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Mais 100 novos professores celebram formatura na EFE
A Prefeitura de São José dos Campos segue investindo na capacitação dos educadores da rede municipal por meio da EFE (Escola de Formação do Educador), reafirmando o compromisso com a qualidade da educação.
Na quarta-feira (26), o Cefe (Centro de Formação do Educador) recebeu mais 100 professores recém-efetivados para a cerimônia solene de conclusão da formação preparatória para o exercício da docência. Os profissionais das turmas 12 e 13 passaram meses em estudo e experiências práticas na EFE.
Marcado por momentos emocionantes, o evento contou com a presença de familiares, convidados e profissionais da equipe técnica.
Vocação para ensinar
Ser professor é educar, cuidar e transformar vidas. Para Bruna Caldas, essa vocação sempre esteve presente. “A pedagogia foi uma escolha natural. Desde o ensino fundamental, eu já sabia que queria ser professora e continuar na escola. Quando comecei a atuar, tive a certeza de que era isso que eu queria para minha vida.”

Bruna (ao centro) iniciou a formação no dia 2 de janeiro | Foto: Claudio Vieira/PMSJC
Aos 23 anos, Bruna se prepara para atuar na educação infantil e reconhece a importância da Escola de Formação nesse processo. “A EFE foi essencial para minha adaptação à rede municipal. Antes, eu não conhecia nada. E aqui, aprendemos sobre os projetos, o currículo próprio da rede e as práticas pedagógicas, o que será fundamental quando eu estiver em sala de aula.”
O apoio da família também desempenha um papel essencial nessa trajetória. “A Bruna sempre gostou de estudar e ficou muito feliz ao ver a preocupação da Prefeitura em preparar bem os professores antes de colocá-los em sala de aula”, disse Fabiana Caldas Guedes, mãe da nova professora. “Acompanhamos as atividades e ficamos impressionados com o material pedagógico utilizado.”
Orador da turma
O professor de inglês Roger Almeida Ferraz foi escolhido como orador da turma 12. No discurso, ele destacou a importância da capacitação oferecida pela EFE. “Essa foi uma oportunidade única. Tivemos diversas experiências de aprendizado que contribuirão para aprimorar nossa prática docente.”
Além dos aspectos técnicos, Roger ressaltou a importância da humanização no ambiente escolar. “O aluno é um ser humano multifacetado. É essencial valorizar não apenas seu desempenho cognitivo, mas também seus aspectos emocionais, psicológicos, sociais e culturais.”

Roger está animado para atuar na rede municipal | Foto: Claudio Vieira/PMSJC
Superação e conquistas
Fernanda Campos Ribeiro, representante da turma 13, iniciou os estudos na EFE no primeiro dia útil de 2025. Ela relembrou os desafios enfrentados até a formatura, destacando momentos de estudo, a ansiedade pelo resultado e o aprendizado adquirido.
“Para alguns, foram anos de tentativas. Para outros, a oportunidade de mudar de vida e seguir novos rumos. Para muitos, a tão esperada estabilidade e segurança. E para alguns, a ficha ainda nem caiu – eu me incluo nesse grupo.”

Fernanda recebeu homenagem de colegas e formadores | Foto: Claudio Vieira/PMSJC
Vem pra EFE!
A Escola de Formação do Educador da Prefeitura de São José oferece espaços para a realização de projetos que visam qualificar, capacitar e aperfeiçoar todos os professores da rede municipal, gestores escolares e demais profissionais da educação.
Os recém-contratados pela Prefeitura passam por período dedicado exclusivo à formação pedagógica, podendo chegar a três meses, com atividades práticas em laboratórios inovadores, residência pedagógica e capacitações para uso de tecnologias educacionais.
Os educadores e especialistas que já atuam nas escolas e na Secretaria de Educação e Cidadania também poderão contar com o local para formações e especializações para funções superiores e práticas pedagógicas inovadoras.
GALERIA DE FOTOS
Ariane Caldas
Secretaria de Educação e Cidadania
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Clássico do Vale chega ao jogo 71! Confira os números dos duelos entre Águia e Burro na história
Times vão se enfrentar pela primeira vez na história em uma fase eliminatória de campeonato.
Texto do jornalista Celso Gomes publicado na redes sociais do São José EC
São José e Taubaté farão no próximo sábado (15) o jogo de número 71 da história do futebol profissional. O Clássico do Vale virou livro em 2012, obra dos historiadores Alberto Simões (já falecido) e Moacir dos Santos que eternizaram o jogo que mexe com as torcidas das duas cidades.
A partida de sábado abre a melhor de dois jogos válidos pelas quartas de final do Paulistão A2 Sicredi 2025. E com base nos dados do livro e nas pesquisas dos últimos jogos entre os dois times, por competições organizadas pela Federação Paulista de Futebol (FPF), a Águia do Vale é quem está na frente no saldo de vitórias, 23 a 21. O Clássico ainda registra 26 empates e 130 gols marcados.
E o duelo entre Águia e Burro é tão acirrado que no confronto de gols marcados os dois times estão empatados com 65 gols. Os principais artilheiros deste clássico são: Diango (5 gols com a camisa taubateana) e Bolacha e Tata (4 gols pelo time joseense).
A expectativa é de casa cheia para os dois jogos, tanto no Martins Pereira quanto no Joaquinzão, os torcedores já estão se mobilizando para comprar seus ingressos antecipadamente e garantir presença nos clássico, contudo, é impossível nos tempos atuais que a torcida supere os maiores públicos já registrados neste clássico.
Em 18 de novembro de 1979, o estádio Joaquim de Morais Filho registrou a presença de 23 mil torcedores no empate sem gols pela Segunda Divisão do Campeonato Paulista. Já o maior público em São José dos Campos foi anotado no dia 9 de setembro de 1979, durante a primeira fase da mesma competição (atual série A2), com 17.367 pagantes no empate sem gols das duas equipes.
Confira os detalhes da história dos Clássicos do Vale:
70 jogos
130 gols
23 vitórias do São José
21 vitórias do Taubaté
26 empates
65 gols marcados pelo SÃO JOSÉ
65 gols marcados pelo TAUBATÉ
Confira a lista dos Clássicos ao longo da história
01/05/1964 – São José 1 x 1 Taubaté (Amistoso)
21/06/1964 – São José 0 x 2 Taubaté (Amistoso)
22/11/1965 – São José 0 x 1 Taubaté (Amistoso)
25/03/1965 – Taubaté 3 x 0 São José (Copa do Vale)
26/05/1965 – São José 0 x 3 Taubaté (Copa do Vale)
20/11/1965 – São José 2 x 2 Taubaté (Amistoso)
24/11/1965 – Taubaté 1 x 1 São José (Amistoso)
19/03/1966 – São José 1 x 0 Taubaté (Torneio Rui Dória)
03/07/1966 – São José 1 x 1 Taubaté (Série A2)
21/08/1966 – Taubaté 1 x 2 São José (Série A2)
15/02/1967 – Taubaté 4 x 3 São José (Torneio do Vale)
19/03/1967 – São José 3 x 0 Taubaté (Torneio do Vale)
09/07/1967 – Taubaté 2 x 1 São José (Série A2)
15/10/1967 – São José 1 x 1 Taubaté (Série A2)
13/07/1975 – Taubaté 1 x 1 São José (Amistoso)
13.03.1976 – Taubaté 1 x 1 São José (Amistoso)
25.07.1976 – São José 1 x 0 Taubaté (Série A2)
17/10/1976 – Taubaté 0 x 1 São José (Série A2)
08/05/1977 – Taubaté 0 x 1 São José (Série A2)
10/07/1977 – São José 1 x 0 Taubaté (Série A2)
23/04/1978 – Taubaté 0 x 0 São José (Série A2)
25/06/1978 – São José 0 x 0 Taubaté (Série A2)
23/07/1978 – Taubaté 1 x 0 São José (Série A2)
27/08/1978 – São José 0 x 0 Taubaté (Série A2)
18/03/1979 – São José 1 x 1 Taubaté (Amistoso)
25/03/1979 – Taubaté 0 x 1 São José (Amistoso)
11/07/1979 – Taubaté 0 x 2 São José (Série A2)
09/09/1979 – São José 0 x 0 Taubaté (Série A2)
23/09/1979 – São José 0 x 0 Taubaté (Troféu Imprensa)
18/11/1979 – Taubaté 0 x 0 São José (Série A2)
29/11/1979 – São José 1 x 2 Taubaté (Série A2)
01/02/1981 – São José 2 x 0 Taubaté (Série A1 – Taça de Bronze)
18/02/1981 – Taubaté 2 x 0 São José (Série A1 – Taça de Bronze)
11/03/1981 – São José 0 x 0 Taubaté (Série A1 – Torneio Nabi Abi Chedid)
28/03/1981 – Taubaté 0 x 1 São José (Série A1 – Torneio Nabi Abi Chedid)
05/07/1981 – São José 3 x 4 Taubaté (Série A1)
18/10/1981 – Taubaté 0 x 1 São José (Série A1)
05/09/1982 – São José 0 x 1 Taubaté (Série A1)
07/11/1982 – Taubaté 1 x 0 São José (Série A1)
20/03/1983 – Taubaté 1 x 2 São José (Copa Vale)
01/05/1983 – São José 1 x 1 Taubaté (Copa Vale)
10/07/1983 – São José 1 x 0 Taubaté (Série A1)
09/10/1983 – Taubaté 0 x 0 São José (Série A1)
01/02/1984 – Taubaté 0 x 0 São José (Copa CBF)
11/02/1984 – São José 0 x 0 Taubaté (Copa CBF)
06/02/1985 – Taubaté 1 x 2 São José (Copa São Paulo)
16/02/1985 – São José 1 x 1 Taubaté (Copa São Paulo)
14/07/1985 – Taubaté 1 x 0 São José (Série A2)
13/10/1985 – São José 1 x 2 Taubaté (Série A2)
23/03/1986 – São José 0 x 0 Taubaté (Copa Vale)
17/08/1986 – São José 1 x 0 Taubaté (Série A2)
05/10/1986 – Taubaté 2 x 0 São José (Série A2)
17/05/1987 – Taubaté 0 x 1 São José (Série A2)
05/07/1987 – São José 0 x 1 Taubaté (Série A2)
31/05/1989 – São José 2 x 0 Taubaté (Amistoso)
06/03/1991 – São José 0 x 0 Taubaté (Amistoso)
24/01/1996 – Taubaté 0 x 2 São José (Copa Vale)
03/10/1999 – Taubaté 3 x 2 São José (Copa Estado)
24/10/1999 – São José 1 x 3 Taubaté (Copa Estado)
15/02/2004 – São José 1 x 0 Taubaté (Série A2)
20/03/2004 – Taubaté 4 x 1 São José (Série A2)
04/02/2007 – Taubaté 2 x 2 São José (Série A2)
04/08/2011 – Taubaté 1 x 0 São José (Copa Paulista)
14/09/2011 – São José 2 x 1 Taubaté (Copa Paulista)
15/01/2012 – Taubaté 2 x 2 São José (Copa Verão – Amistoso)
30/07/2014 – Taubaté 1 x 2 São José (Copa Paulista)
03/09/2014 – São José 0 x 0 Taubaté (Copa Paulista)
22/02/2015 – Taubaté 1 x 1 São José (Série A3)
21/02/2024 – Taubaté 0 x 0 São José (Série A2)
19/01/2025 – São José 3 x 0 Taubaté (Série A2)
DEFINIDOS OS 8 TIMES CLASSIFICADOS PARA SEGUNDA FASE DA A2de
Agora começa a fase de mata-mata. Clássico do vale entre Taubaté e São José será atração.
A primeira fase do Paulistão A2 Sicredi chegou ao fim neste sábado (8), com os oito jogos da 15ª e última rodada. Taubaté, São José, Ferroviária e Santo André venceram e avançaram às quartas de final, se juntando a Primavera, Capivariano, XV de Piracicaba e Ituano, que já tinham garantido suas vagas. Por outro lado, Portuguesa Santista e Rio Claro foram rebaixados, enquanto o São Bento se livrou.
O Taubaté dependia apenas de um empate para avançar e, mesmo jogando fora de casa, ganhou do XV de Piracicaba por 3 a 1, terminando em quarto lugar com 23 pontos. O adversário, que já estava garantido, caiu para sétimo com 22.
Nas quartas, o Taubaté fará o clássico com o São José, que ficou em quinto lugar, com 22 pontos, após superar o Oeste por 1 a 0 em casa. Já o Oeste, que iniciou dentro do G8, foi eliminado, em décimo, com 20 pontos.
A Ferroviária também se classificou, em sexto com 22 pontos, pois venceu o Grêmio Prudente por 3 a 1, em casa. O adversário caiu para o nono lugar, com 20, e foi eliminado. O Santo André foi o time que ficou com a última vaga aberta, em oitavo com 21 pontos, ao vencer o Linense por 3 a 1 no confronto direto.
O G8 terminou liderado pelo Primavera, com 28 pontos, após empate sem gols com o Juventus. Depois, aparecem Capivariano e Ituano, ambos com 25. Eles se enfrentaram nesta última rodada, com vitória do time de Itu por 3 a 0.
No duelo decisivo para a permanência, o São Bento fez o dever de casa e venceu o Rio Claro por 3 a 0. Com isso, se livrou do rebaixamento, pois a Portuguesa Santista empatou sem gols com o Votuporanguense em Santos. São Bento e Portuguesa Santista ficaram com 13 pontos, mas o time de Sorocaba teve uma vitória a mais (3 a 2), rebaixando o adversário junto com o Rio Claro, 16º com 12.
Nas quartas de final, o primeiro colocado encara o oitavo, o segundo pega o sétimo e assim por diante. Os duelos serão feitos em dois jogos e, em caso de empate no placar agregado, a decisão vai para os pênaltis. Os times com melhores campanhas decidem os mandos dos jogos. Apenas os dois finalistas garantem o acesso ao Paulistão Sicredi, que ocuparão as vagas de Água Santa e Inter de Limeira
Veja os duelos das quartas de final:
Primavera x Santo André
Capivariano x XV de Piracicaba
Ituano x Ferroviária
Taubaté x São José
Os jogos estão programados para os dias 15/16 e 19 de março próximos.
SÃO JOSÉ LIDERA MÉDIA DE PÚBLICO NO CAMPEONATO DA A2
Time tem também o maior público em um jogo da divisão e participou dos jogos de segundo e terceiro colocados no ranking
Passadas 12 das 15 rodadas da primeira fase do campeonato paulista de futebol da série A2, o São José lidera a média de público no torneio.
Confira números abaixo:
1º São José – média de 3.271 – Público total 19.623 – 6 jogos
2º Grêmio Prudente – média de 2.237 – Público total: 13.421 – 6 jogos
3º XV de Piracicaba – média de 2.044 – Público total: 14.309 – 7 jogos
4º Primavera – média de 1.551 – Público total: 9.307 – 6 jogos
5º Juventus – média de 1.451 – Público total: 8.527 – 6 jogos
6º Votuporanguense – média de 1.570 – Público total: 7.017 – 6 jogos
7º Taubaté – média de 1.084 – Público total: 6.501 – 6 jogos
8º Linense – média de 1.064 – Público total: 5.322 – 5 jogos
9º Ituano – média de 933 – Público total: 5.598 – 6 jogos
10º São Bento – média de 875 – Público total: 5,252 – 6 jogos
11º Portuguesa Santista – média de 874 – Público total: 5.876 – 7 jogos
12º Ferroviária – média de 839 – Publico total: 5.876 – 7 jogos
13º Capivariano – média de 623 – Público total: 3.7356 – 6 jogos
14º Santo André – média de 516 – Público total: 3.097 – 6 jogos
15º Rio Claro – média de 255 – Público total: 1.274 – 5 jogos
16º Oeste – média de 253 – Público total: 1.520 – 6 jogos
São José 3×0 Taubaté -8.674 pagantes
Juventus 2×0 São José – 3.273 pagantes
Grêmio Prudente 2×0 São José – 3.088 pagantes
Inter de Limeira é rebaixada sem vencer no Paulistão. Em 2025 voltará a jogar a Série 2
Leão foi o terceiro time desde 2017 a ser rebaixado sem vencer um só jogo no campeonato. Água Santa de Diadema foi o outro time rebaixado neste ano.
A derrota em casa por 3 a 0 para o Santos, no último domingo, sacramentou o rebaixamento da Inter de Limeira no Paulistão com um dado que chama a atenção. Lanterna na classificação geral, com sete pontos, o Leão terminou a campanha sem uma vitória sequer em 12 rodadas.
É apenas a terceira vez no atual formato que um time fecha a participação em jejum. Novorizontino, em 2022, e São Caetano, em 2021, foram as outras equipes que não conseguiram ganhar de 2017 para cá e também “lideram” o ranking de piores campanhas no período, com apenas três pontos somados.
Veja abaixo o desempenho dos times rebaixados desde 2017:
- Audax (9 pontos, com duas vitórias)
- São Bernardo (10 pontos, com 3 vitórias)
- Santo André (8 pontos, com uma vitória)
- Linense (10 pontos, com 2 vitórias)
- São Bento (7 pontos, com 1 vitória)
- São Caetano (8 pontos, com 1 vitória)
- Oeste (10 pontos, com 3 vitórias)
- Água Santa (11 pontos, com 2 vitórias)
- São Caetano (3 pontos, com 0 vitórias)
- São Bento (9 pontos, com 1 vitória)
- Novorizontino (3 pontos, com 0 vitórias)
- Ponte Preta (9 pontos, com 2 vitórias)
- Ferroviária (9 pontos, com duas vitórias)
- São Bento (10 pontos, com 2 vitórias)
- Ituano (6 pontos, com 1 vitória)
- Santo André (8 pontos, com 1 vitória)
- Inter de Limeira (7 pontos, com 0 vitórias)
- Água Santa (7 pontos, com 1 vitória)
Primeiro clube do interior a ser campeão paulista, em 1986, a Inter de Limeira tinha ficado de 2005 a 2019 fora da elite estadual. O retorno foi em 2020, chegando às quartas de final em 2021 e também 2024.
Desta vez, o clube passou o campeonato inteiro na zona de rebaixamento – caem os dois últimos entre os 16 participantes. Começou o Paulista com o técnico Felipe Conceição e foi comandado por Márcio Fernandes nos quatro jogos finais (derrotas para Palmeiras e Santos e empates com Velo Clube e Água Santa).
CLUBES QUE DIFICILMENTE VOLTARÃO A JOGAR A COPA DO BRASIL
Competição com 92 times começa dia 18 de fevereiro. Veja a lista de alguns clubes que já jogaram o torneio mas estão em baixa ou já despareceram
Se tem uma competição na qual sempre há clubes novos para o grande público conhecer, esta é a Copa do Brasil, que chega à sua 36ª edição este ano e que começa nesta terça-feira (18). Com representantes de todo o país, ela realiza uma democrática festa entre equipes de poderio financeiro e currículo pra lá de diversos.
Nessa história rica, há algumas camisas que passaram pela competição e certamente nunca mais o farão. São clubes que tiveram destinos cruéis para seus torcedores: fecharam suas portas, deixaram as disputas do futebol profissional ou se fundiram com outras equipes, criando times novos.
Conheça (ou relembre) um pouco da história de alguns desses clubes nas linhas abaixo.
Pinheiros-PR
(Edições disputadas: uma, em 1989)
O clube bem estruturado, dono de patrimônio farto e dois títulos estaduais na década de 80, disputou a primeira edição da competição eliminatória, em 1989, quando representou o estado ao lado do Coritiba. A participação foi curta: caiu na primeira fase, com derrotas para o Mixto, do Mato Grosso. Sua fusão com outro clube tradicional de Curitiba, o Colorado, faria com que ambos fossem extintos e nascesse, em dezembro do mesmo ano, o Paraná Clube, rebaixado no Paranaense deste ano.
(Edições disputadas: duas, em 2004 e 2006)
Não foi só o Santo André que surpreendeu o Brasil na edição 2004 da Copa do Brasil. Debutando na competição, com feras como Dauri (ex-Grêmio, artilheiro daquela edição) e Perdigão (ex-Inter), o 15 chegou às semifinais, quando caiu justamente diante do Ramalhão, que seria o campeão. Vice-campeã gaúcha em 2002, 2003 e 2005, a agremiação passou a sofrer com problemas financeiros em 2008 e, entre idas e vindas, acabou de vez com o departamento de futebol em 2015.
Barras-PI
(Edições disputadas: quatro, em 2007, 2008, 2009 e 2011)
A pequena Barras, que fica a 120 km de Teresina, teve seu representante na competição em quatro oportunidades, sem passar da primeira fase em todas elas. Campeão piauiense de 2008, o Barras Futebol Club teve um reforço ilustre em sua participação final, em 2011: Túlio Maravilha, que prometeu o “Gol Cajuína”, mas passou em branco na eliminação diante do ABC com um empate no jogo de ida (1 a 1) e uma derrota por 2 a 1 no duelo de volta, no Frasqueirão. Encontra-se inativo.
J.Malucelli
(Edições disputadas: quatro, em 2001, 2009, 2010 e 2014)
Um clube, três nomes. Nascido Malutrom, depois J.Malucelli. Em seguida, Corinthians Paranaense por três anos e depois novamente J. Malucelli. Nenhum outro participou da Copa do Brasil com três alcunhas diferentes. A melhor de suas quatro participações aconteceu em 2010, quando chegou às oitavas de final após eliminar o Ceará, que era da elite nacional à época. Famoso também pelo Ecoestádio Janguito Malucelli e suas arquibancadas fincadas na grama, o Jotinha fechou as portas em 2017
(Edições disputadas: uma, em 2009)
Fundado em 1998, o clube – que chegou a se chamar Americana após uma mudança de sede em 2010 e, seis anos antes, virou LTDA (empresa) – teve ascensão e queda relativamente rápidas, já que fechou as portas após a falência em 2017. Na Copa do Brasil, chegou em 2009, após ter sido semifinalista do Paulistão na temporada anterior. Passou pelo Caxias na fase inicial, mas caiu diante do Atlético-MG no duelo seguinte: perdeu por 2 a 0 em Belo Horizonte e apenas empatou em casa (2 a 2) na volta.
(Edições disputadas: sete, em 2013, 2015 a 2018, 2021 e 2022)
Fundado em 1972 e refundado em 2005, o Carcará do Sertão virou pedra no sapato do trio da capital especialmente na década de 2010 e obteve sua maior glória dez anos depois, ao se tornar o primeiro campeão pernambucano do interior. Entre 2013 e 2022, disputou sete vezes a Copa do Brasil. Obteve seu melhor resultado logo na primeira participação, quando parou apenas nas oitavas de final, diante do Internacional. Em 2024, o clube pediu licença devido a problemas financeiros e não há previsão de retorno às disputas.
(Edições disputadas: três, 1994, 1995 e 1997)
Filho de pequena Colina do Tocantins, de aproximadamente 35 mil habitantes, o Kaburé jogou a competição três vezes e, em duas delas, passou para a segunda fase. Na primeira vez, em 1994, eliminou o América-MG. No ano seguinte, após despachar o Maranhão, pegou o Flamengo e apanhou: sonoros 8 a 0 para o Rubro-Negro no jogo de volta. Pra piorar, em 1997, outra chinelada na Coruja, com o mesmo placar, desta vez diante da Portuguesa. O clube está inativo desde 2018.
(Edições disputadas: quatro, em 1994, 1996, 1998 e 1999)
Na Copa do Brasil de 1994, o então estreante Linhares Esporte Clube surpreendeu. De cara, passou pelo Fluminense. Em seguida, despachou São José-AP, Comercial-MS e foi até à semifinal, quando acabou eliminado pelo Ceará. Até hoje, essa é a melhor campanha de um time capixaba no torneio. Naquela competição, revelou o goleiro Hiran (ex-Guarani, Atlético-MG e Inter), que tinha 2 metros de altura e batia faltas. Quatro vezes campeão estadual na década de 90, fechou as portas em 2002.
PONTOS NECESSÁRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO E FUGA DO REBAIXAMENTO NA SÉRIE A2
Desde que a atual fórmula foi efetivada no campeonato em apenas um ano um time caiu com 15 pontos
Normalmente um time escapa do rebaixamento fazendo 14 pontos. A atual fórmula de disputa com 16clubes jogando a primeira fase em turno único e caindo os 2 últimos começou a ser disputada em 2018.
Somente no ano de 2019 o Nacional caiu fazendo 15 pontos. Em 2108 e de 2020 a 2024 todo time que somou 14 pontos escapou do rebaixamento.
Em relação ao número necessário de pontos para se classificar pelo menos em oitavo lugar, 22 pontos é o número básico e corte.
Mas em 2024 o Noroeste ganhou a vaga com 21; Em 2019 o Taubaté e em 2023 o Comercial entraram com apenas 19 pontos. Já em 2020 e 2022 os times classificados (Primavera e Juventus) fizeram os 22 pontos.
Em 2028 o regulamento foi diferente e apenas 4 clubes garantiram vaga para fase de mata-mata.
Confira os clubes de São Paulo que já mudaram de treinador em 2025
A Série A3 lidera a estatística, com metade das trocas de treinadores no estado até aqui.
texto divulgado pelo site futebolinterior.com.br
Encerrado o mês de janeiro, diversos clubes do futebol de São Paulo já viveram altos e baixos, momentos de crise e alguns deles já passaram por um encerramento de ciclo com o treinador que comandou a pré-temporada.
Durante as quatro divisões (Paulistão, Série A2, Série A3 e Série A4), que envolvem 64 clubes, 12 deles já passaram por mudanças na comissão técnica, mantendo o ritmo frenético de demissões
O Paulistão foi o primeiro torneio a dar o pontapé inicial, que aconteceu em 15 de janeiro. Desde então foram seis rodadas disputadas nos 20 dias. Apenas Água Santa e Noroeste trocaram o comando técnico.
Depois de seis rodadas, somou uma vitória, três empates e duas derrotas, Paulo Comelli não segue a frente do Norusca, tendo sua demissão anunciada nesta segunda-feira (03). Antes, terceira rodada, Marcelo Cabo não suportou a goleada por 5 a 0 do Mirassol
O Paulista A2 também deu a largada em 15 de janeiro, mas dois dos 16 clubes não seguem com o mesmo técnico da pré-temporada.
Enquanto a Portuguesa Santista demitiu João Vallim, o Rio Claro não deu sequência ao trabalho de André Gaspar. Na terça-feira (4), roberto Fonseca deixou o São Bento e foi para o Boavista do Rio de Janeiro.
A Série A3 é a divisão que mais sofreu mudanças na reta inicial. O torneio teve o pontapé inicial no dia 18 de janeiro, e desde então, em cinco rodadas, teve cinco treinadores deixando seus cargos. Três clubes inclusive já tem substitutos.
O Bandeirante optou pela troca de Roberval Davino, anunciando Mário Henrique. No Comercial, João Vallim assume o lugar de Renato Peixe, e Marcos Bazílio volta ao Sub-20 do EC São Bernardo para Sandro Sargentim assumir o elenco profissional.
Enquanto isso, o União São João demitiu Raphael Pereira, assim como o União Suzano não segue com Edmilson de Jesus, mas a dupla ainda não anunciou novos treinadores.
O Paulista A4 foi o último a iniciar. Com bola rolando desde 22 de janeiro, a divisão que ainda passa por sua quarta rodada já teve duas trocas de técnico.
No Jabaquara, Marcos Fabiano saiu e deu lugar a Marcos Bruno, enquanto o União Barbarense desligou Toninho Cobra para a chegada de Raphael Pereira.
DEZ TROCAS NO ESTADO DE SÃO PAULO
PAULISTÃO
Água Santa – Marcelo Cabo
Noroeste – Paulo Comelli
PAULISTA A2
Portuguesa Santista – João Vallim
Rio Claro – André Gaspar (Fahel Júnior)
PAULISTA A3
Bandeirante – Roberval Davino (Mário Henrique)
Comercial – Renato Peixe (João Vallim)
EC São Bernardo – Marcos Bazílio (Sandro Sargentim)
União São João – Raphael Pereira
União Suzano – Edmilson de Jesus
PAULISTA A4
Jabaquara – Marcos Fabiano (Marcos Bruno)
União Barbarense – Toninho Cobra (Raphael Pereira)
SÃO JOSÉ X TAUBATÉ TEM O MELHOR PÚBLICO DA SÉRIE A2 APÓS 3 RODADAS
Jogo no Martins Pereira dia 19 de janeiro levou mais de 8 mil torcedores ao estádio
Passadas 3 rodadas do campeonato paulista da Série A2 deste ano, o jogo São José x Taubaté teve o maior público presente.
Foram quase 9 mil pessoas presentes no Martins Pereira com maioria absoluta de torcedores Águia.
Confira o ranking dos 5 maiores públicos após 24 jogos realizados pelo paulistão da A2.
1 – São José 3×0 Taubaté dia 19 de janeiro – Público de 8.674 pessoas
2 – XV de Piracicaba 2×0 Linense dia 18 de janeiro- Público de 3.102 pessoas
3 – Grêmio Prudente 2×0 São José dia 15 de janeiro – Público de 3.088 pessoas
4 -Juventus 2×2 Rio Claro dia 19 de janeiro – Público de 2.533 pessoas
5 – Capivariano 1×1 XV de Piracicaba dia 22 de janeiro – Público de 1.660 torcedores
10 CURIOSIDADES INTERESSANTES SOBRE O CAMPEONATO PAULISTA
O Paulistão 2025 começou nesta semana e vai para a sua 136ª edição. Confira dez curiosidades sobre o Estadual que clama ser o maior do país…
- Luxemburgo é o técnico mais vitorioso da história do campeonato. O treinador de 72 anos foi nove vezes campeão paulista e é o recordista de títulos. Luxa conquistou a taça no comando de quatro clubes diferentes: Bragantino (1), Corinthians (1), Palmeiras (5) e Santos (2). Ele está sem clube e não disputa o Paulistão desde que foi campeão pela última vez, com o Alviverde, em 2020.
- Pelé é o maior artilheiro e foi goleador 11 vezes, sendo nove consecutivas… —entre 1957 e 1965. O Rei do Futebol marcou 466 gols em 18 edições que disputou, tendo balançado as redes em 255 das 410 partidas em que esteve em campo no Estadual.
- E também é o recordista de gols em uma mesma partida e edição. Pelé balançou a rede oito vezes na goleada do Santos por 11 a 0 sobre o Botafogo-SP, em 1964, e chegou a marcar 58 gols na edição de 1958. Ao todo, o ex-atacante marcou 37 hat-tricks no torneio.
- Último time que desbancou grandes está fora. Campeão em 2014, quando bateu o Santos na final, o Ituano disputa a série A2. Depois daquele ano, só um dos quatro mais tradicionais clubes do estado se sagraram campeões. A melhor campanha do time de Itu desde então foi a quarta colocação em 2023.
- Time 11 vezes campeão sumiu do mapa. O Club Athletico Paulistano dominou o torneio no início do século 20, durante a era amadora. Venceu o torneio pela primeira vez em 1905 e levou mais dez taças até o final dos anos 1920. No entanto, o time deixou de competir no futebol por discordâncias sobre o profissionalismo do esporte, e atualmente só funciona como clube social.
- Palmeiras busca quebrar tabu centenário. Desde a sua primeira edição, em 1902, o Paulistão só teve um tetracampeão: justamente o Paulistano, que levou o título consecutivamente entre 1916 e 1919. Atual tricampeão, o Palmeiras repetir o feito após mais de 100 anos e se tornar o primeiro tetra da era profissional.
- Edição de 2025 tem maioria “virgem”… Dos 16 participantes da elite paulista neste ano, nove nunca levantaram uma taça do torneio. São eles: Água Santa, Botafogo-SP, Guarani, Mirassol, Noroeste, Novorizontino, Ponte Preta, São Bernardo e Velo Clube.
- E um quase novato. O Velo Clube “estreia” no Paulistão após 45 anos. Até então, a única participação do time de Rio Claro na primeira divisão estadual havia sido em 1979, ano em que acabou rebaixado.
- O Paulistão não tem semifinais com os quatro grandes desde 2019. Aquela edição marcou a última vez que Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo chegaram juntos à penúltima fase. Desde então, pelo menos um deles ficou fora —em 2023, apenas o Palmeiras avançou à semi.
- Maior campeão vive jejum de cinco anos. Com 30 títulos estaduais no currículo, o Corinthians conquistou o torneio pela última vez em 2019. O clube do Parque São Jorge foi derrotado pelo arquirrival Palmeiras na decisão do ano seguinte, parou na semifinal em 2021 e 2022, e ficou fora da semi nas duas últimas edições.