Time do Atlético Joseense no Martins Pereira
Nem São José, nem Joseense e muito menos Manthiqueira. Nenhum dos três times do Vale que disputam a segunda divisão sub 23 do campeonato paulista, ganhou no fim de semana que passou.
Águia e Tigre empataram enquanto a Laranja perdeu.
São José e Joseense não podem reclamar dos empates conseguidos. O São José jogou em Amparo e trouxe um pontinho interessante na bagagem. Em um jogo bem movimentado empatou com o Atlético Amparo em 3 a 3.
O empate foi valorizado pela Águia porque a equipe chegou a estar perdendo por 2 a 0 e por 3 a 2, conseguindo o gol de empate aos 47 minutos do segundo tempo num golaço do lateral Luciano Piti.
O Joseense empatou em casa com o Paulista de Jundiaí por 1 a 1. Mas também pode considerar esse ponto como ganho e não como dois perdidos. O Paulista é o líder do grupo e fez 1 a 0 no primeiro tempo.
Já O Manthiqueira perdeu para o União FC em Mogi das Cruzes e está três jogos sem vencer. E o time não dá mostras de ter força para melhorar. Acho pouco provável que se classifique entre os quatro melhores da chave para segunda fase.
Terminado o primeiro turno, cada time fez seis jogos e a classificação está assim:
1º) Paulista – 14 PG
2º) São José – 10 PG
3º) Amparo – 09 PG
4º) Joseense – 07 PG
5º) Manthiqueira 06 PG
6º) União – 03 PG ( Time foi punido pela FPF com a perda de 04 pontos por usar um jogador irregular no empate contra o Joseense na primeira rodada)
7º) Atlético Mogi – 01 PG
Agora teremos o segundo turno até dia 30 de junho.
Capitão Rapha levanta o troféu de campeão da Super Liga na foto de Danilo Sardinha do GE
Esse site fala de futebol. Mas não posso deixar de registrar aqui a extraordinária conquista de um time do Vale do Paraíba que não é do esporte que consagrou o Rei Pelé.
O time masculino de vôlei do Funvic/Taubaté conquistou no sábado passado o título do mais importante campeonato da categoria no país: a Super Liga.
O time está em Taubaté faz seis anos e nesse período já ganhou a Copa Brasil e é o atual penta-campeão paulista. Mas faltava a Super Liga. E ela veio em uma final emocionante contra o Sesi/SP em melhor de cinco jogos.
E foi preciso o quinto jogo para se apontar o campeão tal a força dos dois times.
No decisivo jogo o Taubaté ganhou por 3 sets a 1 com parciais de 25 a 21, 25 a 22 , 21 a 25 e 25 a 20.
Parabéns a todos do clube, a Prefeitura da cidade que dá um super apoio e a torcida que abraçou esse time desde o início do projeto.
E parabéns especialmente ao gestor do time Ricardo Navajas e ao técnico Renal dal Zotto, que chegou em fevereiro para substituir o argentino Daniel Castellani e arrumou a casa. Não por acaso Renan é também o técnico da seleção brasileira.
O São José joga hoje as 15:00 em Amparo contra o time local pela última rodada do campeonato paulista da segunda divisão.
A Águia está em segundo lugar no seu grupo um ponto acima do adversário dessa tarde.
E vai precisar jogar mais bola do que vem jogando se quiser voltar com a vitória para casa. O time precisa melhorar e muito seu poder ofensivo. Marcou até agora apenas quatro míseros gols em cinco jogos e passou em branco em duas partidas. O Amparo já marcou onze gols.
E para piorar foi o único time que não ganhou do pobre Atlético Mogi até agora.
Vale lembrar que no ano passado nos dois confrontos contra o Amparo o São José empatou em casa e perdeu fora.
Esses pontos perdidos fizeram muita falta na semifinal do campeonato em outubro. Se tivesse ganho ao menos mais 4 pontos desse adversário, não teria jogado contra o Comercial que acabou eliminando a Águia do torneio.
Mas são fatos passados e agora a equipe precisa se ajustar e acertar rapidamente seu ataque. Hoje não deverá ser fácil o jogo não. Vamos acompanhar.
Foto: globoesporte.com
Felipe Melo, tranquilo voltante palmeirense disse isso. Agora é que vai começar a Libertadores.
Ele tem razão em um ponto: Agora são apenas 16 clubes que seguem na briga pelo título em fase de mata-mata.
Só que já tivemos muitos times que eram apontados como favoritos para lutar pela taça ficando pelo caminho ainda na primeira fase.
Nesse ano de 2019 o “premiado” foi o Atlético Mineiro que ficou atrás de Nacional do Uruguai e Cerro Porteño do Paraguai em seu grupo. Sem falar no São Paulo que sequer passou da segunda fase preliminar.
Mas não resta dúvida que a partir dessa fase é que a Libertadores ganha em emoção, nem tanto em bom futebol.
De qualquer maneira, são seis brasileiros que seguirão lutando pelo título do mais cobiçado troféu do futebol da América do Sul.
Segunda, dia 13 serão conhecidos os confrontos em sorteio a ser feito pela Conmebol no Paraguai.
Os favoritos para mim são os de sempre: Palmeiras, Grêmio, Flamengo, Cruzeiro, River Plate e Boca Juniors. Mas é sempre bom lembrar que já tivemos Nacional do Paraguai na final em 2014, Independiente Del Valle do Equador em 2016 e Lanus, pequeno time da Argentina em 2017.
Nenhum deles ganhou, é verdade, mas tiraram vaga de times grandes e considerados favoritos naquelas ocasiões.
Aproveite e veja a lista dos maiores campeões da Libertadores em nossa seção: Ranking do Futebol.
Aí está uma ótima notícia no meu modo de ver futebol.
O CR Vasco da Gama anunciou oficialmente hoje que Vanderlei (antigamente se escrevia Wanderley, lembram-se) Luxemburgo é o novo técnico do time cruzmaltino.
Muitos acham que Luxemburgo está ultrapassado. Não penso assim. O maior entre tantos problemas do Luxa, é se achar melhor que todos e querer administrar o futebol dos clubes em que trabalha.
Tivesse ele a humildade de quando, por exemplo, assumiu o Palmeiras pela primeira vez em 1993, e com certeza não teria ficado tanto tempo sem trabalhar. Já são praticamente dois anos desde sua saída do Sport Recife em 2017.
E o momento é propício para os dois lados se reerguerem. O Vascão precisa contratar vários bons jogadores para que o time fique competitivo. Ganhou invicto a Taça Guanabara e achou que o futebol brasileiro era aquilo lá. Agora contratou Valdívia (o genérico) e Sidão, o goleiro mão de alface.
Isso não são contratações para deixar um time mais forte, gente. Esses jogadores servem apenas para compor elencos. Não podem ser protagonistas. São figurantes.
Já Vanderlei Luxemburgo pode tentar ser em São Januário, pelo menos metade do já foi em seus áureos tempos de treinador top de nosso futebol.
Tomara que dê certo. Será bom tanto para um como para outro. Estou torcendo.
Luxemburgo é o 2º treinador com mais jogos no Brasileiro; confira o desempenho.
Jogos: 448 (2º maior número de jogos da história de um técnico na competição, só superado por Cuca, com 464 até hoje)
Vitórias: 203
Empates: 112
Derrotas: 133
O homem foi bi-campeão brasileiro com o Palmeiras em 1993/94; campeão com o Corinthians em 1998; campeão com o Cruzeiro em 2003 e campeão com o Santos em 2004.
Para finalizar: o ex-jogador César Sampaio disse em uma entrevista a cerca de cinco anos que o melhor técnico que ele teve foi justamente Vanderlei Luxemburgo.
Aqui falo de dois campeonatos absolutamente distintos, o Brasileiro da Série A e o Paulista Sub-23 da 4ª Divisão.
Vejam os senhores (e senhoras também, claro), que o primeiro citado é o maior campeonato do país e o segundo significa, digamos, a 8ª Divisão do nosso futebol que um dia consagrou Geraldão Manteiga como grande artilheiro do Corinthians.
Começo pelo torneio mais humilde que tem três times do Vale dele participando: São José EC e Clube Atlético Joseense, lógico de São José dos Campos e AD Manthiqueira de Guaratinguetá (confesso que acho muito bonito o nome dessa cidade).
Destaco no Manthiqueira a presença do seu ilustre presidente, Dado Oliveira. Um obcecado pelo jogo limpo sem firulas nem tramoias tão comuns em nosso futebol. E também pela presença de uma mulher como técnica do time. Nilmara Alves é no entender de Dado, uma conhecedora profunda de táticas de futebol. Sei não, presidente, sei não.
Mas respeito muito sua opinião, afinal seu time, sem Nilmara, foi campeão dessa divisão em 2017. Ano passado jogou a Série A-3 e sem um elenco competitivo caiu rapidinho.
Pois bem, depois de cada time ter jogado cinco partidas no campeonato, o São José tem 9 pontos ganhos, o Joseense e o Manthiqueira tem 6. Por ser um campeonato sub-23 é bem complicado para os clubes participantes montarem um elenco qualificado.
Esse ano são 41 clubes jogando essa divisão. Entre eles estão times que outrora já viveram momentos de grandeza e fartura em nosso futebol. A saber: São José (vice campeão paulista em 1989), América, XV de Jaú, Marília, Matonense, União Barbarense, Francana e Rio Branco de Americana.
Mas se eles estão nessa draga de agora é porque num passado distante ou recente, seus dirigentes fizeram caca e jogaram os times nessa penúria.
Para concluir: Pelo que vi até agora dos três times de nossa região, acho bem pouco provável que algum deles consiga o acesso para Série A-3 de 2020. Se quiserem alcançar a glória, vão ter de melhorar muiiito.
Já sobre o Campeonato Brasileiro, que está ainda em sua terceira rodada, das trinta e oito programadas, quero concordar com o que disse o técnico gremista Renato Gaúcho ontem após seu time ter tomado uma virada histórica do Fluminense em plena Arena Grêmio (vencia por 3 a 0 e perdeu por 5 a 4): Logo cada time estará em seu devido lugar.
Porque querer achar que já tem favorito ao título hoje é querer ser muito adivinho.
Começou no final de semana passada mais um campeonato brasileiro de futebol. Para alguns esse será o campeonato de número 49, tomando por base o ano de 1971. Para outros e para CBF, essa já é a edição de número 61, considerando que a Taça Brasil, primeiro torneio nacional de futebol foi disputada em 1959 com o Bahia sendo o campeão.
Polêmicas a parte vamos ver o que teremos de bom nesse ano. O início foi legal. Nenhum 0 a 0 foi registrado e a média de gols foi bem alta 3,3 por partida. Tomara continue assim.
Dos chamados favoritos para ganhar o título somente Palmeiras e Flamengo venceram. Corinthians, Cruzeiro e Grêmio perderam. O técnico Tite disse que nosso campeonato é um dos mais difíceis do mundo. Concordo com ele nesse ponto. Só mesmo no Brasil são no mínimo uns seis clubes que lutam pelo título com chances.
Isso independe da qualidade do futebol jogador Eu entendo que nosso futebol hoje é uma espécie de segunda divisão do mundo.
Agora em 2019, além dos favoritos acima citados, ainda tem o São Paulo, o Santos e o Internacional que podem surpreender e ganhar a taça.
Mas que coisa horrível está o futebol carioca ein? Tirando o Flamengo que nada de braçadas por lá, os outros três clubes vivem uma penúria danada. E se as coisas não melhorarem, é quase certeza que Vasco, Botafogo e Fluminense lutarão apenas para não serem rebaixados.
Mas o campeonato é tão longo quanto a letra do nosso Hino Nacional. Então é melhor aguardar e acompanhar rodada por rodada a história desse campeonato que nos últimos quatro anos foi dominado por Palmeiras – campeão em 2018 e 16 – e Corinthians – ganhador em 2017 e 15. Teremos um novo campeão em 2019?
Jogando no Martins Pereira ontem a noite o São José EC derrotou por 2 a 1 o União FC de Mogi das Cruzes. O jogo foi válido pela quarta rodada do campeonato paulista da quarta divisão ( a FPF diz que se trata da segunda divisão, mas é mentira, pois para o São José chegar na A-1 que é a verdadeira primeira divisão, ele precisará de no mínimo três anos)
O jogo foi como todos dessa divisão sub-23. Muita vontade e pouco futebol. O São José fez um a zero no primeiro tempo e depois do gol mandou na partida. Poderia ter ido para o intervalo ganhando por 2 a 0 que seria justo.
No segundo tempo o time do União mandou no jogo. Dominou completamente a partida, empatou aos quatorze minutos, mas não teve contundência de atacar mais e virar a peleja. Faltou coragem.
E como em futebol não tem merecimento, mas sim fato, a Águia achou um gol aos quarenta e dois minutos em uma falha grandiosa do goleiro de Mogi.
Venceu mas não convenceu. O técnico Oliveira que foi expulso do banco no segundo tempo, precisa fazer duas coisas imediatas: 1ª) Parar de ser expulso por reclamar do árbitro, pois isso atrapalha o time que é jovem dentro de campo. 2ª) Arrumar o meio de campo e o ataque do time que não tem nenhuma inspiração.
Ainda dá tempo. Ah, o preparo físico também não parece ser dos melhores do time todo.
Esse campeonato tem 41 clubes participando e apenas os dois melhores subirão para A-3 de 2020. Difícil né??
Meus amigos!! dizia sempre o saudoso Mestre Alberto Simões quando inciava seu editorial no programa Parada dos Esportes nas antigas Rádios Clube e Bandeirantes. Quanta saudade…..
Mas, meus amigos, por favor respondam para mim a pergunta que formulei na chamada desse texto.
Tem, na sua opinião algum craque, mas craque de verdade mesmo, jogando seu futebol nesses gramados que um dia consagraram, por exemplo, para citar apenas um, Roberto Rivellino???
Se você disser que sim, me desculpe discordar democraticamente de vossa opinião. Porque eu não consigo achar nenhum jogador para chamá-lo de Craque no atual futebol brasileiro.
Se comparar com Rivellino, campeão do mundo com a seleção de 1970, foi por o sarrafo muito no alto, pode ser um jogador que esteja jogando, vamos lá, o que jogou um dia Djalminha, que nunca jogou uma Copa do Mundo. Tem?
Se você continua achando que sim, ok, não vamos brigar. Mas sua exigência para um ótimo jogador está benevolente demais. É o que eu penso, não que seja a verdade absoluta. Porque agora, com tantos anos vendo futebol, eu sou bem mais exigente.
Hoje, em abril, com o principal campeonato nacional chegando, não encontro nenhum jogador para chamar de Craque.
Tem alguns bonzinhos, e sabe quem eu acho que neste momento é o melhor jogador em atividade no Brasil? O goleirão Cássio do Corinthians. Não fosse por ele, e suas defesas extraordinárias nos jogos que o Timão ganhou nos pênaltis, a vida corintiana seria bem difícil.
Mas na lista de maiores goleiros que já vi jogar, estão na frente dele, Leão, Marcos, Tafarel, Raul Plasman e Rogério Ceni.
Para terminar, quando o melhor jogador de linha do Corinthians é o Claysson, do Palmeiras, Dudu, do Santos, Jean Mota, do São Paulo, Hernanes, do Flamengo, Gabriel Barbosa, do Cruzeiro, Fred, do Grêmio, Everton Cebolinha e do Internacional Rodrigo Dourado, é porque a coisa tá feia mesmo ein?
O título dessa coluna parece uma frase do grande jornalista Roberto Avallone, recentemente falecido. Ele costumava levantar um braço ao dizer algo de impacto e dizia: exclamação ou interrogação.
Falo isso porque a Taça Libertadores hoje é mesmo uma obsessão para algumas torcidas. Mais do que seus próprios times. mas precisa tudo isso? Nenhum torcedor brasileiro mais é feliz se seu time não ganha a dita-cuja dessa taça?
Ano passado o Palmeiras foi campeão brasileiro. Ganhou o principal campeonato disputado no país. mas alguns torcedores e cronistas esportivos disseram que o ano foi perdido pois o objetivo máximo do Verdão não foi conquistado. E qual era esse objetivo? A tal Libertadores.
Mesmo fechando o ano com uma incrível festa de sua torcida após o título confirmado contra o Vasco em São Januário no fim de novembro, alguns ainda diziam que 2018 não tinha sido um grande ano para o velho Palestra.
Então, de 2000 para cá, somente em 2005 com São Paulo, 2006 e 2010 com Internacional), 2011 com Santos, 2012 com Corinthians, 2013 com Atlético Mineiro e 201 7 com o Grêmio, é que houve festa e graça para alguns poucos (6) times brasileiros. Nos outros anos, como nenhuma equipe desse Brasilzão ganhou a “liberta”, não teve nenhuma comemoração.
Não é bem assim não senhores. Ganhar a Taça Libertadores da América é sim sinal de força e prestígio, mas não vence-la, não denigri ninguém.
Mas estou falando isso porque ontem o Galo Mineiro e não mais tão vingador assim (como diz parte do seu hino) foi E-L-I-M-I-N-A-D-O (como gostam de provocar os adversários, ainda na fase de grupos do torneio. É feio? Sim. Concordo. mas o mundo não vai acabar. E o ex-soberano São Paulo FC – que nos últimos 11 anos ganhou apenas uma simplesinha Copa Sul Americana em 2012 – que foi eliminado ainda na fase preliminar da competição??
Penso eu que os clubes e seus respectivos torcedores devem encarar a conquista da Libertadores como uma glória e não como obsessão. Porque não é fácil. vejam vocês que agora em 2019 está sendo disputada a 60ª edição o torneio e entre o os times brasileiros quem tem mais conquistas tem míseras 3. Santos, São Paulo e Grêmio detém essa primazia. E olha que Botafogo e Fluminense, dois dos grandes do nosso esporte bretão ainda não venceram nenhuma vez. Mas eu concordo que ganhar essa “bandida” copa é muito bom.
© 2019. Futebol do Vale por Antonio Carmo.