbi consumiu energia dos dirigentes são-paulinos para sua construção durante 18 anos, entre 1952 -quando iniciaram as procuras pelo terreno- e 1970, quando finalmente a casa tricolor, maior estádio particular do mundo na época, foi completamente entregue à sua torcida.
Antes, porém, o clube promoveu sua inauguração, ainda que parcialmente, em 2 de outubro de 1960. Na ocasião, o time paulista recebeu o Sporting de Portugal para um amistoso e venceu por 1 a 0, gol de Peixinho. No total, 64.748 pessoas acompanharam a primeira partida do estádio que se tornaria histórico.
Maior palco de títulos paulistas
Das 132 edições de campeonatos paulistas disputadas desde 1902, 28 foram encerradas no estádio do Morumbi, líder neste quesito em São Paulo. Totalmente finalizado em 1970, o local passou a ser a principal e maior praça esportiva da cidade, sediando as grandes finais estaduais que viriam por acontecer nos próximos anos, já que antes a imensa maioria dos campeonatos eram definidos em pontos corridos.
Na sequência aparece o estádio do Pacaembu com 20 jogos decisivos e o Parque Antarctica com 18, já considerando a conquista do título palmeirense no Allianz Parque nessa temporada. Com isso, com 17 decisões, a Vila Belmiro ficou para traz na contagem. Finalizando a lista dos cinco estádios que mais receberam jogos decisivos no Paulistão está o extinto Velódromo, do Paulistano, com 13.
Soberano em casa
Dos 22 títulos paulistas na sua história, o São Paulo conquistou 11 em casa e é o time que mais taças estaduais levantou no Morumbi. Maior campeão do torneio, o Corinthians vem na sequência com oito títulos, contra seis do Santos. Palmeiras (duas vezes), Inter de Limeira e Portuguesa (uma vez cada) são outros campeões paulistas no estádio do Morumbi.
E também tivemos vários títulos nacionais como Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro e Libertadores sendo decididos no Morumbi.
1972 – Palmeiras Campeão Brasileiro
1973 – Palmeiras Campeão Brasileiro
1981 – Grêmio de Porto Alegre Campeão Brasileiro
1989 – Vasco da Gama Campeão Brasileiro
1990 – Corinthians Campeão Brasileiro
1992 – São Paulo Campeão da Libertadores
1993 – Palmeiras Campeão Brasileiro
1998 – Palmeiras Campeão da Copa do Brasil
1998 – Corinthians Campeão Brasileiro
1999 – Corinthians Campeão Brasileiro
2001 – Grêmio de Porto Alegre Campeão da Copa do Brasil
2002 – Santos Campeão Brasileiro
2005 – São Paulo Campeão da Libertadores
2006 – São Paulo Campeão Brasileiro
2007 – São Paulo Campeão Brasileiro
2012 – São Paulo campeão da Sul Americana
Estádios com o maior número de títulos paulistas:
28
Morumbi
20
Pacaembu
18
Parque Antarctica (Allianz Parque)
17
Vila Belmiro
13
Velódromo
Os campeões no Morumbi:
São Paulo – 11
(71, 75, 80, 81, 85, 87, 89, 91, 92, 98 e 00)
Corinthians – 8
(77, 79, 82, 83, 97, 99, 01 e 03)
Santos – 6
(69, 73, 78, 84, 07 e 12)
Palmeiras – 2
(74 e 93)
Inter de Limeira – 1
(86)
Portuguesa – 1
© 2019. Futebol do Vale por Antonio Carmo.