Dos chamados grandes do futebol brasileiro, o maior jejum é do Internacional que foi campeão pela última vez no longínquo ano de 1979
Com o fim de mais uma edição do Campeonato Brasileiro, chegou a hora de relembrar o tempo de “fila” de cada clube que foi campeão no passado e relembrar há quanto tempo alguns deles não comemoram a conquista. Alguns dos principais gigantes do futebol do país, como Botafogo, Internacional e Bahia, não levantam a taça há mais de 25 anos.
Quem não está nada preocupado com isso é o Palmeiras! O clube conquistou, no último dia 06 de dezembro, o seu 12º título do Brasileirão. O time comandado por Abel Ferreira teve uma arrancada heroica na reta final do torneio e tirou 13 pontos de vantagem do antigo líder, Botafogo. Dentre os 16 times que possuem títulos reconhecidos pela CBF em nível de Campeonato Brasileiro, o Verdão é o único que pode se orgulhar de não estar na seca!
Confira a lista dos jejuns:
Atlético-MG (3 títulos)
Última edição do Brasileirão conquistada pelo clube: 2021
Quanto tempo na fila? 2 anos
Flamengo (7 títulos)
Última edição do Brasileirão conquistada pelo clube: 2020
Quanto tempo na fila? 3 anos
Corinthians (7 títulos)
Última edição do Brasileirão conquistada pelo clube: 2017
Quanto tempo na fila? 6 anos
Cruzeiro (4 títulos)
Última edição do Brasileirão conquistada pelo clube: 2014
Quanto tempo na fila? 9 anos
Fluminense (4 títulos)
Última edição do Brasileirão conquistada pelo clube: 2012
Quanto tempo na fila? 11 anos
São Paulo (6 títulos)
Última edição do Brasileirão conquistada pelo clube: 2008
Quanto tempo na fila? 15 anos
Santos (8 títulos)
Última edição do Brasileirão conquistada pelo clube: 2004
Quanto tempo na fila? 19 anos
Athletico Paranaense (1 título)
Última edição do Brasileirão conquistada pelo clube: 2001
Quanto tempo na fila? 22 anos
Vasco (4 títulos)
Última edição do Brasileirão conquistada pelo clube: 2000
Quanto tempo na fila? 23 anos
Grêmio (2 títulos)
Última edição do Brasileirão conquistada pelo clube: 1996
Quanto tempo na fila? 27 anos
Botafogo (2 títulos)
Última edição do Brasileirão conquistada pelo clube: 1995
Quanto tempo na fila? 28 anos
Bahia (1 título)
Última edição do Brasileirão conquistada pelo clube: 1988
Quanto tempo na fila? 35 anos
Sport (1 título)
Última edição do Brasileirão conquistada pelo clube: 1987
Quanto tempo na fila? 36 anos
Coritiba (1 título)
Última edição do Brasileirão conquistada pelo clube: 1985
Quanto tempo na fila? 38 anos
Internacional (3 títulos)
Última edição do Brasileirão conquistada pelo clube: 1979
Quanto tempo na fila? 44 anos
Guarani (1 título)
Última edição do Brasileirão conquistada pelo clube: 1978
Quanto tempo na fila? 45 anos
texto do site da Federação Paulista de Futebol
O destaque negativo foi a queda do Santos FC para segunda divisão do campeonato brasileiro
O Palmeiras conquistou o Brasileirão pela 12ª vez nesta quarta-feira (6) depois de empatar contra o Cruzeiro em Belo Horizonte e coroou o desempenho dos clubes paulistas nas principais competições nacionais e internacionais de 2023.
Além da conquista do Brasileirão, o Verdão também levou o troféu da Supercopa do Brasil no começo do ano contra o Flamengo. O torneio é disputado pelos campeões da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro.
Outra campanha coroada com troféu foi a do São Paulo na Copa do Brasil. O Tricolor conquistou o título de forma inédita em 2023 depois de vencer Palmeiras nas quartas de final, Corinthians na semifinal e encerrar a caminhada vitoriosa contra o Flamengo em pleno Morumbi.
Os clubes paulistas também marcaram presença nas fases finais das competições internacionais disputadas. Na Copa Sul-Americana, o Corinthians foi um dos quatro melhores times do torneio, chegando até a semifinal da competição. O Palmeiras também chegou até a fase final de um torneio internacional, alcançando a semifinal da elite continental, a Copa Libertadores.
Outro destaque importante do futebol paulista foi o acesso da Ferroviária à Série C do Campeonato Brasileiro. A Locomotiva mostrou força depois do rebaixamento no Paulistão Sicredi e foi vice-campeã da Série D. O clube de Araraquara jogará a terceira divisão nacional pela quarta vez em sua história em 2024.
2023 foi um grande ano para o futebol paulista, com o maior número de clubes nas Séries A e B em mais de 10 anos, com 11 times do estado. Ao todo foram cinco representantes na divisão de elite: Bragantino, Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo. A Série B contou com seis times paulistas: Botafogo de Ribeirão Preto, Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino e Ponte Preta.
O término do emocionante Campeonato Brasileiro de 2023 consagrou o resiliente Palmeiras com o 12º título do clube na maior competição nacional do país. A conquista da equipe comandada por Abel Ferreira dá continuidade a uma história iniciada pelo time que tinha nomes como Djalma Santos e Julinho Botelho, passa por conquistas de César Maluco, Ademir da Guia, Edmundo e Evair, até chegar aos tempos atuais, onde despontam meninos como Gabriel Jesus e Endrick em torno do ídolo e atacante Dudu, símbolo da reviravolta na história recente do clube.
Na primeira conquista, a Taça Brasil de 1960, após eliminar o Fluminense na semifinal, duas vitórias por 3 a 1 e 8 a 2 sobre o Fortaleza garantiram a taça ao time comandado por Oswaldo Brandão e que em quatro jogos venceu três e empatou outro, marcando 12 gols e sofrendo três. Humberto e Romeiro, com três gols cada, foram os artilheiros do time na competição.
Na penúltima Taça Brasil da história, em 1967, o campeão paulista entrou direto na semifinal da competição nacional para enfrentar o Grêmio. Após derrota na ida e vitória no jogo de volta, no desempate vitória palmeirense por 2 a 1, que colocou o time de Mário Travaglini na decisão diante do Náutico. O expediente se inverteu: vitória palmeirense na ida e derrota na volta. O desempate aconteceu no Maracanã e, com gols de César Maluco e Ademir da Guia, os alviverdes venceram por 2×0 na conquista do segundo título nacional. Em seis jogos foram quatro vitórias e dois empates, 12 gols marcados e sete sofridos. Com quatro gols, César Maluco foi o artilheiro palmeirense na conquista.
No mesmo ano, no primeiro Torneio Roberto Gomes Pedrosa da história, o terceiro título chegou em uma competição com formato diferente. Os 15 times da disputa foram separados em dois grupos na primeira fase. Líder do Grupo B, o Palmeiras de Aymoré Moreira enfrentou Internacional, Grêmio e o arquirrival Corinthians no quadrangular final em que liderou invicto com três vitórias e três empates para ser campeão. Em 20 jogos, foram 10 vitórias, oito empates e duas derrotas, com 39 gols marcados e 26 sofridos. César Maluco marcou 15 vezes e foi o artilheiro do time e da competição, ao lado de Ademar Pantera, do Flamengo.
Dois anos mais tarde, na chamada Taça de Prata -agora com 17 equipes-, o Palmeiras voltou a liderar o Grupo B, mas, desta vez, além do arquirrival Corinthians, enfrentaria o Botafogo-RJ e o Cruzeiro no quadrangular final disputado em turno único. Após empates com paulistas e mineiros, a vitória por 3 a 1 sobre os cariocas garantiu a quarta conquista palmeirense. O time comandado por Rubens Minelli fez 19 jogos e conseguiu 10 vitórias, três empates e seis derrotas, marcou 28 vezes e sofreu 21 gols. Com 13 gols, César Maluco foi mais uma vez o artilheiro do Palmeiras na competição.
O quinto título chegou no Campeonato Nacional de Clubes de 1972, novamente sob o comando de Oswaldo Brandão. Líder da primeira fase que tinha 26 clubes, o alviverde também liderou o Grupo 2 na segunda fase, à frente do São Paulo, América-RJ e Coritiba. Na semifinal, com melhor campanha, eliminou o Internacional após empate por 1 a 1 e ficou com o título após empatar sem gols com o Botafogo-RJ. Ao todo foram 30 jogos com 16 vitórias, 10 empates e quatro derrotas; 46 gols marcados e 19 sofridos. Leivinha marcou 15 vezes e foi o artilheiro palmeirense na conquista.
Embalado e ainda sob o comando de Oswaldo Brandão, a Academia de Futebol palmeirense conquistou o sexto título já em 1973. Desta vez com 40 times, o Campeonato Nacional de Clubes viu o time de Palestra Itália novamente liderar as duas primeiras fases -a segunda em grupo de dez- e se classificar ao quadrangular final com a melhor campanha. Contra São Paulo, Cruzeiro e Internacional, liderou a última fase com cinco pontos para ser hexacampeão brasileiro. Foram 40 jogos com 25 vitórias, 12 empates e apenas três derrotas; 52 gols feitos e 13 sofridos. Leivinha, com 20 gols, foi novamente o artilheiro do Palmeiras.
Duas décadas se passaram até um novo título nacional palmeirense. No celebrado ano de 1993, quando encerrou o jejum ao conquistar o Campeonato Paulista, o Palmeiras de Vanderlei Luxemburgo foi além, ao ficar com a taça do Campeonato Brasileiro. Os 32 times da disputa foram divididos em quatro grupos de onde avançavam os dois melhores para os quadrangulares semifinais. Líder de seus grupos na primeira e segunda fases -quando superou São Paulo, Guarani e Remo-, os palmeirenses derrotaram o Vitória-BA na decisão para ficar com a sétima taça da história. Foram 22 jogos com 16 vitórias, quatro empates e duas derrotas com 40 gols marcados e 17 sofridos. Edmundo fez 11 gols e foi o artilheiro alviverde.
Vivendo um novo período de conquistas, o time da Era Parmalat comemorou o oitavo título brasileiro já no ano seguinte, em 1994, com a base mantida e ainda comandado por Vanderlei Luxemburgo. Desta vez com 24 times, o Campeonato Brasileiro teve as duas primeiras fases em grupos, com os alviverdes liderando suas chaves em ambas as ocasiões. Nas quartas de final, o adversário foi o Bahia, eliminado após duas derrotas por 2 a 1; na semifinal foi a vez de o Guarani perder duas vezes, mas por 3 a 1 e 2 a 1; enquanto na decisão, diante do arquirrival Corinthians, vitória palmeirense por 3 a 1 na ida e empate por 1 a 1 garantiram o octacampeonato brasileiro. No total, foram 31 jogos com 20 vitórias, seis empates e cinco derrotas; 58 gols marcados e 30 sofridos. Evair e Rivaldo, com 14 gols cada, foram os artilheiros da equipe na conquista.
Passaram-se 22 anos até uma nova conquista palmeirense, a primeira do clube na chamada Era dos Pontos Corridos. Com Cuca no comando técnico e o ídolo Dudu -símbolo da nova fase palmeirense após ganhar a disputa com rivais por sua contratação- em campo, a conquista de 2016 aconteceu com uma rodada de antecipação, diante da Chapecoense, no Allianz Parque, em gol marcado pelo lateral-direito Fabiano, de breve passagem pela equipe. Ao final dos 38 jogos disputados, foram 80 pontos com 24 vitórias, oito empates, seis derrotas, 62 gols marcados e 32 sofridos. Maior revelação do clube até então, Gabriel Jesus marcou 12 gols e foi o artilheiro palmeirense em sua nona conquista de Campeonato Brasileiro.
A décima taça viria dois anos depois, na edição de 2018, mas agora sob o comando do ídolo Luiz Felipe Scolari, em seu primeiro título Brasileiro com o clube. Novamente campeão na 37ª rodada -desta vez após vitória sob o Vasco, em São Januário, com gol do extrovertido atacante Deyverson-, o Palmeiras atingiu de novo os 80 pontos com 23 vitórias, 11 empates e quatro derrotas tendo marcado 64 gols e sofrido 26. O atacante Willian, com dez gols, foi o artilheiro palmeirense no deca campeonato brasileiro.
Undeca ou hendeca campeão? Com ambos os termos corretos, o Palmeiras já sob o comando de Abel Ferreira ficou com a 11ª taça do Campeonato Brasileiro em 2022. Desta vez com muito mais antecedência: após vencer o Fortaleza por 4 a 0 no Allianz Parque, ainda na 35ª rodada da competição. Com 23 vitórias, 12 empates e três derrotas, atingiu os 81 pontos ao marcar 66 vezes e sofrer 27 gols. Rony, com 12 gols, foi o artilheiro palmeirense em sua penúltima conquista.
Para ser dodeca (ou duodeca) campeão, o Palmeiras precisou ser, acima de tudo, resiliente. Com o Botafogo liderando a maior parte do Campeonato Brasileiro de 2023 e chegando a abrir 14 pontos de frente, o time ainda comandado por Abel Ferreira chegou à liderança somente na 34ª rodada e, embalada, disputou o jogo derradeiro da competição podendo até perder diante do Cruzeiro, em Belo Horizonte, para ficar com o título, desde que o Atlético Mineiro não revertesse uma desvantagem de sete gols no saldo. Desta maneira, o 12º título chegou com um empate diante dos mineiros e 70 pontos com 20 vitórias, 10 empates e 8 derrotas. Outra importante revelação palmeirense, Endrick foi o artilheiro da campanha com 11 gols.
Jogo entre Taubaté e São José será realizado na 10ª rodada no estádio Joaquinzão
Com a divulgação da tabela completa da primeira fase do campeonato paulista de A2 do ano que vem, finalmente os torcedores do Burro e da Águia já sabem quando será o encontro entre os 2 rivais.
A partida valendo pela 10ª rodada da fase inicial será disputada no estádio Joaquinzão em Taubaté numa quarta feira dia 21 de fevereiro.
Ainda não se sabe se a Polícia Militar vai determinar presença de torcida única para esse clássico. A decisão só deverá ocorrer mesmo ano que vem.
A última vez que houve o clássico do Vale por um campeonato paulista foi em 2015, na série A3.
O jogo também disputado no Joaquinzão e terminou empatado em 1 a 1. Naquele ano o Taubaté foi o campeão da divisão e subiu para A2, onde está desde 2016.
Já o São José nem se classificou entre os 8 finalistas permanecendo na mesma divisão. Depois houve a queda em 2016 para segunda divisão. Em 2020 a Águia foi campeã da bezinha e neste ano de 2023 conquistou o acesso para voltar a série A2 como vice-campeão da A3.
O campeonato de 2024 começará na quarta-feira dia 17 de janeiro. Na primeira rodada, o Taubaté receberá o XV de Piracicaba no Joaquinzão e o São José o Noroeste de Bauru no Martins Pereira.
Em 1966, depois de dois acessos consecutivos, o time jogou pela vez primeira o principal campeonato de acesso do futebol paulista
Ainda como EC São José, o Formigão do Vale, o São José disputou no ano de 1966 seu primeiro campeonato paulista da atual A2. O nome era diferente, mas o objetivo o mesmo de agora: subir para principal divisão do futebol bandeirante.
O clube vinha de dois acessos seguidos nos anos anteriores. Em 1964 foi campeão da quarta divisão e em 1965 ganhou o campeonato da terceira divisão.
O campeonato contou com participação de 24 times que foram divididos na primeira fase em dois grupos com 12 times cada, classificando para segunda fase os quatro melhores colocados de cada chave.
O São José ficou na chave Paulo Machado de Carvalho e teve como adversários as seguintes equipes:
XV de Piracicaba, Ferroviária de Botucatu, Ponte Preta de Campinas, Paulista de Jundiaí, Nacional da Capital, Esportiva de Guará, Estrada Ferro Sorocabana de Sorocaba, Irmãos Romano de São Bernardo do Campo, Taubaté, XV de Jaú e Jabaquara de Santos.
Após 22 jogos (2 turnos completos) a atual Águia do Vale não conseguiu se classificar para sequência do torneio, pois ficou em sexto lugar com 20 pontos conquistados. É bom lembrar que na época a vitória valia 2 pontos e não 3 como passou a ser adotada em 1995.
A campanha foi de 8 vitórias 4 empates e 12 derrotas. O time marcou 27 gols e sofreu 31.
A estreia do São José na história da A2 ocorreu dia 8 de maio de 1966.
O time enfrentou o Irmãos Romano em São Bernardo do campo e foi derrotado pr 1 a 0.
A primeira escalação da história do São José na A2 foi esta: Sérgio Valentim, Carlinhos, Alemão e Ajato; Adhemar Alves e Teodoro; Bolacha, Leônidas, Zé Luiz Pantera, Valdir e Bicudo. Técnico: Diede Lameiro
Deste time, Sérgio Valentim brilhou No São Paulo FC entre 1970 e 1974, sendo inclusive convocado para seleção brasileira em 1972; Teodoro foi destaque na Ponte Preta e no São Paulo entre 1969 e 1978 e Zé Luiz Pantera foi um dos grandes artilheiros da Ferroviária de Araraquara por vários anos.
A grande campeã foi a Ferroviária de Araraquara que na final derrotou o XV de Piracicaba e subiu para primeira divisão do futebol de São Paulo em 1967.
Evento pioneiro na história do clube ocorreu dia 14 de novembro passado
texto original do site www.jogando juntos.com.br do jornalista Valtencir Vicente
O Grupo Oscar promoveu um encontro no último dia 14 para um balanço do seu primeiro ano como Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do São José Esporte Clube e também apresentar os planos para as próximas temporadas, como uma marca internacional nos uniformes. Superficialmente, um investimento de quatro milhões rendeu dois acessos e o apoio da torcida enchendo o estádio nas principais partidas.
No final de 2022, ao virar SAF do São José, o Grupo Oscar já sabia que o começo seria de investimentos necessários e desafios em duas competições para que o time pudesse ter um calendário anual, também com competição no segundo semestre.
A campanha no Paulista da Série A-3 terminou com o time finalista e subindo para a Série A-2. Depois, na Copa Paulista, mais uma final e vaga no Campeonato Brasileiro da Série D. A vitória na disputa pela concessão do estádio municipal Martins Pereira, por 25 anos, também foi uma grande conquista.
Principais responsáveis pelo Grupo Oscar, o empresário Oscar Constantino e o filho e diretor geral Bruno Cazarine fizeram uma apresentação das mais interessantes, com números e metas ambicionadas para as próximas temporadas.
Valores
No primeiro ano de São José, a SAF teve uma despesa de R$ 6.778.504,44. Vieram de: salários e prêmios (51%), alojamento e infraestrutura (16%), jogos fora e treinos (6%), jogos em casa (7%) e outras (19%).
As receitas totalizaram R$ 2.728.997,27, provenientes de: patrocínio (29%), bilheteria (43%), sócios-torcedores (4%), cotas da Federação Paulista de Futebol (16%) e venda de jogadores (7%).
Consequentemente, o prejuízo foi de pouco mais de R$ 4 milhões. No entanto, é bem provável que vários concorrentes também tenham fechado no vermelho e sem os acessos que os joseenses alcançaram, junto com o Capivariano, no Paulista da Série A-3 e a Portuguesa Santista, que da Copa Paulista optou pela Copa do Brasil ao Brasileiro da Série D.
Dívidas
Ao adquirir 90% do São José e os 10% restantes permanecendo com o clube, o Grupo Oscar também assumiu o compromisso de quitar as dívidas encontradas. Nos 10 anos de contrato, a SAF precisa acertar 60% nos seis primeiros para ter mais quatro para os 40% complementares.
No quadro exibido: dívida = R$ 17,8 milhões; valor pago = R$ 370 mil e dívida atual = R$ 17,5 milhões.
Objetivos
Para 2024, o Grupo Oscar estampou três metas: chegar entre os oito melhores do Paulista da Série A-2 (do mata-mata das quartas de final), subir no Campeonato Brasileiro da Série D para a Série C e alcançar o total de 5.000 sócios-torcedores.
Para 2025, outras três metas: acesso no Paulista da Série A-2 para a Série A-1, permanência na Série C do Brasileiro e voltar a Copa São Paulo de Futebol Júnior com avanço até a terceira fase, o segundo mata-mata.
Posteriormente, para 2026: permanência na Série A-1 do Paulista, permanência na Série C do Brasileiro e aumento no quadro de sócios-torcedores para 15 mil.
Estrutura
O Grupo Oscar também apresentou o projeto do Centro de Treinamentos que terá oito campos e um hotel para alojamento dos atletas. Um pequeno de gramado sintético já vem sendo usado para treinos físicos. Mais adiante, uma inauguração será anunciada.
Antes de assumir o São José, Oscar Constatino já representava a marca Diadora no Brasil. Agora, depois de um ano de contrato com a RT Sports, anunciou que a empresa italiana será a fornecedora de materiais esportivos do time joseense, como em alguns clubes da Europa.
Neste ano, o sucesso do São José que proporcionou dois acessos também provocou um aumento considerável na de camisas do time aos torcedores. Saltou de de 800, em 2022, para 8 mil.
Vitória do Corinthians por 10 a 1 sobre o Tiradentes em 1983 é a maior até hoje
Time da foto acima: Leão, Sócrates, Casagrande, Eduardo, Biro-Biro e Zenon; Mauro, Alfinete, Paulinho, Juninho e Vladimir
Mas não foi exatamente este time que jogou na histórica goleada. Leão, Eduardo e Juninho não jogaram.
Muitos torcedores e cronistas usam apenas os jogos do Brasileirão de pontos corridos para determinar as maiores goleadas.
Mas como o campeonato brasileiro de futebol foi unificado pela CBF em 2010, é justo ver todos as goleadas aplicadas desde 1959.
Então a derrota do Santos por 7 a 1 (a segunda do time por esse placar na história do campeonato), fica entre as maiores, mas existem goleadas registradas na história do campeonato
Confira abaixo as 10 maiores goleadas registradas na história geral do campeonato brasileiro.
Portuguesa Santista foi a campeã e escolheu jogar a Copa do Brasil no ano que vem
O São José perdeu o título da Copa Paulista para Portuguesa Santista, mas o seu maior objetivo foi alcançado.
O clube queria a vaga na Série D do campeonato brasileiro de 2024 e isso aconteceu porque a Portuguesa escolheu (tinha este direito como campeã) a vaga na Copa do Brasil da próxima temporada.
Nas finais da Copa, a Santista ganhou o primeiro jogo em Santos por 1 a 0 e garantiu o título empatando em São José dos Campos por 2 a 2.
A Águia do Vale chegou nas finais dos 2 campeonatos que disputou este ano. Ficou com o vice nas duas ocasiões, Paulista da A3 e Copa do Brasil, mas conquistou seus objetivos traçados.
Subir para a A2 e jogar o Brasileiro. Um belo ano sem dúvidas para o futebol joseense.
Agora é esperar a volta aos trabalhos marcada para o dia 06 de novembro próximo para ver como será montado o elenco que vai começar jogando a A2 já em janeiro.
Muitos jogadores do atual elenco vão embora e outros chegarão.
O torcedor está otimista e confiante para 2024 com este novo momento vivido pelo time.
Nesta temporada de 2023, vários jogos no Martins Pereira receberam grandes públicos. Na grande final quase 12 mil torcedores foram prestigiar o time.
A cidade voltou a respirar o futebol da Águia.
Torneio começou a ser disputado em 1999. Paulista de Jundiaí é maior vencedor com 3 títulos
São José e Portuguesa Santista estão disputando o título da Copa Paulista deste ano de 2023.
Nenhuma das equipes havia chegado em uma final do torneio até agora. Portanto, teremos um campeão inédito neste ano.
O vencedor terá o direito de escolher entra a Série D ou a Copa do Brasil de 2024. São José já se manifestou informando que quer a Série D.
Confira abaixo todas as finais desde 1999. Em 2000 o torneio não foi disputado.
1999 – Paulista x Ituano – 2×1 em Itu e 0x0 em Jundiaí
2001 – Bandeirante x União Barbarense – 2×0 em Birigui e 0x1 em Santa Bárbara
2002 – São Bento x Jaboticabal – 2 a 2 em Jaboticabal e 0x0 em Sorocaba (melhor campanha)
2003 – Santo André x Ituano – 0x1 em Itu e 4×1 em Santo André
2004 – Santos x Guarani – 3×3 em Campinas e 0x0 em Santos (melhor campanha)
2005 – Noroeste x Rio Claro – 3×2 em Bauru e 4×2 em Rio Claro
2006 – Ferroviária x Bragantino – 1×0 em Araraquara e 1×1 em Bragança Paulista
2007 – Juventus x Linense – 2×1 em Lins e 2×3 em São Paulo (melhor campanha)
2008 – Atlético Sorocaba x XV de Piracicaba – 1×1 em Sorocaba e 2×3 em Piracicaba
2009 – Votoraty x Paulista – 1×2 em Jundiaí e 5×1 em Votorantim
2010 – Paulista x Red Bull Brasil – 1×1 em Campinas (M. Lucareli) e 1×1 em Jundiaí (melhor campanha)
2011 – Paulista x Comercial – 2×0 em Jundiaí e 1×2 em Rib. Preto (Estádio Santa Cruz)
2012 – Noroeste x Audax – 2×1 em Bauru e 1×0 em SP – Estádio Nicolau Alayon
2013 – São Bernardo FC x Audax – 1×1 em SP – Rua Javari e 0x0 em São Bernardo
2014 – Santo André x Botafogo – 1×1 em São Caetano do Sul e 1×0 em Ribeirão Preto
2015 – Linense x Ituano – 2×2 em Lins e 0x0 em Itu (1×4 nos pênaltis)
2016 – XV de Piracicaba x Ferroviária – 2×0 em Piracicaba e 1×3 em Araraquara – (4×2 nos pênaltis)
2017 – Ferroviária x Internacional – 0x0 em Limeira e 2×2 em Araraquara – (7×6 nos pênaltis)
2018 – Votuporanguense x Ferroviária – 1×1 em Votuporanga e 1×1 em Araraquara (5×3 nos pênaltis)
2019 – São Caetano x XV de Piracicaba – 3×2 em Piracicaba e 1×1 em São Caetano
2020 – Portuguesa de Desportos x Marília – 2×1 em Marília e 3×2 no Canindé
2021 – São Bernardo FC x Botafogo – 0x2 em Rib. Preto e 2×0 Em São Bernardo (5×4 nos pênaltis)
2022 – XV de Piracicaba x Marília – 3×1 em Piracicaba e 3×2 em Marília
Os campeões aparecem sempre a esquerda nos jogos.
Mais Títulos:
Paulista (3)
XV de Piracicaba, Ferroviária, Santo André, Noroeste e São Bernardo FC (2)
Bandeirante, São Bento, Santos, Atlético Sorocaba, Votoraty, Juventus, Linense, Votuporanguense, São Caetano e Portuguesa de Desportos (1)
Torcedor da Águia do Vale marcou presença na semifinal em casa
Na vitória contra o Grêmio Prudente, o São José entrou na lista dos 20 maiores públicos da Copa Paulista desde 2007, quando a Federação Paulista de Futebol (FPF) passou a divulgar os boletins financeiros de cada partida do torneio.
No último sábado (30), o São José garantiu a classificação para a final da Copa Paulista diante de 9249 torcedores no Estádio Martins Pereira. Esse é o maior público da atual edição do torneio e o 12° nos últimos 16 anos.
Confira os 20 maiores públicos da Copa Paulista desde 2007
1º) Ferroviária 2×1 Ituano em 2009 – 20 mil torcedores – Inauguração da nova Fonte Luminosa
2º) XV de Piracicaba 2×3 Atlético Sorocaba em 2018 – 18 mil torcedores no Barão de Serra Negra
3º) XV de Piracicaba 2×3 São Caetano em 2019 – 13.577 torcedores no Barão de Serra Negra
4º) XV de Piracicaba 3×1 Marília em 2022 – 13.470 torcedores no Barão de Serra Negra
5º) Ferroviária 1×1 Votuporanguense em 2018 – 12.224 na Arena da Fonte
6º) Ituano 0x0 Linense em 2015 – 11.878 no Novelli Júnior
7º) Ferroviária 2×2 Inter de Limeira em 2017 – 11.635 torcedores na Arena da Fonte
8º) Xv de Piracicaba 2×0 Ferroviária em 2016 – 11.094 torcedores no Barão de Serra Negra
9º) Ituano 4×1 União Barbarense em 2015 – 10.598 torcedores no Novelli Júnior
10º) XV de Piracicaba 1×0 Mirassol em 2019 – 10.270 torcedores no Barão de Serra Negra
11º) Ferroviária 3×1 VX de Piracicaba em 2016 – 10.100 torcedores na Arena da Fonte
12º) SÃO JOSÉ 2X0 Grêmio Prudente em 2023 – 9.249 torcedores no Martins Pereira
13º) Botafogo 0x1 Santo André em 2014 – 8.263 torcedores no Estádio Santa Cruz
14º) Penapolense 2×1 Linense em 2015 – 8.210 torcedores no Tenente Carriço
15º) Linense 2×2 Ituano em 2015 – 8.030 torcedores no Gilbertão
16º) Linense 1×0 Penapolense em 2015 – 8.013 torcedores no Gilbertão
17º) Paulista 2×1 Red Bull em 2010 – 8.000 torcedores no Jayme Cintra
18º) XV de Piracicaba 2×1 Inter de Limeira em 2017 -7.499 torcedores no Barão de Serra Negra
19º) XV de Piracicaba 1×0 São Caetano em 2022 – 7.405 torcedores no Barão de Serra Negra
20º) Paulista 2×1 Votoraty em 2009 – 7.208 torcedores no Jayme Cintra
Portanto, o XV de Piracicaba é o clube com mais participações nessa “disputa” com 7 públicos entre os 20 maiores.
© 2019. Futebol do Vale por Antonio Carmo.