São José voltará a disputar a competição depois de 8 anos; Taubaté está fora
A Federação Paulista de Futebol confirmou o formato, o calendário e os clubes participantes da Copa Paulista de 2023. A entidade se reuniu virtualmente com representantes dos times nesta segunda-feira (24) para acertar o regulamento e a fórmula de disputa da competição.
Como na temporada passada, a final da Copa Paulista está prevista para o meio de outubro, precisamente no dia 15. A data de início do será no primeiro fim de semana de julho, entre os dias 1º e 2. A premiação da competição segue a mesma, com uma vaga na Copa do Brasil e outra na Série D do Campeonato Brasileiro de 2024 – o campeão escolhe a vaga que desejar e o vice fica com a restante.
Em 2023, serão 18 clubes na disputa da Copa Paulista: Comercial, EC São Bernardo, Grêmio Prudente, Juventus, Marília, Mirassol, Noroeste, Oeste, Ponte Preta, Portuguesa, Portuguesa Santista, Primavera, Red Bull Bragantino, Santo André, São Bento, São Caetano, São José e XV de Piracicaba.
Os 18 times serão divididos em três grupos de seis, com os dois melhores de cada chave passando para o mata-mata, além dos dois melhores terceiros colocados, somando oito times para quartas de final, semifinais e final. Os grupos, que serão divididos por região, serão divulgados no dia 2 de maio.
Estão definidos os confrontos da semifinal do Campeonato Paulista da Série A3, a fase em que os acessos à A2 serão conhecidos. Com o fechamento da segunda parte da competição, São José e Grêmio Prudente se juntaram na noite deste sábado (15) a Capivariano e EC São Bernardo, classificados antecipadamente.
Depois da primeira fase com 16 times jogando em turno único e, a segunda, com oito equipes divididas em dois grupos, a A3 chega ao mata-mata. Somente os dois finalistas vão subir de divisão.
Capivariano e EC São Bernardo avançaram no Grupo 2, e Grêmio Prudente e São José passaram no 3. Pelo regulamento, o dono da melhor campanha geral enfrenta o quarto, enquanto o segundo e terceiro medem forças. Os dois primeiros decidem em casa e jogam pelo empate no placar agregado.
texto do site da federação paulista de futebol de 30 de março de 2023
Existente desde 1902, o Campeonato Paulista passou cerca de seis décadas tendo os pontos corridos como fórmula de disputa. Na época, porém, não havia critérios de desempate e, neste caso, as equipes que terminassem a competição empatadas disputariam jogos-desempate para definir o campeão.
Finais dos primórdios
Desta maneira, o primeiro Paulistão da história, em 1902, foi decidido numa final entre SPAC e Paulistano, vencida pelo primeiro, que ainda triunfaria sob o mesmo adversário nas duas edições seguintes, sagrando-se tricampeão paulista. Um novo jogo-desempate só foi necessário em 1909 e, desta vez, o Paulistano foi derrotado pela Associação Atlética das Palmeiras. Palestra Itália, em 1920, e Internacional, em 1928, foram outras equipes a vencer o Paulistano em decisões estaduais. O time do Jardim América que, até hoje, é o quinto maior campeão paulista com 11 títulos, nunca ficou com uma taça em uma decisão direta.
Já na Era Profissional, em 1935, a Portuguesa foi campeã da APEA ao vencer o Ypiranga, enquanto o Palestra Itália, em 1936, venceu o Corinthians, pela LPF.
Era Pelé e confusão
Duas décadas depois, ainda sem Pelé, o Santos superou o São Paulo para ficar com o bicampeonato estadual. Já com o Rei, o time da Vila Belmiro foi derrotado pelo Palmeiras, em 1959, e voltou a derrotar a equipe tricolor em 1967.
A última decisão com Pelé foi a primeira prevista em regulamento e que inaugurou uma era no Campeonato Paulista: a do estádio do Morumbi lotado nas grandes decisões. Em 1973, Santos e Portuguesa se enfrentavam na primeira final regular de Paulistão e, após confusão causada por Armando Marques errar na contagem dos pênaltis, o título daquela temporada foi dividido.
O Morumbi em cena
Na sequência, o Palmeiras frustrou os planos corintianos de encerrar o jejum de títulos ao superar o arquirrival, em 1974; enquanto o São Paulo, nos pênaltis, derrotou a Portuguesa em 1975.
Após o Paulistão de 1976 ser em pontos corridos, as próximas sete disputas previam finais e, na primeira, em 1977, o Corinthians encerrou um período de 23 anos sem títulos ao derrotar a Ponte Preta, repetindo o feito em 1979. Santos e São Paulo decidiram os títulos de 1978 e 1980, com os Meninos da Vila vencendo a primeira e os tricolores a segunda. O bicampeonato são-paulino, em 1981, foi em cima da Ponte Preta. Com chances de ser tri em 1982, o São Paulo foi derrotado pelo Corinthians que, diante do mesmo adversário, seria bicampeão em 1983.
Após novo campeonato em pontos corridos, em 1984, foram oito finais nos anos seguintes. Dez anos depois, em 1985, o São Paulo voltou a superar a Portuguesa, enquanto derrotando o Palmeiras, a Inter de Limeira sagrou-se o primeiro campeão do interior, em 1986. No ano seguinte, o São Paulo derrotou o Corinthians, que deu o troco no Guarani, em 1988, na primeira final desde 1973 que não foi realizada no estádio do Morumbi. Em nova final entre capital e interior, o time do Morumbi voltou a ficar com a taça, diante do São José.
Final caipira e força do Trio de Ferro
Com duas finais seguidas e um título há alguns anos, o interior viveu seu ápice na primeira final caipira da história, quando o Red Bull Bragantino derrotou o Novorizontino. Vivendo ótima fase, o São Paulo voltou a ser bicampeão paulista após vencer Corinthians e Palmeiras em 1991 e 1992, respectivamente. Finalizando este período de finais, foi a vez de o Palmeiras quebrar um jejum de títulos que já durava 16 anos ao bater o Corinthians em 1993. O troco corintiano aconteceu em 1995, já que em 1994 a competição foi novamente disputada em pontos corridos.
Como em 1996 o Paulistão foi novamente em pontos corridos e o regulamento de 1997 previa um quadrangular final, a decisão direta só voltou a acontecer em 1998, quando o São Paulo venceu o Corinthians que, no ano seguinte, voltaria a ficar com a taça ao superar novamente o Palmeiras. No último Paulistão do Século XX, o São Paulo ficou com o título ao superar o Santos, enquanto o Corinthians superou o Botafogo de Ribeirão Preto para ficar com a primeira taça do Paulistão no Século XXI.
Novo século
Sem os principais clubes que disputaram o Torneio Rio-SP e, novamente em pontos corridos em 2002, a decisão voltou em 2003 e 2004. No primeiro ano, o Corinthians foi campeão vencendo o São Paulo, enquanto no segundo o São Caetano superou o Paulista de Jundiaí na segunda final do interior da história do campeonato que teve, em 2005 e 2006, as últimas edições disputadas em pontos corridos na história.
Na volta das finais, o Santos superou o São Caetano, em 2007, e viu o rival Palmeiras vencer a Ponte Preta, em 2008, antes de o time da Vila Belmiro iniciar a maior sequência de um time em finais na história do Paulistão: foram oito decisão consecutivas.
Vice-campeão ao ser derrotado pelo Corinthians, em 2009, o time santista faturou o tricampeonato em 2010, 2011 e 2012 ao vencer Santo André, Corinthians e Guarani. Derrotado pelos corintianos e pelo Ituano em 2013 e 2014, o Santos conquistou os títulos de 2015 e 2016 em cima do Palmeiras e Osasco Audax, respectivamente.
A sequência santista terminou para iniciar a corintiana, porém, menor. Tricampeão em 2017, 2018 e 2019 ao vencer Ponte Preta, Palmeiras e São Paulo, o Corinthians ainda foi vice-campeão de 2020 ao ser derrotado pelo Palmeiras que iniciava nova sequência de finais. Após ser superado pelo São Paulo, em 2021, o time alviverde deu o troco no tricolor em 2022 e chega, em 2023, diante do Água Santa, à quarta final seguida no Paulistão Sicredi.
texto publicado no site da Federação Paulista de Futebol
Palmeiras e Água Santa são os finalistas do Paulistão Sicredi 2023. As equipes com histórias completamente distintas vão protagonizar a 20ª final de Campeonato Paulista no Século XXI. O time de Diadema é o sétimo finalista inédito da competição neste período, enquanto o Palmeiras chega à sua sétima decisão de título estadual em busca da 25ª taça.
Se deixou a vaga na final escapar em 2004, o Palmeiras voltou a decidir o título paulista em 2008, quando superou o São Paulo na semifinal. A Ponte Preta de Sérgio Guedes não fez frente ao time de Vanderlei Luxemburgo que venceu o jogo de ida, em Campinas, por 1 a 0, e fez festa do 22º título paulista no Parque Antarctica na goleada por 5 a 0 no jogo de volta.
Em 2010 foi a vez de outro time do ABC Paulista chegar de forma inédita à decisão do título estadual. O ofensivo e corajoso Santo André de Sérgio Soares fez frente ao histórico Santos comandado por Dorival Júnior. Em dois jogos no Pacaembu, o time andreense perdeu o primeiro por 3 a 2, mas devolveu o placar na volta, perdendo o título pela melhor campanha do adversário que festejou a 18ª taça da história.
Comandado por Oswaldo de Oliveira, o time santista não viveu a mesma felicidade quando o Ituano de Doriva chegou à decisão em 2014. Campeão paulista de 2002 no sistema de pontos corridos, o time de Itu era mais um a chegar de forma inédita à decisão do título estadual após eliminar o Palmeiras. Novamente em dois jogos no Pacaembu, o Ituano venceu a ida por 1 a 0, placar repetido pelos santistas no segundo jogo. Nos pênaltis, o time de Itu tornou-se o mais novo campeão inédito do Paulistão, após dez anos.
Em 2015, o Palmeiras retornava a uma decisão de Campeonato Paulista após sete anos. Comandado por Oswaldo de Oliveira, o time alviverde venceu o Santos de Marcelo Fernandes, por 1 a 0, no Allianz Parque. Na Vila Belmiro, porém, os donos da casa venceram por 2 a 1 e levaram a 21ª taça da história nos pênaltis.
No mesmo palco, em 2016, o Santos enfrentou mais um time que chegava à decisão paulista de forma inédita. O Osasco Audax de Fernando Diniz surpreendeu a todos ao chegar na decisão jogando futebol vistoso. Após empate por 1 a 1 em Osasco, o Santos de Dorival Júnior venceu em casa por 1 a 0 e ficou com a 22ª taça estadual, frustrando a surpresa daquela edição.
De volta à decisão estadual, o Palmeiras de Roger Machado tinha o Corinthians de Fabio Carille pela frente, em 2018. Após vitória simples palmeirense na Neo Química Arena, os corintianos devolveram o placar no Allianz Parque e levaram o 29º título nos pênaltis.
A chance do troco alviverde veio em 2020. Ainda sob o comando de Vanderlei Luxemburgo, o Palmeiras empatou sem gols o jogo de ida e vencia a volta até os 52 minutos da segunda etapa. O Corinthians de Tiago Nunes empatou com Jô, cobrando pênalti, e a decisão do título foi para as penalidades novamente. Desta vez o fator casa prevaleceu e a torcida palmeirense fez a festa do 21º título estadual no Allianz Parque.
Em nova final em 2021, já sob o comando de Abel Ferreira, o Palmeiras enfrentou o São Paulo do técnico argentino Hernán Crespo. O empate sem gols no Allianz Parque deixou a taça mais perto do Morumbi, onde o time tricolor venceu por 2 a 0 e conquistou sua 22ª taça.
Na última temporada, em novo encontro com o tricolor -agora comandado por Rogério Ceni-, o time de Abel Ferreira protagonizou a maior virada da história em uma decisão do Campeonato Paulista. Com a vitória são-paulina por 3 a 1 no jogo de ida, no Morumbi, o Palmeiras precisava vencer por ao menos dois gols de diferença para levar a decisão aos pênaltis. A torcida palmeirense presente no Allianz Parque assistiu a um jogo histórico, com vitória alviverde por 4 a 0 e a conquista do 24º título estadual.
Veja todas as finais do Campeonato Paulista neste século:
Ano | Campeão | Vice |
2001 | Corinthians | Botafogo* |
2003 | Corinthians | São Paulo |
2004 | São Caetano* | Paulista* |
2007 | Santos | São Caetano |
2008 | Palmeiras | Ponte Preta |
2009 | Corinthians | Santos |
2010 | Santos | Santo André* |
2011 | Santos | Corinthians |
2012 | Santos | Guarani |
2013 | Corinthians | Santos |
2014 | Ituano* | Santos |
2015 | Santos | Palmeiras |
2016 | Santos | Osasco Audax* |
2017 | Corinthians | Ponte Preta |
2018 | Corinthians | Palmeiras |
2019 | Corinthians | São Paulo |
2020 | Palmeiras | Corinthians |
2021 | São Paulo | Palmeiras |
2022 | Palmeiras | São Paulo |
Águia do Vale terminou a primeira fase em segundo lugar no geral
O São José EC já conhece a tabela da segunda fase do campeonato paulista da Série A3.
Agora serão mais seis jogos (três em casa e três fora) para tentar se classificar entre os dois melhores do grupo e assim ir para semifinal.
Seus adversários serão União Suzano, Desportivo Brasil e Grêmio Prudente.
Confira os jogos da Águia:
25/mar – sáb 15:00 UNIÃO SUZANO AC X SÃO JOSÉ EC
29/mar – qua 20:00 SÃO JOSÉ EC X DESPORTIVO BRASIL
01/abr – sáb 16:00 GRÊMIO PRUDENTE X SÃO JOSÉ EC
08/abr – sáb 19:00 SÃO JOSÉ EC X GRÊMIO PRUDENTE
12/abr – qua 15:00 DESPORTIVO BRASIL X SÃO JOSÉ EC
15/abr – sáb 19:00 SÃO JOSÉ EC X UNIÃO SUZANO A
No outro grupo estão Marília, São Bernardo, Capivariano e Matonense
A conquista de mais um título mundial, com vitória por 5 a 3 neste sábado (11) sobre o Al Hilal, deixou o Real Madrid ainda mais soberano quando o assunto é o torneio organizado pela Fifa.
Com o novo troféu, os merengues agora possuem oito do Mundial de Clubes, somando o antigo formato e o atual. O número de conquistas do Real Madrid, sozinho, é quase o mesmo do que todos os brasileiros
Desde 1960, quando o Mundial passou a ser disputado em um duelo direto entre sul-americanos e europeus, o futebol brasileiro ganhou dez títulos:
3 do São Paulo (1992, 1993 e 2005)
2 do Corinthians (2000 e 2012)
2 do Santos (1962 e 1963)
1 do Flamengo (1981)
1 do Grêmio (1983)
1 do Internacional (2006)
Outras equipes brasileiras chegaram à decisão, mas não conseguiram a taça. São os casos de Palmeiras (1999, 2020 e 2021), Cruzeiro (1976 e 1997), Vasco (1998 e 2000) e Atlético-MG (2013). Botafogo e Fluminense jamais disputaram o Mundial.
O Real Madrid, oito vezes campeão, agora tem o dobro de títulos em comparação às equipes que mais se aproximam dele: Milan e Bayern de Munique, ambos com quatro. Na sequência aparecem Barcelona, Boca Juniors, Inter de Milão, Peñarol e São Paulo, todos com três.
Texto retirado de ogol.com.br
A frustrante derrota do Flamengo para o Al Hilal, nesta terça-feira, nas semifinais, trouxe à tona uma situação que tem se tornado cada vez mais frequente na disputa do Mundial de Clubes: a eliminação precoce dos clubes sul-americanos na competição. Levando em consideração o atual formato adotado pela Fifa, iniciado no início do século, esta é a sexta vez que o campeão da Libertadores sequer consegue chegar à disputa pelo título. Das seis vezes, inclusive, quatro foram protagonizadas por clubes brasileiros. A primeira e mais impactante “zebra” surgiu em 2010, quando o Internacional foi surpreendido pelo desconhecido Mazembe, da República Democrática do Congo, e perdeu por 2 a 0. Além do Colorado, o Atlético Mineiro, de Ronaldinho Gaúcho, também decepcionou e foi eliminado pelo Raja Casablanca, de Marrocos, em 2013, o Palmeiras sucumbiu diante do Tigres, do México, e agora o Flamengo decepcionou e caiu diante do Al Hilal, da Arábia Saudita. A lista ainda conta com as eliminações de Atlético Nacional de Medellín, em 2016, e do poderoso River Plate, em 2018.
Lista completa de frustrações sul-americanas em semifinais do Mundial de Clubes:
2010 – Internacional 0 x 2 Mazembe (Congo)
2013 – Atlético Mineiro 1 x 3 Raja Casablanca (Marrocos)
2016 – Atlético Nacional 0 x 3 Kashima Antlers (Japão)
2018 – River Plate 2(4) x (5)2 Al Ain (Emirados Árabes)
2020 – Palmeiras 0 x 1 Tigres (México)
2023 – Flamengo 2 x 3 Al Hilal (Arábia Saudita)
(CRÉDITO: REBECA REIS/AGÊNCIA PAULISTÃO )
A final da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2023 foi histórica por diversos motivos. O Palmeiras tornou-se a 10ª equipe na história a conquistar a Copinha com 100% de aproveitamento, o que não acontecia desde 2017, ano em que o Corinthians alcançou tal feito. Além disso, pela sexta vez na história, um time alcançou o bicampeonato consecutivo.
O Palmeiras repetiu o feito de outras quatro equipes com a conquista do bicampeonato seguido. Antes dos “Crias da Academia”, o Corinthians (1969/1970 e 2005/2006), Atlético-MG (1975/1976), Ponte Preta (1982/ 1983) e Santos (2013/2014) haviam alcançado tal feito.
Campanha e destaques
O Palmeiras, comandado pelo técnico Paulo Victor, ganhou seus nove jogos na competição, marcando ao todo 30 gols, sendo o melhor ataque da competição. Defensivamente as Crias da Academia também apresentaram um excelente desempenho, sofrendo apenas quatro gols.
Parte da grande campanha do time alviverde paulista deve-se jogadores de destaque, entre eles, atletas como Ruan Ribeiro, artilheiro da Copinha com 9 gols, Kevin, eleito “Cria da Copinha”, com cinco gols e cinco assistências na competição, e o caçula Estêvão, de apenas 15 anos.
A grande final foi no 469º aniversário da cidade de São Paulo, no estádio Doutor Oswaldo Teixeira Duarte, o Canindé, o qual recebeu sua sexta decisão de Copinha na história, sendo a última em 2002.
Edmar pelo Burro e Toni pela Águia lideraram artilharia em dois campeonatos
Os 2 grandes rivais do Vale do Paraíba já tiveram a honra de ter seus jogadores sendo artilheiros do Paulistão da série A1.
Verdade que são tempos distantes, mas a história não apaga o feitos de Edmar e Toni.
Em 1980 o Taubaté voltava a jogar a principal divisão do futebol paulista após ter sido campeão da A2 no ano anterior.
E acabou tendo a honra de fazer o artilheiro daquele campeonato.
O centroavante Edmar marcou 17 gols dos 36 que seu time fez no torneio. Edmar que é mineiro de Araxá, veio para o Burrão emprestado pelo Cruzeiro. Tinha apenas 20 anos na época. Careca do Guarani foi o vice artilheiro com16 gols e Sócrates do Corinthians ficou em terceiro com 15 tentos anotados. Ele voltaria a ser artilheiro do Paulistão no ano de 1987, quando marcou 19 gols jogando pelo Corinthians.
Em 1989 foi a vez de um jogador do São José se consagrar como maior artilheiro o certame.
O brasiliense Toni fez 13 gols naquele campeonato em que a Águia do Vale foi vice-campeão perdendo o título para o São Paulo em 2 jogos finais. Ele dividiu com o atacante Toninho da Portuguesa de Desportos a artilharia do campeonato. O vice artilheiro foi Edu do Palmeiras que anotou 12 gols. Toni voltou a jogar pelo São José em 1994 mas não marcou mais nenhum gol.
Bons tempos aqueles. Hoje o Taubaté está na Série A2 e o São José na A3.
Taubaté joga contra Rio Claro e São José enfrenta Grêmio Prudente
Nesta quarta feira, 25 de janeiro o futebol estará agitado no Vale do Paraíba.
Pela série A2 do campeonato paulista o EC Taubaté jogará no Joaquinzão em jogo válido pela 4ª rodada da primeira fase.
O Burrão vai receber o Rio Claro que até agora em 3 jogos realizados não ganhou nenhum e nem marcou um golzinho sequer. Já o Taubaté vai bem até agora neste início de campeonato. Ganhou em casa do Lemense por 3 a 0 e empatou fora contra o XV em Piracicaba e Monte Azul em Monte Azul Paulista por 1 a 1 nas duas partidas.
Hoje é dia de vencer.
Pela série A3 o São José EC jogará no Martins Pereira diante do Grêmio Prudente.
Este será o segundo jogo da Águia na competição. Na estreia o time empatou em Matão com a Matonense em 1 a 1.
O Prudente vem animado. O time é o atual campeão da bezinha de 2021 e ganhou de maneira invicta o campeonato. Foram 22 jogos sem derrota. E neste ano começou vencendo na A3. Fez 3 a 0 na Votuporanguense em casa na primeira rodada.
Bom jogo para se acompanhar. E com torcida pela vitória da Águia
© 2019. Futebol do Vale por Antonio Carmo.